Associação dos Amigos de Ferreira de Castro
- Pessoa coletiva
Associação dos Amigos de Ferreira de Castro
Associação de Socorros Mútuos Fraternidade e União de Viana do Alentejo
Associação de Socorros Mútuos “Caixa de Socorros Fernando de Sousa” de Viana do Alentejo
Associação de Protecção e Amparo de Nossa Senhora das Dores de Portalegre
Associação de Classe dos Trabalhadores Vianenses
Associação de Caridade de Viana do Alentejo
O médico António José de Sousa, natural de Lisboa, mas que veio exercer medicina para Viana em 1843, criou, com o empenho da mulher, Maria José de Sousa, o Asilo Provisório da Infância Desvalida em 1859. Era destinado a recolher e alimentar crianças pobres com idades entre um ano e meio e quatro anos, durante os períodos em que as suas mães estivessem a trabalhar e acolhia também crianças órfãs. Foi uma das primeiras creches estabelecidas em Portugal, uma vez que a primeira surgiu no Porto em 1851. O funcionamento do asilo foi consolidado com a constituição da Associação de Caridade, em 1866, dirigida por Maria José de Sousa e, após a morte desta, pela filha, Francisca Deodata de Sousa. Estas entidades estavam sedeadas no espaço do antigo convento de São Francisco e neste mesmo espaço passou a funcionar, a partir da década de quarenta do século XX, o Centro de Assistência Infantil Imaculado Coração de Maria, dirigido pelas Irmãs Escravas da Santíssima Eucaristia e da Mãe de Deus. Este centro possuiu colégio interno para crianças e adolescentes do sexo feminino, órfãs ou oriundas de famílias desestruturadas, e creche e jardim-de-infância em regime de externato. Actualmente o colégio interno já não funciona mantendo-se a creche e o jardim-de-infância. Desconhece-se a data de extinção da Associação de Caridade, mas há registo do seu funcionamento, pelo menos, até 1972.
Legado feito em 1908 por testamento de D. Inês Maria Bule para criação de um asilo para cegas gerido pela Misericórdia. Foi inaugurado em 1914 após a morte da fundadora, em 1913. Ainda não foi possível determinar a data da extinção.
Amnistia Internacional - Portugal
O Jornal “O Algarve” foi fundado em 29 de março de 1908. Surgiu com a intenção de expressar o desalento da região em relação à política e às lutas partidárias, que eram vistas como prejudiciais ao país e fortaleciam os republicanos. O Jornal buscava defender os interesses e aspirações do Algarve contra o abandono por parte do governo central, enquanto combatia os privilégios, a corrupção e o caciquismo.
Nos primeiros anos da República, o jornal posicionou-se como órgão republicano, porem, posteriormente, adotou uma postura independente, distanciando-se dos partidos políticos e criticando as manobras políticas. Apresentava uma qualidade gráfica razoável e contava com oficinas próprias que se tornaram uma escola de artes gráficas ao longo dos anos.
A partir de 1982 destaca-se o esforço editorial do jornal com a publicação de uma série de estudos histórico-culturais que se tornaram importantes na bibliografia algarvia.
O jornal teve diversas mudanças de endereço e proprietários ao longo do tempo, assim como alterações no formato e cor do cabeçalho. Foi composto e impresso inicialmente em Faro, posteriormente mudando-se para Torres Vedras
Albergaria de São Brás de Évora