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Mosteiro de Santa Clara de Lisboa

  • PT/MSCL
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  • 1288-1888

Mosteiro fundado por iniciativa de D. Inês Fernandes, asturiana, viúva do mercador genovês D. Vivaldo de Pandulfo, e de Maria Martins,Maria Domingues e Clara Eanes. Tendo recebido, a 4 de Agosto de 1288, breve de autorização do papa Nicolau IV para a sua construção, quatro anos depois já o edifício albergava algumas religiosas, a quem D. Inês fez doação dos seus bens, ficando a viver junto ao convento. Começou a ser erigido no lugar do actual Largo da Trindade, perto do convento franciscano, mas a construção foi pouco depois transferida para o Campo de Santa Clara, junto a São Vicente de Fora. A 1 de Fevereiro de 1292, o convento é entregue pela fundadora às primeiras clarissas, na presença do provincial dos franciscanos e de outros membros da Ordem. As obras da igreja foram iniciadas a 7 de Setembro de 1294, sendo bispo de Lisboa D. João Martins de Soalhães. O mosteiro de freiras urbanistas, por influência espanhola, passa à observância em 1503, sendo sujeito à obediência do Vigário Provincial da Observância. Em 1551, o mosteiro tinha cem freiras e uma confraria. Bastante danificado pelo terramoto de 1755, tendo a igreja conventual ficado completamente arruinada, o mosteiro foi abandonado pela comunidade, que transitou para o seu congénere da Esperança, onde permaneceria até à extinção deste, ocorrida em 1888.

Mosteiro de Santa Mónica de Évora

  • PT/MSME
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  • 1508-1881

Mosteiro com origem numa comunidade de “beatas” ou de mulheres «da pobre vida», instalada, desde o século XV, junto à igreja de S. Mamede que, cerca de 1508, se converte numa comunidade monástica sujeita à Regra de Santo Agostinho, sob o título de Santa Mónica, acompanhando a fundação, na mesma cidade, da comunidade masculina de Santa Maria da Graça, amplamente apoiada pelos monarcas e pelo prelado eborense. Contudo, a nova comunidade, devido a incidentes ocorridos em 1541 durante o provincialato de Fr. André Torneiro, acabaria por ser colocada sob a jurisdição do prelado eborense e definitivamente sujeita à clausura em 1564. Também conhecido por mosteiro do Menino Jesus, devido à devoção a uma imagem outrora existente na capela conventual, seria extinto em 1881, com o falecimento da última prioresa, D. Ana Rita do Carmo. O abandono e o estado de ruína subsequentes conduziriam à sua definitiva demolição já nos princípios do século XX.

Mosteiro de São Bento de Cástris

  • PT/MSBCE
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  • 1278-1890

Com origem num grupo de emparedadas que, ainda antes de 1275, se havia instalado junto às muralhas da cidade de Évora, liderado por Domingas Soeira. Este grupo veria, três anos depois, ser aceite pelo Capítulo Geral da Ordem a sua pretensão de adesão aos costumes cistercienses, sujeitando-se ainda à visitação regular do abade de Alcobaça, mosteiro no qual se filiava, e à sua supervisão sobre a eleição das respectivas abadessas. A comunidade manter-se-ia inicialmente modesta, com uma lenta estruturação da vida comunitária e a paulatina construção da igreja, dedicada em 1328, e das dependências conventuais, alvo de novas campanhas de obras e significativos investimentos artísticos já na época moderna. O mosteiro seria suprimido em 1890, com a morte da última religiosa.

Mosteiro de São Marcos de Coimbra

  • PT/MSMCB
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  • 1451-1834

Fundado em 1451, no lugar da ermida de S. Marcos (Coimbra),teve na sua origem uma capela instituída por testamento de João Gomes da Silva, em 1441, que D. Beatriz de Meneses, viúva de Aires Gomes da Silva, filho do instituidor, confiaria aos Jerónimos, juntamente com o lugar de S. Marcos, em 1451. Com base nos bens doados, as obras do futuro mosteiro iniciar-se-iam logo em 1453, sob direcção de mestre Gil de Sousa. Na sua edificação, participariam outros conceituados artistas, como Diogo de Castilho, Nicolau Chanterene e João de Ruão, com sucessivas campanhas de obras que se estenderiam até ao século XVIII. Extinto em 1834, o complexo conventual seria alvo de um violento incêndio em 1860, do qual pouco mais restou além da igreja e do dormitório.

Mosteiro de São Paulo de Borba

  • PT/MSPB
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  • 1407-1834

Mosteiro com origem em eremitério fundado em 1407 por Gonçalo Neto, em local chamado Cabeça do Bravo ou Montes Claros,no termo de Borba. Ligada desde o seu início à Serra de Ossa, a casa manter-se-ia na Ordem, sendo reconstruída em 1564 ou 1574. Extinta em 1834.

Colégio de Nossa Senhora da Soledade de Borba

  • PT/CNSSB
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  • 1703-[século XIX]

Colégio construído a expensas da herança de João Gomes Pinto,chantre da Sé de Coimbra († 1703), com estudo de Teologia para os frades da Ordem e de Teologia Moral aberto a externos.

Mosteiro do Santíssimo Sacramento e Luz de Montemor-o-Novo

  • PT/MSSL
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  • 1578-1878

O beatério tem origem numa irmandade instituída por piedosos habitantes de Montemor, na ermida de Nossa Senhora da Paz, em 1578. Seis anos depois, obtendo um novo terreno, no rossio das Portas do Sol, doado pela câmara e confirmado por provisão régia de Filipe II de 6 de Agosto de 1582, dá-se início à construção do templo e anexos, os quais são inaugurados no dia 10 de Julho de 1585. As diligências da irmã Catarina do Nascimento junto da corte régia promovem a ampliação do edifício. Em 1749, obtém-se licença para a fundação do recolhimento religioso, ficando as beatas sujeitas à administração da Misericórdia até 1780, data em que, por diploma de 11 de Junho, se ligam à obediência ao Ordinário, cumprindo os estatutos aprovados pelo Santíssimo Sacramento do Louriçal. A irmandade de Nossa Senhora da Luz, que possuía avultados bens, governa o “reformatório” até Abril de 1878, ano em que, com a morte da última regente, Inês Clara do Sacramento, o Estado toma posse do edifício.

Ordem de Avis

  • PT/OA
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  • [antes de 1176]- [?]

Ordem com origem numa confraria de cavaleiros sedeada em Évora que, em 1176, surgem já referidos como professos de S. Bento, postos sob a direcção de um mestre e aptos a render serviços militares à Coroa. Esta estará intimamente associada ao processo da sua conversão gradual numa ordem militar, cabendo ao monarca a escolha do seu primeiro mestre, Gonçalo Viegas de Lanhoso. Filiados na Ordem de Calatrava desde 1187, os freires de Évora acabariam por deslocar o seu centro para a vila de Avis, doada à milícia pelo rei Afonso II em 1211 e para onde fariam transitar o seu convento em 1223. Tal como outras ordens militares, acabaria por se autonomizar da sua congénere castelhana no segundo quartel do século XV, a par da sua crescente ligação à Coroa. Confiada a administração do seu mestrado aos infantes de Avis desde 1434, acabariam por se unir à Coroa em 1541.

Mosteiro do Bom Jesus de Viana do Alentejo

  • PT/MBJVNT
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  • 1548-1902

Mosteiro com origem em beatério fundado por D. Brites Dias Rodovalho junto à Rua do Poço Novo em 1548, autorizado por licença do arcebispo de Évora, o Cardeal Infante D. Henrique, a 1 de Fevereiro de 1550. Em 1553, depois de obter licença do prelado de Belém para a sua comunidade seguir o instituto dos Jerónimos, D. Beatriz solicitou a Roma autorização para a nova fundação. No mesmo ano se dariam as primeiras profissões monásticas e se iniciariam as obras do novo mosteiro,situado fora da vila, no Rossio, junto às hortas da Fonte Coberta, concluídas possivelmente ainda no século XVI. Único mosteiro de monjas jerónimas no território português, regia-se pelas Constituições de S. Jerónimo de Lupiana, na sujeição ao prelado eborense. Foi extinto em 1902, com a morte da última religiosa.

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