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Arquivo Distrital de Évora
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ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 26v-27

Pedido de autorização de venda realizado entre os clérigos da igreja de São Pedro de Évora e Álvaro Rodrigues de Valadares, porteiro do cabido da Sé da cidade, e sua mulher Inês Rodrigues, que traziam emprazada, em três vidas, umas casas de morada com seu alpendre, localizadas na cidade, junto da praça da cidade – partem com casas que foram de Fernão de Évora, almoxarife; com casas que foram de Álvaro Fernandes, tesoureiro, e agora são da mulher e filhos de Fernão de Évora, almoxarife; com a praça; com quintal foreiro ao rei – por quinhentos reais e quatro galinhas, pagos pelo Natal. Os foreiros pedem autorização para venderem o domínio útil das casas a Álvaro Vaz e a sua mulher Catarina Martins, por dezoito mil reais brancos. Os clérigos autorizaram a transacção, estabelecendo-se novo emprazamento em três vidas pelo mesmo foro. Redactor: João de Beja, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro

ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 36-36v

Emprazamento, em três vidas, de uma courela de vinha da igreja de São Pedro de Évora, localizada no termo da cidade, no caminho de Arraiolos, no Louredo – confronta com vinha da viúva de João Afonso carpinteiro; com vinha que foi de Fernão Anes, caçador; com vinha que foi de Afonso Gonçalves, bacharel; com Panasqueira que foi de João Calça; com vinha de Luís Martins, cónego que foi da dita igreja – a Martinho Anes Gago, morador na cidade, e a sua mulher Inês Lourenço, por cinquenta reais brancos, pagos pelo São Martinho. Redactor: João Gonçalves, escudeiro, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro

ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 39-42

Testamento de Rodrigo do Airos, clérigo de missa e prior da igreja de São Paulo de Pavia. Disposições testamentárias: 1 – Sepultura na igreja de São Pedro de Évora juntamente com os seus pais; 2 – Que façam os ofícios, as ofertas, as ceras e as outras coisas necessárias no dia da sepultura e que estejam presentes todas as cruzes das igrejas e mosteiros e digam cada um uma missa cantada com seus ofícios e que lhe seja entregue a cada um deles cem reais e que acompanhem ao enterramento meia dúzia de tochas e sejam entregues quinhentos reais; 3 – Deixa as casas onde vive, que lhe foram deixadas por seus pais – confrontam com casas de Beatriz de Góis; com casas de Pedro Anes alfenado; com casas de Santa Clara – a Beatriz de Góis e a todos os seus herdeiros, com a condição de pagarem anualmente à igreja de São Pedro, em dia de São João Baptista, quinhentos reais brancos de tributo; 4 – Deixa à referida igreja quinhentos reais brancos para que seja canto, em cada um mês, um aniversário pela alma de meu pai, mãe e pela sua, convém a saber: vésperas, matinas e ladainhas com sua missa oficiada e cruz e água benta sobre minha sepultura; 5 – Que com os ditos quinhentos reais das casas deixadas a Beatriz Góis e com estes quinhentos deixados à igreja que cantem os aniversários acima referidos em cada um ano para sempre; 6 – Deixa a herdade, localizada no termo de Évora a Santa Maria de Beja, que herdou de seus pais, com um foro de seis alqueires de trigo de um moinho, um pedaço de terra que anda aforada por seis galinhas, a Pedro Boto, o moço, e a sua mulher Beatriz Mendes e a todos os seus herdeiros, com a condição de pagarem à igreja de São Pedro dois moios de trigo de tributo; 7 – Deixo à referida igreja duzentos reais brancos pelas casas que traz aforadas Pedro Anes, alfenado; 8 – Deixa à igreja trezentos reais e uma galinha de umas casas que traz aforadas Beatriz Eanes colaça, localizadas em Évora, na rua de Alconchel, abaixo do convento de Santa Clara; 9 – Deixa à igreja cento e cinquenta reais de umas casas que traz aforadas Martim Vaz, criado de Pedro Boto; 9 – Deixa a Estêvão Anes David e a sua mulher, Beatriz Rodrigues umas casas em que vivem – partem com adega que foi de Rodrigo Anes, marido de Leonor Eanes; com quintal de Francisco de Resende – com cargo de foro à igreja de Santo Antão de Évora; 10 – Deixa ao dito Estêvão Anes David e a sua mulher e herdeiros uma vinha, localizada no termo de Évora, além do Louredo; 11 – Deixa ao sobredito uma adega com sua loiça, localizada em frente às casas onde vive o testador, com sua loiça, com uma casa só pegada com a adega; 12 – Deixa ao Almirante e a dona Isabel de Sequeira, mulher que foi de Rui de Sousa, um quinhão em todos os ofícios, horas e sacrifícios que manda celebrar na igreja de São Pedra; 13 – Todo o móvel assim como ouro, prata e todas as outras coisas faz seu herdeiro Pedro do Airos, seu sobrinho; 14 – Deixa o foro de uma herdade, localizada em Montemuro, da qual pagam um moio de trigo ou mil e duzentos reais brancos, a Pedro de Airos, seu sobrinho, com a condição de em cada um ano mandar dizer doze missas rezadas; 15 – Deixa a João Vaz Pombinho, bacharel da Sé de Évora, um breviário que me fez João de Beja, o qual está já em seu poder; 16 – Nomeia como seu testamenteiro João Vaz Pombinho; 17 – Deixa duas vestimentas à igreja de Santo Antão de Évora; 18 – Deixa um cálice dourado à igreja de São Pedro e outro cálice branco à igreja de Santa Maria das Brotas; 19 – Deixa outra vestimenta à Igreja de Pavia. Redactor: Rodrigo Anes, escudeiro, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa do testador

ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 42-43

Perante o tabelião, Rodrigo do Airos, prior da igreja de São Paulo de Pavia, jazendo na cama enfermo, refere que já tinha feito o seu testamento e que deixara a Pedro Boto de Oliveira, o moço, e a sua mulher, Beatriz Mendes, uma herdade localizada a Santa Maria de Beja, com seis alqueires de trigo de foro e certas galinhas e mais seis galinhas de foro de um pedaço de terra, localizado dentro da dita herdade, com a condição de darem à igreja de São Pedro dois moios de trigo. Entendendo o testador que a herdade não era muito boa de pão e que o foro dos ditos dois moios era grande e vendo as boas obras que recebeu deles, estabelece que não paguem à igreja mais do que um moio e meio de trigo. Redactor: Rodrigo Anes, escudeiro, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa de Rodrigo do Airos

ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 50-50v

Pedido de autorização de venda realizado entre os clérigos da igreja de São Pedro de Évora e Francisco Dias, baleiro, e sua mulher, Inês Fernandes, moradores na cidade, que traziam aforada uma vinha da igreja, localizada no termo da cidade, na [ilegível] – confronta com vinha de Pedro Anes, serrador; e com vinha da igreja que traz Afonso Pires – por vinte e oito reais brancos, pagos pelo São Martinho. Os foreiros pedem autorização para venderem o domínio útil do imóvel a Pedro Anes, serrador, e a sua mulher, por novecentos reais brancos. Os clérigos autorizam a transacção estabelecendo-se novo aforamento pelo mesmo valor. Redactor: Diogo de Évora, escudeiro do rei, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro

ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 52-52v

Aforamento de uma panasqueira de vinha da igreja de São Pedro de Évora, localizada no termo da cidade, na Lagardona, que trazia Fernão Gonçalves, pedreiro – confronta com vinha de Fernão Vaz; com vinha da referida igreja, que traz Pedro Anes, serrador; com terra de Jorge da Silveira; e com azinhaga – a Afonso Pires Galhardo, tecelão, e a sua mulher, Isabel Martins, moradores na cidade, por quarenta reais brancos, pagos pelo São Martinho. Redactor: Diogo de Évora, escudeiro, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro

ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 53-53v

Encampação e aforamento realizada entre os clérigos da igreja de São Pedro de Évora e Martim de Aguiar, escudeiro, e sua mulher Catarina Rodrigues Madura, que traziam emprazada à igreja, em duas vidas, uma casa só pequena, localizada na cidade, na rua de São Vicente, ao muro quebrado – confronta com casas de Gonçalo de Sousa, fidalgo, foreiras à igreja de Santiago; e com quintal e casas do dito Gonçalo de Sousa – por vinte reais brancos. Os foreiros, alegando que a casa se encontrava muito danificada, solicitam aos clérigos que a recebessem por encampação. Os clérigos aceitaram a encampação e aforaram de seguida o imóvel ao dito Gonçalo de Sousa e a sua mulher Leonor Ribeira, com a condição de refazerem a casa e de pagarem do foro vinte e quatro reais brancos, pela véspera de Natal. Redactor: Diogo de Évora, escudeiro, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro

ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 59v-60

Aforamento de uma panasqueira com um pedaço de chão da igreja de São Pedro de Évora, localizada no termo da cidade, além do Peito da Galé – confronta com vinha de João Alvares, tecelão; com vinha de Nuno Lopes e com campo baldio – a Martim Anes Cabaço, e a sua mulher Inês Lourenço, moradores na cidade, com a condição de plantarem vinha e de pagarem de foro por cinquenta reais brancos e três galinhas pelo São Martinho. Redactor: Diogo Gonçalves, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro

ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 61-61v

Aforamento de um ferragial da igreja de São Pedro de Évora, localizado no termo da cidade, além da Torregela, entre os caminhos que vão para Viana e para as Alcáçovas – confronta com o caminho de Viana; com ferragial do dito João Fernandes; com outro ferragial da viúva de Filipe Casal; com ferragial de Fernando Anes Raposo; com caminho do Vale da Lapa e com o ferragial do Casqueiro – a João Fernandes, balandrão, e a sua mulher Catarina Alvares, moradores na cidade, por noventa reais brancos, pagos pela Páscoa. Redactor: Diogo de Évora, tabelião Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro

ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 62v-63

Pedido de autorização de venda realizado entre os clérigos da igreja de São Pedro de Évora e Álvaro Fernandes, bainheiro, e sua mulher Maria Gonçalves, moradores na cidade, que traziam emprazadas, em três vidas, uma vinha da igreja, localizada no termo da cidade, ao Peito da Galé, no caminho dos Arcos – confronta com vinha que foi de Afonso Gonçalves, bacharel; com campo baldio; e com o dito caminho – por cento e cinquenta reais, pagos em dia de São Martinho. O foreiro pede autorização para vender o domínio útil do imóvel a João Fernandes Gusmão, lavrador, e a sua mulher Catarina Afonso, moradores no termo da cidade, por mil e oitocentos reais brancos. Os clérigos autorizaram a transacção, estabelecendo-se emprazamento, em duas vidas, por cento e cinquenta reais brancos ou cinco reais de prata. Redactor: Duarte Serrão, escudeiro do rei, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro

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