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Produtores e Colecionadores

Convento de Santos

  • PT/CS
  • Pessoa coletiva
  • [anterior a 1194]-[início do século XX]

Casa já existente no reinado de Afonso Henriques, dedicada à memória dos mártires de Lisboa, Veríssimo, Máxima e Júlia. Doada à Ordem de Santiago pelo rei Sancho I em 1194, com vista a nesta se erigir um convento de freires professos e se ordenar um cemitério, o mosteiro passaria a ser habitado por freiras da Ordem a partir de 1233, oriundas da casa de Arruda dos Vinhos, onde já se encontravam instaladas desde o início da centúria. Inicialmente dúplice, a comunidade passaria a exclusivamente feminina em finais dos anos setenta do séc. XIII. Limitado a 12 freiras conventuais, além da comendadora, o mosteiro devia, segundo a Regra da Ordem, assegurar a educação das filhas dos freires, acolher as viúvas e dar guarida às freiras seculares durante os períodos de abstinência conjugal. Apesar das diversas obras de reparação efectuadas no primitivo mosteiro ao longo do século XV, este viria a ser abandonado definitivamente em 1490, sendo a comunidade transferida para novas instalações em Santa Maria do Paraíso. Em 1609, iniciava-se a construção de um novo mosteiro, nas proximidades do anterior, designado por Santos-o-Novo, onde as freiras permaneceriam até à extinção da comunidade, ocorrida já nas primeiras décadas do século XX.

Convento de Santo António de Redondo

  • PT/CSAR
  • Pessoa coletiva
  • 1605-1834

O convento é mandado construir em 1605, pelo conde de Redondo, D. João Coutinho. O edifício, que se organiza em torno deum pequeno claustro, conhece diversos momentos de ampliação até à extinção das ordens religiosas em 1834, quando é abandonado.

Convento de Santo António de Lisboa de Montemor-o-Novo

  • PT/CSALMON
  • Pessoa coletiva
  • 1559-1834

Fundado como vigararia em 1559, recebeu para seu assentamento a ermida de Santo António de Pádua. No capítulo provincial de 1560 já era considerada casa da Província Portuguesa e, em 1564, foi aceite pelo Capítulo Geral de Bolonha, embora pelo seu baixo rendimento ficasse limitado ao título de vigararia. Em 1561, Frei Luís de Granada lançou a primeira pedra do actual convento e, em 1565, D. João de Melo Castro, arcebispo de Évora, sagrava a igreja, o claustro e a sala capitular.Só cerca de 1620, durante o provincialato de Frei Diogo Pereira, passou a convento e recebeu o seu primeiro Prior. Foi extinto em 1834.

Convento de Santo António de Évora

  • PT/CSAEV
  • Pessoa coletiva
  • 1576-1834

O convento é fundado no ano de 1576 pelo Cardeal Infante D. Henrique, mas apenas terminado já na época do seu sucessor, D.Teotónio de Bragança. Assente no estilo manuelino, é praticamente destruído durante a Guerra da Restauração, pois durante este período, na década de 1650, decidira D.João IV erguer, na cerca deste convento, um forte defensivo da Praça de Évora. Extinto em 1834, é aquirido por privados,que o reformam, fazendo com que muito da traça inicial se tivesse perdido.

Convento de Santo António de Estremoz

  • PT/CSAE
  • Pessoa coletiva
  • 1537-1834

Convento fundado em 1537, fora dos muros da localidade. A capela-mor é construída a expensas do almirante do reino e senhor de Juromenha. Recebe também esmolas de D. João III e de alguns populares. Os frades vivem no convento cento e vinte e cinco anos, tendo então passado para um novo edifício, em 1662, durante o provincialato de Frei Francisco de Serpa. Extinto em 1834.

Convento de Santo António de Beja

  • PT/CSAB
  • Pessoa coletiva
  • 1609-1834

Localizado nas proximidades do castelo de Beja, o convento de Santo António é uma obra edificada com o contributo do povo bejense, do Duque de Bragança, D. Teodósio II, e também do nobre eborense D. Álvaro de Miranda Henriques. A primeira pedra é lançada no dia 14 de Julho de 1609 e o convento sagrado cerca de dois anos mais tarde, em 1611. É abandonado e degrada-se, após 1834.

Convento de Santo Agostinho ou de São João Novo do Porto

  • PT/CSASJNP
  • Pessoa coletiva
  • 1592-1834

Convento edificado no local de uma antiga ermida, dedicada a S.João Baptista e doada aos Agostinhos pelo bispo do Porto, D. Jerónimo de Meneses, em 1592. Demolido o anterior templo, foi construída uma nova igreja, denominada de S. João Novo, em memória de S. João de São Facundo, um religioso da Ordem recentemente beatificado (1572). As obras prolongaram-se durante a centúria seguinte, datando de 1689 a conclusão da igreja conventual. Extinto em 1834.

Convento de Santo Agostinho de Vila Viçosa

  • PT/CSAVV
  • Pessoa coletiva
  • 1267-1834

Convento fundado em 1267, na sequência de licença outorgada por D. Afonso III, foi amplamente beneficiado pelo rei Dinis e, mais tarde, pelo condestável Nuno Álvares Pereira que, em 1366, o mandou ampliar e reedificar a capela-mor da igreja. Gozou também da protecção especial dos duques de Bragança, que dele detiveram o padroado. Extinto em 1834. O nome correcto deste convento é de Nossa Senhora da Graça, mas o facto de pertencer à ordem de Santo Agostinho fez com que por este nome se tornasse conhecido. De tal modo que a sua designação correcta é quase desconhecida.

Convento de Santa Zita da Asseiceira de Tomar (ou São Francisco de Valbom)

  • PT/CSZAT
  • Pessoa coletiva
  • [antes de 1392]-1834

Convento que teve origem numa antiga ermida, dedicada a Santa Zita, pertencente a terceiros seculares ou regulares desde 1380. A 5 de Julho de 1392, recebe uma bula de Bonifácio IX que lhes confirma imunidades, isenções e privilégios de não pagarem tributos nem aos reis nem aos senhores das terras, com todas as outras graças que a Sé Apostólica tinha já concedido à Ordem Terceira. Em 1423, Frei Pedro Álvares, dos Claustrais, pede aos terceiros que lhe entreguem a ermida e aí funda um convento, confirmado pela bula papal Sacra religionis, de Eugénio IV de 22 de Maiode 1439, executada por D. Frei Estêvão de Aguiar, abade de Alcobaça. Os reis, vendo a pobreza deste convento, protegem-no e concedem-lhe vários benefícios: D. Manuel realiza obras na sacristia e na capela-mor, D. João III reconstroi o cenóbio, obra terminada por sua mulher a regente D. Catarina. Dado à província da Piedade pelo ministro provincial, Frei João Chaves, em 1505, aí permanece até 1518, ano em que passa de novo para os Claustrais. Em 1568 adere à observância, sendo o primeiro guardião observante, Frei Sebastião de Ceuta. Convento extinto em 1834.

Convento de Santa Maria de Jesus do Vale de Figueira

  • PT/CSMJVF
  • Pessoa coletiva
  • 1556-1834

Convento fundado em 1556, junto ao lugar de Vale de Figueira, por D. Manuel de Portugal, filho do 1.º Conde de Vimioso, em terrenos da sua quinta, sendo custódio Frei João de Águila. O filho do fundador e padroeiro, D. Henrique de Portugal, e sua mulher, Dona Ana de Ataíde, devido à insalubridade do local, mudam o convento para outro sítio, não muito longe do primeiro e contíguo às nobres casas da quinta. A primeira pedra da igreja foi lançada em Outubro de 1623. Extinto em 1834.

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