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Biblioteca Pública de Évora

Mosteiro de Santa Marta de Lisboa

  • PT/MSML
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  • 1583-1887

Mosteiro fundado em 1583, na Ordem das Clarissas urbanistas, a partir de um colégio de órfãs criado pelo rei D. Sebastião. Tem a sua primeira pedra lançada em 1612, permanecendo na obediência ao arcebispo de Lisboa. Extinto em 1887, com a morte da última religiosa.

Mosteiro de São Paulo ou de Nossa Senhora do Socorro de Portel

  • PT/MSPPTL
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  • 1405-1834

Mosteiro com origem em eremitério fundado no termo de Portel,em local chamado de Águas das Infantes, junto a uma ermida dedicada a S. Lourenço, que é objecto de uma doacção feita em 1405 a favor de Vasco, Lourenço e João de Torres, três homens da pobre vida. Sujeito, possivelmente desde a sua fundação, à casa da Serra de Ossa, integraria a irmandade estabelecida em torno desta em 1466. Em 1598, o duque de Bragança, Teodósio II, dá licença para a construção de um novo convento junto à ermida de S. Luís, no rossio da vila, para o qual a comunidade se transfere em 1607, recebendo o próprio duque o padroado da nova igreja conventual, dedicada a Nossa Senhora do Socorro. Extinto em 1834.

Mosteiro do Calvário de Évora

  • PT/MCEV
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  • 1565-1889

O Mosteiro de Santa Helena do Monte Calvário, conhecido popularmente por Convento do Calvário, é fundado em 29 de Maio de1565, pela Infanta D. Maria, filha mais nova do Rei D. Manuel I. As freiras deste mosteiro vivem sempre em grande pobreza, nele se conservando ainda o célebre Sino da Fome, que as pobres freiras tocavam quando em momentos de grande penúria apelavam à caridade do povo eborense. Aqui vive enclausurada durante alguns anos, por ordem do Marquês de Pombal, D. Isabel Juliana de Sousa Coutinho, porque se recusara a casar com o filho do Marquês. Extinto a 7 de Setembro de1889, devido à morte da última freira, a abadessa Maria José.

Província de Portugal da Ordem da Santíssima Trindade

  • PT/OST
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  • [Século XIII]-[século XVIII?]

Ordem fundada em França no final do século XII, por S. João da Mata e S. Félix de Valois, para colaborar na redenção dos prisioneiros cristãos em poder dos muçulmanos. A Ordem recebeu protecção pontifícia em Maio de 1198 e a aprovação da respectiva Regra em Dezembro do mesmo ano, adaptada já no século XIII e aprovada, na sua nova redacção, por Clemente IV em 1267. Foi associada às ordens mendicantes em 1609. A entrada dos trinitários em Portugal data de inícios do séc. XIII e parece estar associada ao movimento da “reconquista cristã”. Pensa-se que os primeiros religiosos desta Ordem terão chegado a território português integrados em grupos de cruzados que vinham em auxílio do rei na luta contra os mouros. Em 1207, D. Sancho I doa-lhes a ermida de Nossa Senhora da Abóbada, em Santarém, para efeitos de culto, e alberga-os nos paços régios durante o tempo de construção do seu convento. Amplamente apoiados pelos monarcas e pela generosidade de muitos particulares, os trinitários portugueses constituirão província independente a partir de 1312, governada por provinciais desde 1319. A crise interna vivida pela Ordem nos finais da Idade Média levará o rei Afonso V a chamar a si, ainda em 1454, o controlo da angariação e gestão de fundos com vista à redenção dos cativos, criando um tribunal próprio para o efeito em 1461. Em 1498, apoiados por uma bula de Alexandre VI, os trinitários conseguiriam recuperar do monarca alguns dos seus direitos, só plenamente restabelecidos em 1561. Esta data marca também o terminus da reforma da província, iniciada em 1545 sob a direcção dos jerónimos Frei António Moniz de Lisboa e Frei Brás de Barros e continuada, a partir de 1543, por Frei Salvador de Melo, da Ordem de Cristo. Os estatutos saídos do Capítulo Provincial celebrado nesse ano seriam aprovados por Pio V em 1566. O pleno reassumir das prerrogativas trinitárias no resgate dos cativos cristãos justificaria a entrega à Ordem, em 1568, de dois conventos franciscanos em Ceuta e Tânger, bem como o alastrar de novas fundações em Alvito, Lagos e Setúbal, no decurso das centúrias posteriores. O ramo feminino ligar-se-ia, de modo particular, à educação de meninas, com conventos em Guimarães, Lisboa, Campolide e Braga. Clemente XIII aprovou a Ordem Terceira dos Trinitários, distinguindo-se pela sua importância as casas que tinham no Porto e em Lisboa.

Ordem de Cristo

  • PT/OC
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  • 1319-[?]

Ordem fundada pela bula Ad ea ex quibus de João XXII (14 de Março de 1319), em resultado de uma longa negociação sobre o destino dos bens dos Templários em Portugal. Conseguindo-se, em 1312, que os bens detidos pelo Templo na Península não fossem entregues aos hospitalários, o rei Dinis apresentaria à Santa Sé, em 1318, a proposta de criação de uma nova milícia, sedeada em Castro Marim, escolhendo para mestre da Ordem a Gil Martins do Outeiro. Traduzida a bula de fundação, a Ordem de Cristo seria canonicamente instituída em Santarém a 18 de Novembro de 1319, na presença do rei e de vários membros da Corte. Seguindo a Regra de S. Bento, na versão transmitida por Cister à Ordem de Calatrava, os freires de Cristo encontravam-se sujeitos à visita e correição do abade de Alcobaça. A sede conventual da Ordem acabaria por se fixar em Tomar, onde já se reuniu o capítulo geral celebrado em 1357. O percurso posterior da milícia revelaria a sua estreita subordinação aos interesses e ao serviço do monarca, quer na escolha dos respectivos mestres, quer na entrega do seu governo, a partir do século XV, a membros da família real, quer nas tentativas de associação da Ordem aos projectos expansionistas da Coroa. Já com o rei João III, seriam promovidas obras de vulto em Tomar e iniciada a reforma da comunidade conventual (1529-1532), sob a direcção do antigo provincial dos Jerónimos, Frei António de Lisboa.

Ordem de São Jerónimo

  • PT/OSJ
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  • 1448-[?]

Erecta em 1448, com sede no mosteiro da Penha Longa, transitaria para o de Santa Maria de Belém, cujo prior, de acordo com os estatutos aprovados em 1517, passava a acumular os cargos de regente da casa e provincial. Os inconvenientes desta situação no que respeita às dificuldades na vigilância e visitação das restantes casas da Província levaram à intervenção do Cardeal D. Henrique que, mediante a devida autorização pontifícia, redigiu novas determinações, promulgadas em 1574, que separavamo cargo de provincial do priorado de Santa Maria de Belém, a parde um reforço do poder de intervenção do Capítulo Geral. As perturbações causadas no interior da Província foram significativas, agravadas pela nomeação, em 1592, de um provincial espanhol, Fr. Juan de Quemada, para os mosteiros portugueses, e com a união dos mosteiros portugueses aos de Castela em 1595. Só com a restauração política da independência do Reino português, em 1640, se criariam de novo as condições para o restabelecimento da plena autonomia da província portuguesa, obtida somente em 1668.

Província de Portugal da Ordem dos Mínimos

  • PT/OM
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  • [antes de 1507]-[século XVIII?]

Ordem fundada por S. Francisco de Paula (1416-1507), de cariz marcadamente austero, fruto da vivência eremítica do seu fundador e da experiência da pequena comunidade que, desde 1435, se formara em seu redor. Aprovada como congregação diocesana em 1470 pelo bispo de Conzenza, seria reconhecida por Sisto IV em 1474, com o título inicial de Ordem dos Eremitas de S. Francisco de Assis. Data deste ano a primeira versão da Regra redigida por S. Francisco de Paula, posteriormente objecto de alterações e de ajustes a um modo de vida mais cenobítico, até à sua versão definitiva, aprovada por Júlio II em 1506. A par dos votos tradicionais, a Regra mantinha um quarto voto, o da quaresma perpétua, denunciando a austeridade das suas origens. Após a morte do fundador, ocorrida em 1507, reuniu-se em Roma o primeiro Capítulo Geral da Ordem, que assumiu como vinculativo o texto da Regra aprovado em 1506, a que juntava um conjunto de normas disciplinares - o Correctorium - com vista a salvaguardar a observância fiel da Regra. O mesmo capítulo adoptaria um esquema de governo típico das ordens mendicantes, com a divisão em províncias - inicialmente em número de oito - sob um governo centralizado.

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