O jornal Brados do Alentejo teve sua primeira edição em 1 de fevereiro de 1931, pouco depois do golpe que consolidou o Estado Novo em Portugal. Fundado por um grupo de adeptos da 1ª República, celebrava seu aniversário em 31 de janeiro, em vez de 1 de fevereiro. Inicialmente, dirigido por Marques Crespo, refletia os ideais republicanos, mas com o passar dos anos, e sob novas direções como a de André Brito Tavares, adaptou-se aos diferentes períodos históricos, resistindo a pressões políticas. Após um hiato nos anos turbulentos do Verão Quente de 1975, ressurgiu em 1979 sob nova direção e passou a ser propriedade da Casa da Cultura de Estremoz. Desde 1994, é liderado por Inácio Grazina, mantendo-se como um jornal plural e crítico, desafiando os poderes estabelecidos.