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Conventos da Província de Santo António da Ordem dos Frades Menores, Brasil

  • PT/CPSABR
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  • 1659-[?]

Custódia dependente da Província de Santo António de Portugal (1585-1649), depois Custódia autónoma (1649-1659), abrangia todo o território brasileiro, à excepção, desde 1624, do Maranhão. Província desde 1659, compreendia todo o território entre o Estado do Maranhão e a capitania do Espírito Santo, exclusive.

Hospício do Oratório de Nossa Senhora das Necessidades de Lisboa

  • PT/HONSNL
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  • 1745-1833

Doado por D. João V aos Oratorianos em 1745, seria aberto apenas em 1750, após se haverem concluído as obras no palácio e a ampliação da ermida. Os Oratorianos estavam obrigados a manter o ensino de Doutrina Cristã, Gramática e Retórica, Teologia Moral e Filosofia, bem como a garantir a assistência espiritual e o culto na igreja anexa. Aí se manteriam até à sua mudança forçada para a casa do Espírito Santo, em 28 de Julho de 1833, por ocasião do desembarque em Lisboa e ocupação do Palácio por parte de D. Pedro IV.

Instituto de Piedade e Beneficência

  • PT/IPBVNT
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  • 1848-1979

Em 1848 o Pe. Luís António da Cruz deixou em testamento a fortuna que possuía para fins de caridade. Após a sua morte, no mesmo ano, foi criado o Instituto de Piedade e Beneficência cujo regulamento foi aprovado em 1852. Esta entidade era constituída por quatro valências principais: uma capela de missa quotidiana, uma escola, um hospício (local para tratamento ou hospedagem de pessoas doentes ou pobres, asilo) e um montepio que fornecia empréstimos de baixo valor aos pobres, que aí poderiam obter quantidades de dinheiro em condições mais favoráveis. O Instituto tinha, assim, como objectivos auxiliar os pobres, os doentes e as crianças. Prestava ajuda económica e serviços de saúde e de educação. Esta instituição teve ainda outro papel relevante na vila ao permitir o acesso à propriedade às classes mais baixas da sociedade. Tal verificou-se através da divisão em pequenas courelas de algumas das herdades que possuía: Montinho do Palanque (1881), Cega Gatos (1892), Famais (1920), Marmelos (1924). Em 1974, com a Revolução do 25 de Abril, o Ministério dos Assuntos Sociais propôs uma alteração dos estatutos e a alteração da denominação do Instituto de Piedade e Beneficência. Os administradores propuseram a designação de “Centro de Bem Estar Pe. Luís António da Cruz”, mas esta alteração nunca terá chegado a ser efectuada. O Instituto de Piedade e Beneficência foi extinto e integrado na Santa Casa da Misericórdia a 6 de Fevereiro de 1979 (Diário da República, nº 31, III Série).

Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição de Beja

  • PT/MNSCB
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  • 1459-1892

Mosteiro fundado por iniciativa do infante D. Fernando, irmão de D. Afonso V, e de sua mulher D. Beatriz, primeiros duques de Beja e pais de D. Manuel, junto ao Palácio dos Infantes, no centro da cidade, a partir de um recolhimento de terceiras seculares (mantelatas) ou, segundo Frei Manuel de São Caetano Damásio, de um grupo de emparedadas (1459). A licença para a sua instituição é dada por dois breves de Pio II, de 1459. Em 1463, já as terceiras tinham feito profissão na Ordem de Santa Clara e, em 1469, encontrava-se praticamente concluído o mostei- ro, que recebia a invocação de Nossa Senhora da Conceição de Maria Santíssima e a regra urbanista, como está patente na bula de 21 de Dezembro desse ano, dada pelo papa Paulo II. A infanta D. Beatriz iniciaria, simultaneamente, o processo para tentar vincular a comunidade à direcção dos franciscanos observantes. Mas, em 1473, os observantes franciscanos recusam esta proposta. Só em 1482 aceitam este encargo, recebendo da duquesa de Beja o compromisso de edificar um oratório para os frades, que incluiria a igreja e outras dependências. Apenas em 1489, como resultado de uma intervenção pontifícia, começam os observantes a habitar o oratório de Santo António de Beja, dando orientação e assistência espiritual às clarissas. É a primeira comunidade a passar à observância, mas não chega a adoptar a Primeira Regra de Santa Clara, como tinha sido propósito dos fundadores. Em 1461 e 1483-4 recebem, respectivamente, o oratório de Santa Vitória e a igreja de Belas, na diocese de Lisboa. O apoio da duquesa de Beja leva a que em 1505, apesar da direcção observante, o convento se tenha tornado em panteão da família ducal. Em 1533, passam à obediência da Província dos Algarves. Extinto em 1892, por morte da última religiosa.

Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição de Marvila (Lisboa)

  • PT/MNSCM
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  • 1660-1872

Mosteiro fundado na antiga Quinta de Marvila, pertencente à Mitra Pontifical, por intervenção do arcediago Fernão Cabral que, em 16de Junho de 1655, comprou a propriedade e a entregou à madre Brígidade Santo António, abadessa do Mocambo, para aí se instalar com uma nova comunidade. Tal aconteceria a 18 de Março de 1660, sendo a comunidade apoiada por vários clérigos, entre os quais se incluía o referido arcediago, juntamente com outros clérigos: os padres Pantaleão Rodrigues Pacheco, António Faria da Silva e o agostinho Pe. Fr. Antónioda Conceição. O mosteiro só ficaria definitivamente concluído em 1680, prolongando-se ainda as obras da igreja até pouco depois de 1691. Foi extinto por decreto de 11 de Abril de 1872, sendo estabelecida uma pensãopara as duas religiosas ainda sobreviventes, que então residiam no Convento de Santa Clara, em Santarém.

Mosteiro de Nossa Senhora da Esperança de Beja

  • PT/MNSEB
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  • 1541-1897

Mosteiro fundado em 1541, sob a invocação de Nossa Senhora da Esperança, em terras doadas por D. Leonor Colaça. Com origem num anterior beatério já existente pelo menos desde 1512, a primeira comunidade foi formada por monjas vindas de Castela. Mosteiro extinto em 1892, por morte da última religiosa e demolido cerca de 1897.

Mosteiro de Nossa Senhora da Rosa da Caparica

  • PT/MNSRC
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  • Século XIV-1813

Mosteiro com origem em eremitério fundado possivelmente ainda no século XIV ou nos primeiros anos da centúria seguinte, no lugar dito da Barriga, no termo de Almada, também conhecido por Cela Nova.O lugar foi reformado, no início do séc. XV, por Mendo Seabra († 1442),com a ajuda dos reis João I e Duarte e do Infante D. João, mestre da Ordem de Santiago, e sujeito à Serra de Ossa. A este mosteiro seriam anexados, em 1645, os bens da casa que a Ordem detinha em Junqueira (termo de Sines), entretanto extinta. Este mosteiro seria suprimido pordecisão da Ordem cerca de 1813, sendo as respectivas rendas anexadas ao Convento do Santíssimo Sacramento de Lisboa.

Mosteiro de Santa Catarina de Sena de Évora

  • PT/MSCSE
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  • [século XIV-século XV]-1882

Mosteiro com origem em comunidades de mulheres “da pobre vida” ou beatérios instalados da Rua de Santa Marta, na cidade de Évora, entre os finais do século XIV e a primeira metade do século XV. Tendo possivelmente agrupado distintos grupos, dadas as referências a um “oratório de Guiomar da Silveira” ou às “pobres de Maria da Fonseca”, o facto é que, em 1490, já encontramos este grupo de Sta. Marta identificado como comunidade de terceiras dominicanas e, cerca de 1516, como mosteiro dominicano de pleno direito. Contudo, só em 1547 transitariam para o mosteiro de Santa Catarina de Sena, construído a expensas de D. Francisco de Portugal, Conde do Vimioso, que o cederia após ver aprovada a passagem do panteão familiar para a recém-construída igreja do convento da Graça. Cenóbio extinto em 1882, com a morte da última religiosa, e demolido em 1900.

Mosteiro de Santa Clara de Évora

  • PT/MSCEV
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  • 1458-1903

Mosteiro fundado em 1458, pelo bispo de Évora, D. Vasco Perdigão, para oitenta freiras, embora a licença para a sua construçãotenha sido dada, anteriormente, em 1390. A 12 de Fevereiro de 1395, o rei D. João I chega mesmo a consignar-lhe os resíduos de Évoramonte (que acabam por ser aplicados ao mosteiro de Santa Clara de Portalegre). A Ordem toma posse dele em 1459 e a comunidade instala-se no Paço dos Falcões, comprados por D. Vasco para o efeito, em 1464, de acordo com a bula Lisquae, de Pio II, de 5 de Abril de 1463. É, então, beneficiado com avultadas doações deste bispo e do seu sucessor, D. Jorge da Costa, bem como da realeza. Serve de refúgio à princesa D. Joana, filha de Henrique IV de Castela e noiva de D. Afonso V. Recebe, em 1513, parte dos bens que pertenciam ao convento de São Francisco de Évora quando este se reformou na regular observância. Passa da claustra à observância em 1535. Nele se recolhem duas religiosas, soror Leonor da Silveira e soror Constança Barrosa, quando é demolido o edifício chamado do "Salvador Velho", em 1558, por ordem do Cardeal D. Henrique, para a erecção dos edifícios da Universidade. Extinto em 1903, com a morte da última religiosa.

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