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Legado de Manuel Lopes

  • PT/LMLVNT
  • Corporate body
  • 1930-1941

Legado feito em 1879 com fins assistenciais e gerido pela Misericórdia.

Jornal de Notícias

  • PT/AUEVR/JORNOT
  • Corporate body
  • 1888-06-02-

O Jornal de Notícias foi fundado em 2 de junho de 1888 no Porto, por José Diogo Arroio, Manuel Vaz de Miranda e Aníbal da Costa Morais, membros do Partido Regenerador.
Inicialmente monárquico, tornou-se republicano em 1907, defendendo os interesses do Norte. Foi impresso em grande formato, com quatro páginas e focava-se em notícias nacionais e internacionais, além de anúncios.
Durante a ditadura do Estado Novo, foi indiretamente controlado pelo governo e considerado um órgão de oposição.
Cresceu rapidamente após a Revolução de 25 de abril de 1974, tornando-se um dos jornais mais populares de Portugal.
O jornal mudou suas instalações várias vezes, estabelecendo-se na Avenida dos Aliados até 1970.
Após a Revolução de 25 de abril, suas vendas aumentaram consideravelmente, tornando-se o jornal nacional mais popular em 1978. Em 29 de junho de 1976, a Empresa Nacional de Publicidade, que o controlava, foi nacionalizada, mas em 1978 foi restituído à empresa proprietária. Em 1989, tornou-se Membro Honorário da Ordem do Mérito. Foi reprivatizado em 1990, passando a maior parte do capital para o grupo Lusomundo. Hoje, é controlado pelo Global Media Group. Em 1995, foi o primeiro diário português a lançar uma página online.
O JN também lançou outros jornais, como A Tarde e Notícias da Tarde, além do jornal desportivo O Jogo. Desde 1973, acompanha o JN de domingo uma revista, inicialmente chamada "Revista JN" e posteriormente "Notícias Magazine".
O jornal sempre teve uma forte ligação ao ciclismo, organizando a Volta a Portugal em bicicleta entre 1982 e 2000.

Comércio do Porto (O)

  • PT/AUEVR/COMPOR
  • Corporate body
  • 1854-06-02-2005-07-30

O jornal "Comercio do Porto" foi fundado em 2 de junho de 1854 por Manuel Carqueja e Henrique de Miranda, sendo inicialmente chamado de "O Comercio". É, depois do "Açoriano Oriental", o segundo jornal mais antigo do país. Em 1855 tornou-se diário e, em 1856, adotou a designação de "Comércio do Porto". Colaboraram nele figuras relevantes da sociedade portuguesa como o rei D. Carlos, a rainha D. Amélia, os escritores Camilo Castelo Branco, Guerra Junqueiro, Júlio Dantas, Carolina Michaelis entre outros. Foi um dos primeiros jornais portugueses a ter correspondentes exteriores no Brasil e Japão no século XIX. Lançou publicações especiais, como o "Comercio do Porto Ilustrado", e criou em 1903 o mensário "O Lavrador". Em 1985, iniciou a informatização da redação, sendo pioneiro em Portugal. Em 2001 foi vendido ao grupo espanhol Prensa Ibérica. Em 2004, passou por uma reformulação interna, atualizando o logótipo e o cabeçalho "Gótico", mas apesar dos esforços para viabilizá-lo economicamente o jornal, após 151 anos de publicação, viria com a sua última impressão em 30 de julho de 2005 a encerrar.

Diário de Notícias

  • PT/AUEVR/DIANOT
  • Corporate body
  • 1864-12-29-

O Diário de Notícias (ou DN) foi fundado em 29 de dezembro de 1864 por Eduardo Coelho e Tomás Quintino Antunes. Durante as primeiras três décadas, sob a direção de Eduardo Coelho, o jornal adotou uma estratégia de jornalismo moderno, informativo e independente, introduzindo novos géneros jornalísticos como o editorial e a grande reportagem. Após a sua morte, a direção passou para o genro Alfredo da Cunha, que renovou o jornal, trazendo colaboradores de renome como Ramalho Ortigão, Eça de Queirós e Pinheiro Chagas.
O Diário de Notícias (DN) é um jornal diário português, com sede em Lisboa, que tem uma história longa e rica. Desde o período da Regeneração até aos dias de hoje, o DN testemunhou e reportou importantes eventos históricos de Portugal, como a queda da Monarquia, a instauração da República, a Grande Guerra, o golpe militar de 28 de Maio de 1926 e o estabelecimento do Estado Novo, a Segunda Guerra Mundial, a Revolução de 25 de Abril de 1974 e a subsequente transição democrática, bem como a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia e à União Europeia. Ao longo de três séculos, o jornal passou por diversas fases, com diferentes políticas editoriais e de gestão, e teve vários proprietários, tanto empresas públicas como privadas.
Ao longo dos anos, o DN passou por várias mudanças de direção e propriedade, refletindo os diferentes contextos políticos e sociais de Portugal. Desde a sua nacionalização após a revolução até à sua reprivatização em 1991, o jornal manteve uma filosofia de serviço público, garantindo o pluralismo de opiniões e uma relativa independência face aos poderes políticos.
Após diversas reestruturações e mudanças de propriedade, o DN enfrentou desafios no mercado da imprensa, levando a alterações na sua frequência de publicação, passando de diário para semanal e, posteriormente, retomando à edição diária. No meio digital, o jornal expandiu a sua presença com canais de vídeo e podcasts.
Ao longo dos anos, o DN contou com a colaboração de diversos intelectuais e escritores de renome, contribuindo para a sua rica história e posição proeminente no panorama jornalístico português
Atualmente, o DN pertence ao Global Media Group. Em 2020, o Grupo BEL, liderado por Marco Galinha, tornou-se acionista da empresa, após um acordo com o Global Media Group. Marco Galinha, empresário natural de Rio Maior, é presidente executivo do Grupo BEL e foi eleito presidente do Conselho de Administração da Global Media Group em 2021. A direção do Diário de Notícias é composta por José Judice (diretor), Leonídio Ferreira (diretor-adjunto) e Ana Cáceres Monteiro (sub-diretora).

Primeiro de Janeiro

  • PT/AUEVR/PRIJAN
  • Corporate body
  • 1868-12-01-

O Primeiro de Janeiro foi um jornal diário fundado na cidade do Porto em 1 de dezembro de 1868. Seu título foi inspirado nas manifestações da "Janeirinha", que ocorreram em 1 de janeiro de 1868 e foram um marco no fim do período da Regeneração em Portugal.
Inicialmente chamado A Revolta de Janeiro, teve sua publicação suspensa em 31 de agosto do mesmo ano, retornando ao mercado em 1 de dezembro com o nome atual, que permanece até hoje. A partir de 1 de janeiro de 1869, sob a direção de Ferreira Baltar, passou a ser publicado diariamente, herdando os ideais liberais do Porto e adotando o lema de informar de forma imparcial e pluralista.
O jornal contou com colaboradores prestigiados como Camilo Castelo Branco, Eça de Queirós, e Antero de Quental.
Em 1919, devido a dificuldades financeiras, o jornal foi vendido a um grupo de investidores de Lisboa.
Em 1923, foi novamente adquirido por empresários liderados por Manuel Pinto de Azevedo e Adriano Pimenta. Manuel Pinto de Azevedo Júnior dirigiu o jornal nas décadas seguintes, tornando-o uma referência nacional, especialmente durante a Segunda Guerra Mundial, ao apostar no noticiário internacional e apoiar os Aliados.
Na década de 30 do século XX alcançou o status de um dos três jornais mais importantes de Portugal, ao lado do Diário de Notícias e do Século, ambos de Lisboa.
Após a morte de Manuel Pinto de Azevedo Junior em 1978, o jornal enfrentou instabilidade na direção, perda de leitores e publicidade, tornando-se um jornal regional em 1991 sob a direção de Nassalete Miranda.
Em 2008, os jornalistas foram informados do encerramento temporário para reformulação gráfica, mas o jornal retornou em setembro com um novo diretor, Rui Alas Pereira.

Jornal Novo

  • PT/AUEVR/JORNOV
  • Corporate body
  • 1975-04-17-1979-09-29

O Jornal Novo foi um jornal diário vespertino publicado em Lisboa entre 17 de abril de 1975 e 29 de setembro de 1979. Financiado pela Confederação da Indústria Portuguesa, teve como primeiro diretor Artur Portela Filho. Ao longo de sua existência, passou por mudanças de direção, incluindo nomes como Daniel Proença de Carvalho, Helena Roseta e Torquato da Luz. Inicialmente afirmava-se como um jornal de "vocação socialista" democrática, mas razões económicas levaram a uma alteração gradual dessa orientação. Ao cessar sua publicação, foi substituído pelo vespertino A Tarde. Seu corpo editorial incluía nomes conhecidos do jornalismo português, como Mário Mesquita, Carlos Ventura Martins, Diogo Pires Aurélio, entre outros. O jornal ficou conhecido por publicar o Documento dos Nove, também conhecido como Documento Melo Antunes, em 7 de agosto de 1975.

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