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Registro de autoridad
Biblioteca Pública de Évora

Mosteiro de Nossa Senhora da Graça do Torrão

  • PT/MNSGT
  • Entidad colectiva
  • 1560-1882

Mosteiro que tem origem num recolhimento de beatas fundado por Brites Pinto, em 1560, com a invocação de Santa Marta. Em 1599, a Infanta D. Maria, filha de D. Manuel, transforma-o num mosteiro de freiras (Terceiras Regulares), consagrando-o a Nossa Senhora da Graça. A 5 de Fevereiro desse ano, nele entram as fundadoras. Extinto em 1882.

Mosteiro de Nossa Senhora da Saudação de Montemor-o-Novo

  • PT/MNSSMON
  • Entidad colectiva
  • 1502-1876

Mosteiro observante fundado cerca de 1502, por iniciativa de D. Mécia de Moura, viúva de D. Nuno de Castro, que nesse mesmo ano obtinha do rei Manuel I a licença para a sua instituição. Nele se albergaria, segundo a vontade da fundadora, um grupo de mulheres devotas que se haviam recolhido na vila, desde 1500, liderado por Joana Dias Quadrada, e a quem, em 1506, doa todos os seus bens. Em 1513, a comunidade opta pelo ingresso na Ordem dos Pregadores, sendo reformada nos costumes da observância dominicana por três religiosas vindas do mosteiro de Santa Ana de Leiria. Atraindo a nobreza e burguesia abastada da região e dispondo de rendas que lhe permitiram adquirir bens de raiz, o cenóbio viu engrossar rapidamente o seu património fundiário e desenvolverem-se as obras em torno da igreja e das dependências conventuais, que se prolongariam durante todo o século XVI. O mosteiro foi extinto em 1876, com a morte da última religiosa.

Mosteiro de Nossa Senhora do Amparo de Vila Viçosa

  • PT/MNSAVV
  • Entidad colectiva
  • [século XV]-[século XVIII]

Mosteiro com origem em eremitério fundado junto à ermida de S. Pedro de Bencatel, no termo de Vila Viçosa, em local também conhecido por Valbom, já habitado por dois eremitas, Domingos Peres e João Afonso, ditos do viver da Serra de Ossa, em 1395. Foi possivelmente reformado por um outro eremita, Bento, cerca de 1412. Recebeu e incorporou bens de diversos outros eremitérios, como o de Viana a par de Alvito (1428) e o da Asseiceira, no termo de Olivença (1502). Unido deste cedo à Serra de Ossa, a casa adoptou, em 1585, o título mariano de Nossa Senhora do Amparo e, tal como muitas outras, acabaria por abandonaro seu local de origem para se instalar num novo convento edificado no interior da vila, construído com o patrocínio da Casa de Bragança,e já concluído em 1613. O convento já se encontrava extinto em 1793.

Mosteiro de Nossa Senhora do Paraíso de Évora

  • PT/MNSPE
  • Entidad colectiva
  • [século XV]-1897

Mosteiro com origem num beatério ou comunidade de mulheres da “pobre vida”, fundada por duas irmãs, Beatriz e Inês Galvoa, juntamente com uma terceira companheira, no segundo quartel do século XV, em casas localizadas no interior da cidade de Évora, na Rua do Machede. Após a morte de Beatriz Galvoa (1471), seria rápido o percurso de aproximação da comunidade aos Dominicanos: convertida em casa de terceiras dominicanas ainda antes de 1496, com a invocação de Nossa Senhora do Paraíso, passaria definitivamente a mosteiro de freiras dominicanas em 1516, com o apoio de D. Álvaro da Costa, membro do conselho régio e guarda-roupa do rei Manuel I, que patrocinou amplamente a construção da igreja e das dependências conventuais e a quem as freiras, em 1519, entregariam o padroado do mosteiro. O cenóbio foi extinto em 1897, com a morte da última religiosa, e demolido em 1900.

Mosteiro de Santa Maria de Belém (Lisboa)

  • PT/MSMB
  • Entidad colectiva
  • 1496-1834

Fundado a 23 de Junho de 1496, pela bula Eximiae devotionis de Alexandre VI, que, a pedido do rei Manuel I, autorizava a transformação do eremitério de Santa Maria de Belém, pertencente à Ordem de Cristo, em mosteiro da Ordem de S. Jerónimo. Doado aos Jerónimos dois anos depois, as obras teriam início em 1502 e estender-se-iam ao longo de toda a centúria. Essencialmente suportadas pela Coroa e levadas a cabo por alguns dos mais conceituados arquitectos e mestres da época, entre os quais se encontravam Diogo Boitaca, João de Castilho, Diogo de Torralva e Jerónimo de Ruão, as obras deram origem a um dos mais importantes edifícios da arquitectura europeia do gótico final e à mais representativa realização portuguesa da arquitectura manuelina. Foi extinto em 1834.

Mosteiro de Santa Maria de Chelas

  • PT/MSMC
  • Entidad colectiva
  • [antes de 1495]-[antes de 1898]

Ligado ao culto dos mártires S. Félix, Sto. Adrião e Sta. Natália,cujas relíquias, segundo a tradição, desde há muito albergava, o sido entregue pelo rei Afonso Henriques aos Templários, cerca de 1154 e, no reinado de Sancho I, aí residia uma comunidade masculina,de observância desconhecida. Encontra-se ainda por averiguar a data e circunstâncias em que esta casa aderiu ao instituto dominicano e passou a albergar uma comunidade feminina sujeita aos Pregadores e à Regra de Santo Agostinho, facto atestado pelo menos desde 1224. Contudo, parece certo que, pelo menos desde meados do século XIV, o mosteiro se encontra já definitivamente sob a jurisdição do bispo de Lisboa e sujeito à mesma Regra de Santo Agostinho. Falta, contudo, apurar quando a comunidade passaria definitivamente ao estatuto canonical. Com importantes obras de renovação e ampliação no reinado de D. Manuel, seria duramente afectado pelo terramoto de 1755, obrigando a uma reconstrução quase total da igreja conventual. A extinção da comunidade religiosa deve ter ocorrido pouco antes de 1898, data em que o edifício, já muito adulterado pela sua adaptação a uma fábrica de pólvora, receberia o Arquivo Geral do Exército, que aí se mantém até à actualidade.

Mosteiro do Salvador de Lisboa

  • PT/MSL
  • Entidad colectiva
  • 1392-1884

Mosteiro fundado em 1392 por D. João de Azambuja, então bispo do Porto, que obteve licença apostólica, por bula de Bonifácio IX de 13 de Março de 1391, para transformar a igreja do Salvador num mosteiro de religiosas dominicanas e recebeu do rei João I, nesse mesmo ano, o padroado da respectiva igreja. O mesmo bispo elaboraria, em 1396, as Constituições que deveriam reger o cenóbio, integrado desde a fundação no âmbito da observância dominicana, com prescrição de estrita clausura e de sujeição aos Pregadores, segundo os Estatutos da Ordem e o costume ou modo de viver do mosteiro de S. Sisto de Roma. Duramente afectado pelo terramoto de 1755, o mosteiro manter-se-ia activo até 1884, ano em que, por morte da última religiosa, se procedeu à extinção da casa e à nacionalização dos respectivos bens.

Mosteiro e Basílica do Sagrado Coração de Jesus (Estrela, Lisboa)

  • PT/MBSCJ
  • Entidad colectiva
  • 1760-1885

Fundação resultante de voto expresso por D. Maria Francisca, mulher do Príncipe D. Pedro, em 1760, de edificar uma igreja e mosteiro para as religiosas de Santa Teresa de Jesus, dedicados ao Sagrado Coração de Jesus. Cedidos os terrenos para a nova construção pelo Príncipe D. Pedro, só em 1777, com a subida ao trono da rainha D. Maria I, o projecto pôde avançar, confiado ao arquitecto Mateus Vicente de Oliveira (1710-1786). Aprovado o projecto em 1779, foi no mesmo ano lançada a primeira pedra, sendo as obras confiadas à direcção de Reinaldo Manuel dos Santos (1740-1790). A rainha obteria de Pio VI a autorização para dedicar a nova igreja ao Coração de Jesus, constituindo-se assim o primeiro templo no mundo com esta invocação. A basílica seria sagrada a 15 de Novembro de 1789. A comunidade conventual foi extinta em 1885.

Ordem da Conceição de Maria

  • PT/OCM
  • Entidad colectiva
  • 1484-[?]

Ordem fundada por Santa Beatriz da Silva, irmã do beato Amadeu, que vai para Castela como dama de companhia de D. Isabel que então casara com D. João II. Beatriz vem a recolher-se no convento de São Domingos, o Real, em Toledo e aí funda, em 1484, a Ordem da Conceição de Maria (Concepcionistas), formando-se a primeira comunidade com religiosas provenientes do referido convento de São Domingos. Em 1489, obtém de Inocêncio VIII a bula para a sua instituição. Inicialmente, esta comunidade segue a regra adoptada pelos cistercienses e só em 1511, com uma regra própria, é sujeita ao Geral do]s Franciscanos, pelo papa Júlio II. A Ordem estabelece-se em Portugal a partir de 1625, com a sua primeira casa, o convento de Nossa Senhora da Conceição, em Braga.

Mosteiro do Salvador de Évora

  • PT/MSE
  • Entidad colectiva
  • [antes de 1525]-1886

Mosteiro já existente em 1525 como recolhimento de terceiras regulares, fundado por D. Joana da Gama, filha primogénita de António da Gama, numas casas da sua família. Demolido o edifício chamado do "Salvador Velho", em 1558 (ou 1567?), por ordem do Cardeal D. Henrique com vista à erecção dos edifícios da Universidade, as religiosas, excepto duas (soror Leonor da Silveira e soror Constança Barrosa, que se recolhem ao convento de Santa Clara), vivem em casas particulares até à construçãode um novo edifício. Entretanto, morre a fundadora, que é substituída por D. Catarina de Aguiar. Esta, com o apoio da sobrinha,D. Maria de Aguiar, coadjuvada pelo padre jesuíta Luís Álvares e pelo arcebispo D. Teotónio de Bragança, também ele jesuíta, estabelece a comunidade, recebendo do arcebispo o palácio dos Camões, para onde se mudam em 1590. D.Teotónio obtém dopapa a bula para a sua fundação, passando a professar a regra de Urbano IV e manda vir do mosteiro de Santa Marta de Lisboaquatro religiosas para as instruir e organizar. Uma destas freiras será a primeira abadessa, Margarida de Santa Marta, que, maistarde, funda o mosteiro do Torrão. Dele saem as fundadoras do mosteiro da Castanheira. Em 1605, voltam a mudar de lugar e a nova igreja é dedicada em 1611. A extinção do cenóbio efectiva-se a 8 de Outubro de 1886, por morte da última religiosa.

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