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Registro de autoridad

Asilo Jesus Maria José

  • PT/AJMJVNT
  • Entidad colectiva
  • 1908-1979

Legado feito em 1908 por testamento de D. Inês Maria Bule para criação de um asilo para cegas gerido pela Misericórdia. Foi inaugurado em 1914 após a morte da fundadora, em 1913. Ainda não foi possível determinar a data da extinção.

Diário de Lisboa

  • PT/AUEVR/DIALIS
  • Entidad colectiva
  • 1921-04-07-1990-11-30

O Diário de Lisboa foi um jornal de grande relevância na imprensa portuguesa do século XX, tendo circulado de 7 de abril de 1921 a 30 de novembro de 1990.
Fundado durante a 1ª República pelo banqueiro António Vieira Pinto e inicialmente dirigido por Joaquim Mansoa até sua morte em 1956, estabeleceu-se como uma referência, sendo pioneiro como jornal vespertino e pelo seu grafismo moderno em formato tabloide.
Durante os anos finais da 1ª República, enfrentou censura e restrições, mas manteve uma resistência subliminar ao Estado Novo na qual desempenhou uma "oposição possível" e viveu intensamente os eventos do 25 de abril de 1974.
A redação do Diário de Lisboa estava localizada na Rua Luz Soriano e pertencia à Renascença Gráfica.
O jornal contou com a colaboração de renomados jornalistas e intelectuais portugueses, como Fernando Pessoa, José Saramago, e Mário Zambujal, entre outros. Reconhecido pelo seu humor satírico e caricaturas, o Diário de Lisboa foi uma fonte valiosa para a História Contemporânea de Portugal, retratando eventos como o golpe de estado de 25 de abril de 1974 e expressando o entusiasmo popular da população portuguesa.
Apesar de tentativas de adaptação, enfrentou graves problemas financeiros e encerrou em 30 de novembro de 1990, deixando um legado como parte do património nacional e um mito do jornalismo português.
A Fundação Mário Soares recebeu a coleção deste jornal da Família Ruella Ramos e optou por digitalizá-lo integralmente para disponibilizá-lo ao público em formato eletrónico para consulta pública.

Dia (O)

  • PT/AUEVR/DIA
  • Entidad colectiva
  • 1975-12-11-2000-12-31

Foi um dos primeiros projetos editoriais privados, sob a direção de Vitorino Nemésio, lançados após a revolução de 25 de Abril. A sua origem remonta a 1975 com a publicação de uma folha chamada Notícias dos 24, dirigida pelo Dr. Manuel L. Rodrigues, cujo subtítulo indicava ser um "Jornal de luta dos despedidos do Diário de Notícias". Esta publicação explicou a situação de conflito que levou à saída de 24 redatores do referido jornal por terem contestado a orientação política seguida pela direção de nacionalização do jornal. "O Dia" inicialmente era composto por 24 páginas em formato tabloide.
Este novo jornal contava com redatores vindos de outros meios de comunicação e apresentou um estatuto editorial comprometido com a informação rigorosa e crítica dos problemas nacionais e internacionais. O periódico passou desafios ao longo dos anos, incluindo mudanças de direção e reestruturações, culminando na alteração de propriedade em 1990. Sob a liderança de diversos diretores, "O Dia" manteve a sua posição editorial voltada para a defesa da cultura portuguesa e da civilização cristã e ocidental.
Apesar das adversidades, "O Dia" continuou a ser publicado até o final do ano 2000.

Correio da Manhã

  • PT/AUEVR/CORMAN
  • Entidad colectiva
  • 1979-03-19-

O Correio da Manhã (CM) é um jornal diário português de tipo generalista, fundado em 19 de março de 1979 por Vítor Direito.
O jornal, conhecido pelas suas notícias sensacionalistas, recuperou o nome de um jornal destruído na Primeira República por publicar ideais monárquicos.
Em novembro de 1981, começou a publicar uma revista generalista chamada Correio de Domingo. Em novembro de 1991, Agostinho Azevedo foi nomeado diretor, sucedendo a Vítor Direito, que se tornou Presidente diretor-geral. Em 15 de novembro de 2000, a holding Cofina adquiriu o Correio da Manhã. João Marcelino foi nomeado diretor em 14 de dezembro de 2002, sucedendo Octávio Ribeiro, que ocupou o cargo até junho de 2021. Atualmente, o diretor do CM é Carlos Rodrigues.
O jornal inclui três revistas distribuídas com as edições de sexta-feira, sábado e domingo: Correio TV, Vidas e Correio de Domingo. A partir de 1 de junho de 2009, o jornal começou a adotar as novas normas ortográficas na secção de opinião.
Após a compra da Cofina Media pela MBO em 2023, a empresa passou a fazer parte do grupo Medialivre, que sucedeu à Cofina Media.

Construção

  • PT/AUEVR/CON
  • Entidad colectiva
  • 1975-?-?-1990-?-?

Diário Popular

  • PT/AUEVR/DIAPOP
  • Entidad colectiva
  • 1942-09-22-1991-09-28

O Diário Popular foi um jornal diário, vespertino, publicado em Lisboa, com a primeira edição lançada em 22 de setembro de 1942 e o último número, publicado em 28 de setembro de 1991.
Destacou-se pela sua abordagem jornalística de grandes acontecimentos portugueses. Urbano Carrasco foi uma figura proeminente nas décadas de 1950, 1960 e 1970, narrando eventos como a erupção do vulcão dos Capelinhos e a tomada de Goa.
Pertenceu a empresa Radioprel - Sociedade de Atividades Gráficas e Editoriais Lda.
O Diário Popular também publicou crónicas exclusivas de repórteres estrangeiros renomados. Em 1976, a empresa foi nacionalizada pelo Estado português, mas posteriormente privatizada nos anos 80. Encerrou em 1991 devido a prejuízos financeiros.
O jornal contou com uma equipa de jornalistas notáveis entre os quais se destacaram António Tinoco, Abel Pereira, José de Freitas, Maria Antónia Palla e Baptista Bastos.

Portugal Hoje

  • PT/AUEVR/PORHOJ
  • Entidad colectiva
  • 1979-10-?-1982-07-?

O jornal diário "Portugal Hoje" foi publicado em Portugal de outubro de 1979 a julho de 1982. Era acompanhado aos sábados pelo suplemento de música Som 80. Inicialmente dirigido por João Afonso e posteriormente por Manuel Falcão, tinha o privilégio de publicar artigos da revista Rolling Stone. Sob a liderança de João Gomes e com Nuno Coutinho como primeiro chefe de redação, seguido por outros como Miguel Reis e Carlos Albuquerque, o jornal tinha uma orientação próxima ao Partido Socialista. Diversos jornalistas renomados colaboraram com ele, como Luís Marques, Isabel Soares, e Manuel Falcão, entre outros.

Jornal do Fundão

  • PT/AUEVR/JORFUN
  • Entidad colectiva
  • 1946-?-?-

O Jornal do Fundão é um jornal regional de Portugal, fundado na cidade do Fundão em 1946 por António Paulouro. Durante a ditadura de Salazar e Marcelo Caetano, o jornal enfrentou uma vigilância rigorosa pela polícia política, sendo suspenso por seis meses em 1965 após um episódio envolvendo a atribuição do Grande Prémio de Novela ao escritor Luandino Vieira. O jornal retomou suas atividades no final de novembro de 1965, após intervenções junto ao Presidente do Conselho. Seu suplemento literário foi dirigido por nomes proeminentes do século XX, como Artur Portela Filho e Alexandre Pinheiro Torres.
Em 1985, o jornal foi nomeado Membro-Honorário da Ordem do Infante D. Henrique. Em abril de 2018, o Global Media Group adquiriu a participação das herdeiras de António Paulouro na empresa Jornal do Fundão Editora, marcando a primeira vez que o nome do fundador não esteve associado ao jornal desde sua fundação. Em agosto de 2018, o Global Media Group cedeu a participação maioritária a uma empresa liderada por jornalistas e professores universitários, liderada por Nuno Francisco.

Jornal da Terra

  • PT/AUEVR/JORTER
  • Entidad colectiva
  • 1977-05-?-?-?-?

Gazeta dos Desportos

  • PT/AUEVR/GAZDES
  • Entidad colectiva
  • 1981-02-12-1995-11-30

A "Gazeta dos Desportos" foi fundada em 12 de fevereiro de 1981 por um grupo de jornalistas como uma alternativa aos grandes jornais desportivos, introduzindo a novidade do grafismo a cores. O jornal buscava independência editorial em relação aos grandes clubes e investia na formação de jornalistas para reduzir custos salariais.
No entanto, o jornal não conseguiu competir em tiragem com "O Record", um jornal estatal com menos pressão de rentabilidade. A estrutura acionista foi reduzida a dois fundadores e, em 1994, o jornal foi vendido a Joe Berardo, que esperava replicar o sucesso que teve com "O Record". No entanto, a concorrência aumentou com "O Jogo", que se tornou diário e ultrapassou a "Gazeta dos Desportos" em tiragem.
Menos de um ano após a compra, a 30 de novembro de 1995, a "Gazeta dos Desportos" perde espaço no mercado dos jornais desportivos com a diminuição de receitas de publicidade e vendas que o levaram ao encerramento. O jornal foi dirigido por Joaquim Queirós.
O jornal foi editado em Lisboa e no Porto.

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