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Convento de Santa Cruz de Coimbra

  • PT/CSCC
  • Corporate body
  • 1131-1834

Fundado a 28 de Junho de 1131 por D. Telo, arcediago da Séde Coimbra, incluía entre os membros da primeira comunidade o seu futuro prior, S. Teotónio, e D. João Peculiar, futuro bispo do Porto earcebispo de Braga. A construção do primeiro convento decorreu até cerca de 1150 e a igreja conventual seria sagrada a 7 de Janeiro de 1229. Intimamente ligado ao rei Afonso Henriques, que aí se faria sepultar, obteria isenção da jurisdição episcopal a partir de 1154. Reformado a partir de 1527, tornar-se-ia a cabeça da Congregação de Santa Cruz, erecta por Paulo IV em 1556. Extinto em 1834, seria posteriormente declarado monumento nacional, mantendo-se a igreja afecta ao culto.

Mosteiro de Santa Mónica de Goa

  • PT/MSTMG
  • Corporate body
  • 1606-1885

Fundado em 1606, por iniciativa do arcebispo D. Frei Aleixo de Meneses e colocado sob jurisdição episcopal. Com regra aprovada por Paulo V em 1613, foi constituído mosteiro real em 1633, estando já concluída a sua construção, no essencial, em 1627. Primeiro mosteiro feminino em toda a Ásia, começou por ser uma resposta às dificuldades vividas por muitas viúvas ou filhas de portugueses nobres mortos nas guerras da expansão. Por isso, no seu período inicial, apenas admitia portuguesas e indo-portuguesas, situação que se alterou a partir da segunda metade de Setecentos, com a admissão de mulheres indianas, de pleno direito. Extinto em 1885, com a morte da última religiosa.

Mosteiro de São José de Évora

  • PT/MSJE
  • Corporate body
  • 1679-1886

O convento de São José de Évora era da comunidade cenobita das Irmãs Religiosas de Santa Teresa D’ Ávila ou de Jesus da Ordem Carmelita Descalça (O.C.D.). Além da designação de São José de Évora também é conhecido por convento de São José da Esperança e por convento Novo. Fundado em 1679, a documentação ainda existente pertencente ao fundo deste convento permite, tal como a que foi produzida por outras instituições congéneres, desenvolver diversos estudos. Apenas a título de exemplo destaca-se que através dos livros de receitas e despesas do convento observamos a descrição de todos os gastos da comunidade religiosa, que vão desde os gastos domésticos ao pagamento de foros; nos livros de Tombo das Fazendas temos acesso a várias informações relevantes para a história económica como o tipo de contratos de aforamento, os nomes dos foreiros, sua naturalidade e estado civil, o valor dos foros e a época de liquidação dos mesmos; pelos livros de Tombo das Casas sabemos a localização das mesmas, os nomes dos foreiros, as quantias a pagar e a época de liquidação dos foros ou rendas. Já no período liberal, com as Instruções do Ministério da Justiça de 20 de Julho de 1857, os conventos femininos eram obrigados a elaborar inventários dos bens móveis e imóveis que possuíam bem como a proceder à avaliação dos mesmos, incluindo a do edifício onde a comunidade religiosa estava instalada. Assim, no final da pesquisa desenvolvida no fundo de São José foi encontrado o Inventário das várias peças de mobiliário, objectos de uso profano e religioso então existentes na casa, com a indicação do encaminhamento dado aos mesmos, bem como inventários detalhados das propriedades e casas e dos seus rendimentos, assim como a inventariação dos nomes de quem tinha empréstimos a juro. Em conformidade com a Carta de Lei de 4 de Abril de 1861, tudo o que pertencia aos conventos, no dia da sua extinção - no caso dos conventos femininos pela morte da última religiosa - passava automaticamente para posse da Fazenda Nacional. Desta forma, a vida religiosa do Convento de São José terminou em 1886 com a morte da última religiosa professa, a 19 de Outubro desse ano. Pela importância deste fundo para a história do Convento de São José, para a história da cidade de Évora e para a história religiosa do país e da Ordem Carmelita Descalça, fica aqui ainda o apelo a um desenvolvimento futuro de um projecto de organização, inventariação, conservação e salvaguarda deste património cultural móvel que é de Todos nós.

Mosteiro de São Paulo da Serra de Ossa

  • PT/MAPSO
  • Corporate body
  • [século XV]-1834

Apesar das tradições recolhidas pela cronística da Ordem quefazem remontar as origens da vida eremítica na Serra de Ossa ao séc. XII, as primeiras notícias da presença de homens da pobre vida neste local remontam apenas a 1366, ano em que Gil Afonso, vassalo do infante D. Fernando e Maria Afonso, sua mulher, moradores em Estremoz, doam diversas casas e terras na Serra de Ossa a Mateus e seus companheiros pobres. Em 1374, o rei Fernando emite uma carta de protecção a João Fernandes e a todos os outros pobres residentes na Serra de Ossa, sendo este o responsável pela consolidação do eremitério, obtendo do concelhodo Redondo diversas terras em sesmaria, atraindo doações de particulares e diversas cartas de privilégio dos reis Fernando, João I e Duarte. O eremitério parece ter sofrido diversos melhoramentos e ampliações desde 1400, continuados durante o reinado de D. Duarte. Cerca de 1476,seriam alvo de uma tentativa de apropriação por parte dos Jerónimos, apoiada pelo bispo de Évora D. Garcia de Meneses, mas os eremitas conseguem fazer valer os seus direitos junto do monarca e da Santa Sé, recuperando o lugar em 1483. Sede da província instituída em 1482, manter-se-ia como tal após a aprovação definitiva da Ordem em 1578,abandonando apenas esse estatuto após a fundação do Convento de Lisboa. A igreja e as dependências conventuais sofreriam sucessivas campanhas de remodelação e ampliação em 1578 e ao longo da primeira metade do séc. XVII, patrocinadas pelos duques de Bragança, e, já na centúria seguinte, a igreja seria profundamente remodelada, levando à realização de uma novasagração, em 1798, com a presença o bispo de Beja, Frei Manuel do Cenáculo. Tal como as restantes casas da Ordem,seria extinta em 1834.

Mosteiro da Scala Coeli de Évora

  • PT/MSCCE
  • Corporate body
  • 1587-1834

O convento de Santa Maria de Scala Coeli de Évora é geralmente designado por convento da Cartuxa devido ao facto de pertencer a esta ordem.
Mosteiro fundado por iniciativa de D. Teotónio de Bragança, arcebispo de Évora, que obtém da Ordem o envio de sete monges fundadores que instalou, a 8 de Setembro de 1587, no paço real, donde dirigiram a construção do novo mosteiro, dedicado a Santa Maria Scala Coeli, concluído em 1598. Beneficiando amplamente da generosidade do arcebispo, que dotou o mosteiro com bens de raiz e numerosas alfaias e livros litúrgicos, a Cartuxa de Évora seria alvo de um violento incêndio, em 1663, levando a Casa de Bragança a tomá-la sob a sua protecção e a patrocinar as necessárias obras na igreja conventual. Extinta em 1834, seria restaurada a 14 de Setembro de 1960, com o regresso de um novo grupo de monges, a quem foi confiado o usufruto da Cartuxa, ficando a respectiva propriedade como legado à Fundação Eugénio de Almeida.

Ordem de Santiago

  • PT/OS
  • Corporate body
  • 1170-[?]

Ordem com origem numa confraria de cavaleiros de Cáceres, que foi organizada sob o patrocínio de Fernando II de Leão (1170) e cedo contou com a protecção do arcebispo de Santiago (1171), passando a combater sob a bandeira do apóstolo. A ligação a Santiago contribuiu para acentuar a ligação entre os seus intuitos iniciais de carácter militar e a sua dimensão religiosa. A sua regra surge logo, numa primeira versão latina, nos anos setenta do séc. XII, sendo confirmada por Alexandre III em 1175, através da bula Benedictus Deus. Reconhecidos os seus membros como religiosos de pleno direito, os santiaguistas tinham a originalidade de verem substituído o voto de celibato pelo de castidade conjugal e de puderem admitir a profissão de mulheres e de casais. Em rápida expansão, a Ordem acabaria por atrair a tutela dos monarcas de Castela e de Portugal, que os dotaram nos seus reinos e lhes confiaram a guarda de alguns castelos do vale do Tejo, ao mesmo tempo que os envolveram no movimento de avanço para sul no combate contra o Islão. Assim, instalados em território português desde 1172, ano da doação aos Espatários da vila de Arruda e do castelo de Monsanto, veriam reforçadas as suas possessões com a entrega à Ordem dos castelos de Abrantes (1173), Almada e Alcácer (c. 1175). Envolvidos na recuperação das importantes vilas de Santarém (1184), Silves (1189), Palmela (1194) e Alcácer (1217), centrariam doravante o seu domínio em tor- no da província de Setúbal, estendendo-o paulatinamente a importantes regiões do Alentejo e do Algarve. A cisão do ramo português com Castela consumar-se-ia em 1315, com a eleição de um mestre provincial, consolidando também a sua crescente subordinação à Coroa. Tal levaria, já no século XV, à entrega do governo da Ordem aos infantes (1418) e, mais tar- de, ao próprio príncipe herdeiro (1475), associando aos mesmos as rendas da mesa mestral. Este processo consumar-se-ia em 1541, com a definitiva união do mestrado da Ordem à Coroa portuguesa.

Conventos da Província de Portugal da Ordem do Carmo

  • PT/OCRM
  • Corporate body
  • 1425-[século XVIII?]

Erecta em 1425, a pedido do rei João I, tendo-se celebrado o seu primeiro capítulo provincial nesse mesmo ano, sob a direcção de Frei Afonso de Alfama.

Província de São Filipe de Portugal da Ordem dos Carmelitas Descalços

  • PT/OCD
  • Corporate body
  • 1612-[século XVIII?]

Província de São Filipe de Portugal: Província dedicada a S. Filipe, foi erecta em 1612, separando-se assim dos conventos da Baixa Andaluzia. O primeiro superior português foi eleito em 1628, no Capítulo Geral da Ordem celebrado em S. Pedro de Pastana (Espanha), mas a separação definitiva da congregação espanhola só se veio a efectivar em 1773, com a realização de um Capítulo Provincial com vigor de Geral em que foi nomeado o primeiro Prior Geral da Congregação da Beatíssima Virgem Maria do Monte Carmelo do Reino de Portugal. Tinha a sua sede no Convento de Nossa Senhora dos Remédios, em Lisboa.

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