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Tribuna (A)

  • PT/AUEVR/TRI
  • Corporate body
  • 1979-12-05-1981-05-29

"A Tribuna" foi um jornal lançado em 5 de dezembro de 1979, com 24 páginas em 7 colunas. À época o seu diretor, Manuel Figueira, explicou no artigo de fundo do primeiro número que o jornal visava represtigiar a informação e a linguagem jornalística, buscando uma coesão nacional e contribuindo para uma efetiva harmonia da sociedade portuguesa. O Estatuto Editorial do jornal também destacava esses objetivos.
"A Tribuna" deixou de ser publicada aos domingos em 23 de março de 1980 e o último número foi editado, em 29 de maio de 1981.

Século (O)

  • PT/AUEVR/SEC
  • Corporate body
  • 1880-1990

O Século foi um jornal diário matutino de Lisboa que nasceu no final de 1880, no contexto das comemorações do tricentenário da morte de Camões. Foi fundado por Sebastião de Magalhães Lima e destacou-se como o jornal de referência e principal rival do Diário de Notícias.
O jornal teve um papel crucial na promoção do projeto republicano em sua fase inicial (1880-1896). Devido ao envolvimento de jornalistas e intelectuais republicanos, alcançou um grande sucesso pelas campanhas demolidoras e intensas de propaganda que promoveu. Nos finais do século XIX, José Joaquim da Silva Graça assumiu a maioria das ações, sucedendo a Sebastião Magalhães Lima na direção. Sob a gestão de Silva Graça na década de 1920, o jornal passou por uma crise, originada por campanhas e divergências internas. A crise em 1920, devido a campanhas contra a Companhia Portugal e Colónias e conflitos internos, resultou na aquisição do jornal pela Companhia. Durante a sua posse, o jornal passou por mudanças políticas e foi adquirido pela União dos Interesses Económicos em 1924.
O apoio do jornal ao regime militar pós 28 de Maio de 1926 levou à saída do diretor Trindade Coelho. Nova disputa de propriedade ocorreu, envolvendo a União dos Interesses Económicos e João Pereira da Rosa. Este acabaria por consolidar a propriedade do jornal na década de 1930, expandindo novas iniciativas da empresa.
Nas décadas seguintes, "O Século" manteve o prestígio e a popularidade com novos suplementos, iniciativas públicas e eventos desportivos. Após a morte de Pereira da Rosa em 1962, a direção passou para Guilherme Pereira da Rosa. As dificuldades financeiras aumentaram nas décadas de 1960 e 1970, levando à venda da posição na Sociedade Nacional de Tipografia ao grupo económico de Jorge Brito em 1972.
Após a Revolução dos Cravos em 1974, "O Século" enfrentou mudanças editoriais e uma série de diretores até sua nacionalização em 1976. O projeto de imprensa estatizada resultou na criação da Empresa Pública dos Jornais Século e Popular, mas devido a problemas financeiros e falência técnica, foi extinta em 1979.
Não se publicou entre 1977-02-13 e 1986-04-18, o último número (semanal desde 1989) foi o de 29 de Dezembro 1989-4 de Janeiro 1990.
Após a extinção da Empresa Pública Jornal O Século e Popular, determinada pelo Decreto-Lei nº 162/79, de 29 de dezembro, a Comissão Liquidatária foi incumbida de preservar o património arquivístico da empresa até que seu destino fosse definido. A Resolução do Conselho de Ministros nº 249/81, de 9 de dezembro, estabeleceu a reserva pelo Estado da titularidade de alguns bens, incluindo os arquivos documental, fotográfico e a biblioteca.
A medida foi efetivada posteriormente pela Resolução do Conselho de Ministros nº 38/86, de 17 de maio, que autorizou a transmissão de alguns bens da Empresa Pública Jornal O Século e Popular para outras entidades representantes do Estado. Dentre elas, a Direção-Geral do Património, herdeira do imóvel sede da empresa; a Direção-Geral da Comunicação Social, responsável pelo arquivo fotográfico; e o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, adquirente do restante património arquivístico e biblioteca.
Apesar das iniciativas para transferir a documentação para o Arquivo Nacional da Torre do Tombo terem começado em finais de 1987, a incorporação da documentação ocorreu de maneira faseada entre finais de 1990 e princípios de 1994. O arquivo fotográfico do jornal, adquirido pelo Estado em 1986, foi incorporado na Fototeca do Palácio Foz, dependendo da Direção da Comunicação Social, em dezembro de 1988.

Jornal (O)

  • PT/AUEVR/JOR
  • Corporate body
  • 1975-05-02-[1992-11-27]

Fundado em 1975, o primeiro número de "O Jornal" foi lançado em 2 de maio daquele ano, impulsionado pela Projornal, a empresa editora do título, a qual era propriedade de todos os profissionais de comunicação social que ali trabalhavam, denominados societários.
Entre os seus fundadores destacam-se os jornalistas Cáceres Monteiro, Manuel Beça Múrias, Francisco Sarsfield Cabral, José Silva Pinto, José Carlos Vasconcelos, Fernando Assis Pacheco, e Joaquim Letria, o primeiro director.
Reconhecido por sua gestão jornalística, destacava-se como um projeto independente de esquerda, não comunista, assumindo-se como um contraponto à tendência dominante do Movimento das Forças Armadas.
Destacaram-se nas páginas do semanário "O Jornal" figuras relevantes da cultura e política portuguesa como Miguel Esteves Cardoso, Inês Pedrosa, Adelino Amaro da Costa, Eduardo Lourenço, Hélia Correia e Filomena Mónica.
O desgaste do modelo de gestão desde os finais dos anos 80 levou a entrada da empresa Edipresse que tomou a decisão, nos inícios da década de 90, de encerrar “O Jornal” dando lugar à revista “A Visão”.

Açoreano Oriental (O)

  • PT/AUEVR/AÇOORI
  • Corporate body
  • 1835-04-18-

O Açoriano Oriental foi fundado em Ponta Delgada em 18 de abril de 1835, por Manuel António de Vasconcelos, tornando-se o jornal mais antigo de Portugal e um dos mais antigos da Europa.
O jornal refletia os ideais liberais e políticos do seu fundador, tornando-se um veículo para debates e combates políticos, bem como para dar voz às principais questões e reivindicações da região e do seu povo. Ao longo dos mais de 175 anos de existência, o jornal enfrentou várias adversidades, mas sempre sobreviveu, destacando-se o papel de Manuel Ferreira de Almeida, que o manteve em publicação durante trinta anos. Em 1979, o jornal tornou-se diário e, em novembro de 1996, foi integrado na empresa Açormedia, é impresso na COINGRA - Companhia Industrial Gráfica dos Açores, Lda.
Mantém uma linha editorial de liberdade, rigor e isenção política e económica. Esta abordagem concedeu-lhe uma posição prestigiosa como um jornal de referência e líder da imprensa diária açoriana. Em reconhecimento da sua longa história e contribuição, o "Açoriano Oriental" recebeu o título de Membro Honorário da Ordem do Infante D. Henrique em 1989.

Diário do Alentejo

  • PT/AUEVR/DIAALE
  • Corporate body
  • 1932-06-01-

O "Diário do Alentejo", hoje um semanário democrático e defensor dos interesses regionais, foi lançado em Beja em 1 de junho de 1932 durante o período da ditadura do Estado Novo.
Este jornal, fundado por Carlos Marques e Manuel António Engana, representava uma voz regionalista num contexto nacional e internacional marcado por turbulências políticas e económicas.
O "Diário do Alentejo" era propriedade da empresa Carlos Marques e C.ª L.ª e apresentava uma linha editorial que refletia os interesses e as aspirações da região alentejana.
Publicado inicialmente na Minerva Comercial, em Beja, o jornal era distribuído pela própria empresa, com assinaturas mensais a custar 7$50 em 1937.
Com quatro páginas em geral, o jornal abordava uma variedade de tópicos, desde pequenos comentários e notícias locais e internacionais até desporto e publicidade.
Após a morte dos fundadores, o jornal continuou sua publicação sob a liderança de Manuel de Melo Garrido, mantendo sua posição como uma voz independente e regionalista. Classificado como "anti-situacionista" pelo Secretariado da Propaganda Nacional, o jornal refletia as convicções democráticas de seus fundadores e colaboradores que tinham raízes no republicanismo e na oposição ao regime ditatorial.
Destaca-se também a contribuição de Julião Quintinha, um colaborador importante do jornal, que desempenhou um papel significativo na oposição antifascista. Sua participação, juntamente com a de outros membros da equipa, ajudou a solidificar a posição do "Diário do Alentejo" como um defensor dos valores democráticos e dos interesses regionais

Diário do Minho

  • PT/AUEVR/DIAMIN
  • Corporate body
  • 1919-04-15-

Fundado em 15 de abril de 1919, o Diário do Minho é um jornal diário sediado em Braga, com uma orientação editorial de informação geral e inspiração cristã, com foco na região do Minho.

Cidade de Tomar

  • PT/AUEVR/CIDTOM
  • Corporate body
  • 1935-03-17-

Fundado em 17 de março de 1935, o jornal Cidade de Tomar pertence à Empresa Editora Cidade de Tomar, que também detém outros meios de comunicação como a "Rádio Cidade de Tomar" e a "Rádio Vila de Rei". Durante esses anos, o jornal estabeleceu uma forte ligação com a comunidade local de Tomar e com os emigrantes, sendo enviado para 27 países diferentes. Nunca interrompeu a sua publicação e aborda uma ampla gama de assuntos da atualidade, além de possuir suplementos culturais, desportivos e económicos, assim como seções dedicadas à região e ao concelho de Ferreira do Zêzere.

Defesa de Espinho

  • PT/AUEVR/DEFESP
  • Corporate body
  • 1932-03-27-

O "Defesa de Espinho" é um jornal semanal regionalista, fundado em 1932 por Benjamim da Costa Dias. O semanário pertence à EMPES – Empresa de Publicidade de Espinho, Lda. e atualmente é dirigido por Nuno Oliveira.

Notícias de Guimarães

  • Corporate body
  • 1932-01?-11?-2012-10?-26?

"Notícias de Guimarães" foi um jornal dedicado à defesa dos interesses do concelho de Guimarães, com publicação aos domingos. O diretor, editor e proprietário era Antonino Dias Pinto de Castro. O primeiro número foi lançado em 11 de janeiro de 1932, e o jornal era impresso na Tipografia Minerva Vimaranense. A publicação do jornal cessou em 2012.

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