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Produtores e Colecionadores

Semke, Hein

  • PT/AUEVR/HEISEM
  • Pessoa singular
  • 1899-1995

Escultor e pintor, natural de Hamburgo, fixou residência em Portugal em 1932.

Semanário (O)

  • PT/AUEVR/SEM
  • Pessoa coletiva
  • 1983-?-?-2009-?-?

Em 1983, foi fundado o jornal Semanário por figuras como Marcelo Rebelo de Sousa, Daniel Proença de Carvalho e José Miguel Júdice, entre outros. Este jornal destacou-se pela sua abordagem política de direita e pela promoção do pensamento económico liberal ou neoliberal em Portugal, influenciado por intelectuais dos Estados Unidos e do Instituto Europeu de Administração de Empresas (INSEAD de Fontainebleau).
Uma das inovações do jornal O Semanário foi a rubrica social "Meia Desfeita" que assinalou uma mudança cultural pós revolucionaria por destacar os eventos sociais das elites da sociedade portuguesa. Esta rubrica evoluiu para uma revista autónoma que se intitulou Olá!.
O jornal O Semanário e a revista Olá! foram marcos na transformação sociocultural de Portugal nos anos 80. O jornal foi encerrado em 2009, após ser adquirido por Rui Teixeira Santos.

[Seixas], Idóca

  • PT/AUEVR/IDO[SEI]
  • Pessoa singular

Segarra, Natalia Fernández

  • PT/AUEVR/NATSEG
  • Pessoa singular
  • 1941-

Filha do pintor Eugenio Fernández Granell e de Amparo Segarra [Granell], geriu o legado do pai e dirigiu a Fundación Eugenio Granell desde 1995. Renunciou ao cargo em 2022.

Século (O)

  • PT/AUEVR/SEC
  • Pessoa coletiva
  • 1880-06-08-1979-12-29

O Século foi um jornal diário matutino de Lisboa que circulou de 8 de junho de 1880 a 12 de fevereiro de 1977, quando foi suspenso. Nasceu, no final de 1880, no contexto das comemorações do tricentenário da morte de Camões. Foi fundado por Sebastião de Magalhães Lima e destacou-se como o jornal de referência e principal rival do Diário de Notícias.
O jornal teve um papel crucial na promoção do projeto republicano em sua fase inicial (1880-1896). Devido ao envolvimento de jornalistas e intelectuais republicanos, alcançou um grande sucesso pelas campanhas demolidoras e intensas de propaganda que promoveu. Nos finais do século XIX, José Joaquim da Silva Graça assumiu a maioria das ações, sucedendo a Sebastião Magalhães Lima na direção. Sob a gestão de Silva Graça na década de 1920, o jornal passou por uma crise, originada por campanhas e divergências internas. A crise em 1920, devido a campanhas contra a Companhia Portugal e Colónias e conflitos internos, resultou na aquisição do jornal pela Companhia. Durante a sua posse, o jornal passou por mudanças políticas e foi adquirido pela União dos Interesses Económicos em 1924.
O apoio do jornal ao regime militar pós 28 de Maio de 1926 levou à saída do diretor Trindade Coelho. Nova disputa de propriedade ocorreu, envolvendo a União dos Interesses Económicos e João Pereira da Rosa. Este acabaria por consolidar a propriedade do jornal na década de 1930, expandindo novas iniciativas da empresa.
Nas décadas seguintes, "O Século" manteve o prestígio e a popularidade com novos suplementos, iniciativas públicas e eventos desportivos. Após a morte de Pereira da Rosa em 1962, a direção passou para Guilherme Pereira da Rosa. As dificuldades financeiras aumentaram nas décadas de 1960 e 1970, levando à venda do jornal ao grupo económico de Jorge Brito em 1972.
Após a Revolução dos Cravos em 1974, "O Século" enfrentou mudanças editoriais e uma série de diretores até sua nacionalização em 1976. O projeto de imprensa estatizada resultou na criação da Empresa Pública dos jornais Século e Popular, mas devido a problemas financeiros e falência técnica, foi extinta em 1979.
Após a extinção da Empresa Pública Jornal O Século e Popular, determinada pelo Decreto-Lei nº 162/79, de 29 de dezembro, a Comissão Liquidatária foi incumbida de preservar o património arquivístico da empresa até que seu destino fosse definido. A Resolução do Conselho de Ministros nº 249/81, de 9 de dezembro, estabeleceu a reserva pelo Estado da titularidade de alguns bens, incluindo os arquivos documental, fotográfico e a biblioteca.
A medida foi efetivada posteriormente pela Resolução do Conselho de Ministros nº 38/86, de 17 de maio, que autorizou a transmissão de alguns bens da Empresa Pública Jornal O Século e Popular para outras entidades representantes do Estado. Dentre elas, a Direção-Geral do Património, herdeira do imóvel sede da empresa; a Direção-Geral da Comunicação Social, responsável pelo arquivo fotográfico; e o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, adquirente do restante património arquivístico e biblioteca.
Apesar das iniciativas para transferir a documentação para o Arquivo Nacional da Torre do Tombo terem começado em finais de 1987, a incorporação da documentação ocorreu de maneira faseada entre finais de 1990 e princípios de 1994. O arquivo fotográfico do jornal, adquirido pelo Estado em 1986, foi incorporado na Fototeca do Palácio Foz, dependendo da Direção da Comunicação Social, em dezembro de 1988.

Sé de Braga

  • PT/SB
  • Pessoa coletiva
  • 1494
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