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Authority record

Correio do Sul

  • PT/AUEVR/CORSUL
  • Corporate body
  • 1920-02-01-1981-12-24

O jornal algarvio “Correio do Sul” foi fundado em 1 de fevereiro de 1920 e encerrou definitivamente as suas atividades com o número 3095, em 24 de dezembro de 1981, devido à idade avançada do seu diretor, Dr. Mário Lyster Franco. Inicialmente, tinha uma periocidade semanal, publicado aos domingos, mas chegou a ser bissemanal por um período. Teve uma fase como diário em 1945, mas voltou a ser semanário em 1946.
Inicialmente republicano e afiliado ao Partido Democrático, o jornal passou por mudanças políticas ao longo dos anos, tornando-se nacionalista em 1946, sob a direção de Mário Lyster Franco. Apesar disso, manteve-se fiel aos interesses regionais do Algarve, acolhendo colaboradores de diversas áreas e correntes do pensamento.
O “Correio do Sul” sempre teve uma postura independente em relação à ideologia dominante, embora compartilhasse dela. Sob a liderança de Mário Lyster Franco, destacou-se pela sua qualidade gráfica e pela diversidade e qualidade de seus colaboradores, tornando-se uma referência na imprensa regional algarvia. O jornal nunca se submeteu totalmente ao regime salazarista, mantendo sua própria voz e respeitando a diversidade de opiniões. Mário Lyster Franco, considerado o maior intelectual algarvio do século XX, foi também um ferrenho defensor dos interesse da região, deixando um legado significativo tanto na imprensa quanto na cultura local.

Jornal do Sul

  • PT/AUEVR/JORSUL
  • Corporate body
  • 1963-06-05-1998?-10?-07?

Tarde (A)

  • PT/AUEVR/TAR
  • Corporate body
  • 1979-10-01-1985-12-31

"A Tarde" foi um jornal lançado em 1 de outubro de 1979, sucedendo ao Jornal Novo. Na sua primeira Nota do Dia, o jornal definiu-se como um periódico comprometido com a construção da democracia política, económica, social e cultural de Portugal. Passou por mudanças editoriais e de liderança, modificando o seu grafismo em 1980 que permaneceu até ao fim da primeira série do jornal, em 7 de maio de 1982. Em seguida, anunciou-se uma suspensão temporária para reestruturação, retornando em 17 de maio de 1982 com uma segunda série e com Vítor Cunha Rego como diretor. O jornal passou a ter 35 páginas (excluindo suplementos), com 5 colunas (posteriormente 6). Vítor Cunha Rego deixou a direção em fevereiro de 1983, sendo sucedido por José Manuel Morais Cabral e depois por Margarida Borges de Carvalho. Em junho de 1983, a propriedade passou para a AFINCO, e o formato mudou, reduzindo para 24 páginas (excluindo suplementos), com 5 colunas. O jornal encerrou suas atividades em 31 de dezembro de 1985.

Tribuna (A)

  • PT/AUEVR/TRI
  • Corporate body
  • 1979-12-05-1981-05-29

"A Tribuna" foi um jornal lançado em 5 de dezembro de 1979, com 24 páginas em 7 colunas. À época o seu diretor, Manuel Figueira, explicou no artigo de fundo do primeiro número que o jornal visava represtigiar a informação e a linguagem jornalística, buscando uma coesão nacional e contribuindo para uma efetiva harmonia da sociedade portuguesa. O Estatuto Editorial do jornal também destacava esses objetivos.
"A Tribuna" deixou de ser publicada aos domingos em 23 de março de 1980 e o último número foi editado, em 29 de maio de 1981.

Século (O)

  • PT/AUEVR/SEC
  • Corporate body
  • 1880-1990

O Século foi um jornal diário matutino de Lisboa que nasceu no final de 1880, no contexto das comemorações do tricentenário da morte de Camões. Foi fundado por Sebastião de Magalhães Lima e destacou-se como o jornal de referência e principal rival do Diário de Notícias.
O jornal teve um papel crucial na promoção do projeto republicano em sua fase inicial (1880-1896). Devido ao envolvimento de jornalistas e intelectuais republicanos, alcançou um grande sucesso pelas campanhas demolidoras e intensas de propaganda que promoveu. Nos finais do século XIX, José Joaquim da Silva Graça assumiu a maioria das ações, sucedendo a Sebastião Magalhães Lima na direção. Sob a gestão de Silva Graça na década de 1920, o jornal passou por uma crise, originada por campanhas e divergências internas. A crise em 1920, devido a campanhas contra a Companhia Portugal e Colónias e conflitos internos, resultou na aquisição do jornal pela Companhia. Durante a sua posse, o jornal passou por mudanças políticas e foi adquirido pela União dos Interesses Económicos em 1924.
O apoio do jornal ao regime militar pós 28 de Maio de 1926 levou à saída do diretor Trindade Coelho. Nova disputa de propriedade ocorreu, envolvendo a União dos Interesses Económicos e João Pereira da Rosa. Este acabaria por consolidar a propriedade do jornal na década de 1930, expandindo novas iniciativas da empresa.
Nas décadas seguintes, "O Século" manteve o prestígio e a popularidade com novos suplementos, iniciativas públicas e eventos desportivos. Após a morte de Pereira da Rosa em 1962, a direção passou para Guilherme Pereira da Rosa. As dificuldades financeiras aumentaram nas décadas de 1960 e 1970, levando à venda da posição na Sociedade Nacional de Tipografia ao grupo económico de Jorge Brito em 1972.
Após a Revolução dos Cravos em 1974, "O Século" enfrentou mudanças editoriais e uma série de diretores até sua nacionalização em 1976. O projeto de imprensa estatizada resultou na criação da Empresa Pública dos Jornais Século e Popular, mas devido a problemas financeiros e falência técnica, foi extinta em 1979.
Não se publicou entre 1977-02-13 e 1986-04-18, o último número (semanal desde 1989) foi o de 29 de Dezembro 1989-4 de Janeiro 1990.
Após a extinção da Empresa Pública Jornal O Século e Popular, determinada pelo Decreto-Lei nº 162/79, de 29 de dezembro, a Comissão Liquidatária foi incumbida de preservar o património arquivístico da empresa até que seu destino fosse definido. A Resolução do Conselho de Ministros nº 249/81, de 9 de dezembro, estabeleceu a reserva pelo Estado da titularidade de alguns bens, incluindo os arquivos documental, fotográfico e a biblioteca.
A medida foi efetivada posteriormente pela Resolução do Conselho de Ministros nº 38/86, de 17 de maio, que autorizou a transmissão de alguns bens da Empresa Pública Jornal O Século e Popular para outras entidades representantes do Estado. Dentre elas, a Direção-Geral do Património, herdeira do imóvel sede da empresa; a Direção-Geral da Comunicação Social, responsável pelo arquivo fotográfico; e o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, adquirente do restante património arquivístico e biblioteca.
Apesar das iniciativas para transferir a documentação para o Arquivo Nacional da Torre do Tombo terem começado em finais de 1987, a incorporação da documentação ocorreu de maneira faseada entre finais de 1990 e princípios de 1994. O arquivo fotográfico do jornal, adquirido pelo Estado em 1986, foi incorporado na Fototeca do Palácio Foz, dependendo da Direção da Comunicação Social, em dezembro de 1988.

Jornal (O)

  • PT/AUEVR/JOR
  • Corporate body
  • 1975-05-02-[1992-11-27]

Fundado em 1975, o primeiro número de "O Jornal" foi lançado em 2 de maio daquele ano, impulsionado pela Projornal, a empresa editora do título, a qual era propriedade de todos os profissionais de comunicação social que ali trabalhavam, denominados societários.
Entre os seus fundadores destacam-se os jornalistas Cáceres Monteiro, Manuel Beça Múrias, Francisco Sarsfield Cabral, José Silva Pinto, José Carlos Vasconcelos, Fernando Assis Pacheco, e Joaquim Letria, o primeiro director.
Reconhecido por sua gestão jornalística, destacava-se como um projeto independente de esquerda, não comunista, assumindo-se como um contraponto à tendência dominante do Movimento das Forças Armadas.
Destacaram-se nas páginas do semanário "O Jornal" figuras relevantes da cultura e política portuguesa como Miguel Esteves Cardoso, Inês Pedrosa, Adelino Amaro da Costa, Eduardo Lourenço, Hélia Correia e Filomena Mónica.
O desgaste do modelo de gestão desde os finais dos anos 80 levou a entrada da empresa Edipresse que tomou a decisão, nos inícios da década de 90, de encerrar “O Jornal” dando lugar à revista “A Visão”.

Açoreano Oriental (O)

  • PT/AUEVR/AÇOORI
  • Corporate body
  • 1835-04-18-

O Açoriano Oriental foi fundado em Ponta Delgada em 18 de abril de 1835, por Manuel António de Vasconcelos, tornando-se o jornal mais antigo de Portugal e um dos mais antigos da Europa.
O jornal refletia os ideais liberais e políticos do seu fundador, tornando-se um veículo para debates e combates políticos, bem como para dar voz às principais questões e reivindicações da região e do seu povo. Ao longo dos mais de 175 anos de existência, o jornal enfrentou várias adversidades, mas sempre sobreviveu, destacando-se o papel de Manuel Ferreira de Almeida, que o manteve em publicação durante trinta anos. Em 1979, o jornal tornou-se diário e, em novembro de 1996, foi integrado na empresa Açormedia, é impresso na COINGRA - Companhia Industrial Gráfica dos Açores, Lda.
Mantém uma linha editorial de liberdade, rigor e isenção política e económica. Esta abordagem concedeu-lhe uma posição prestigiosa como um jornal de referência e líder da imprensa diária açoriana. Em reconhecimento da sua longa história e contribuição, o "Açoriano Oriental" recebeu o título de Membro Honorário da Ordem do Infante D. Henrique em 1989.

Diário do Alentejo

  • PT/AUEVR/DIAALE
  • Corporate body
  • 1932-06-01-

O "Diário do Alentejo", hoje um semanário democrático e defensor dos interesses regionais, foi lançado em Beja em 1 de junho de 1932 durante o período da ditadura do Estado Novo.
Este jornal, fundado por Carlos Marques e Manuel António Engana, representava uma voz regionalista num contexto nacional e internacional marcado por turbulências políticas e económicas.
O "Diário do Alentejo" era propriedade da empresa Carlos Marques e C.ª L.ª e apresentava uma linha editorial que refletia os interesses e as aspirações da região alentejana.
Publicado inicialmente na Minerva Comercial, em Beja, o jornal era distribuído pela própria empresa, com assinaturas mensais a custar 7$50 em 1937.
Com quatro páginas em geral, o jornal abordava uma variedade de tópicos, desde pequenos comentários e notícias locais e internacionais até desporto e publicidade.
Após a morte dos fundadores, o jornal continuou sua publicação sob a liderança de Manuel de Melo Garrido, mantendo sua posição como uma voz independente e regionalista. Classificado como "anti-situacionista" pelo Secretariado da Propaganda Nacional, o jornal refletia as convicções democráticas de seus fundadores e colaboradores que tinham raízes no republicanismo e na oposição ao regime ditatorial.
Destaca-se também a contribuição de Julião Quintinha, um colaborador importante do jornal, que desempenhou um papel significativo na oposição antifascista. Sua participação, juntamente com a de outros membros da equipa, ajudou a solidificar a posição do "Diário do Alentejo" como um defensor dos valores democráticos e dos interesses regionais

Diário do Minho

  • PT/AUEVR/DIAMIN
  • Corporate body
  • 1919-04-15-

Fundado em 15 de abril de 1919, o Diário do Minho é um jornal diário sediado em Braga, com uma orientação editorial de informação geral e inspiração cristã, com foco na região do Minho.

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