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Produtores e Colecionadores

Santos, Fernando

  • PT/AUEVR/FERSAN
  • Pessoa singular
  • [1957?-]

Galerista, natural de Amarante. Abriu a Galeria S. Pedro, em Amarante, em 1977. Uma década mais tarde mudou-se para o Porto, inicialmente a trabalhar na Galeria Nasoni, até abrir a Galeria Fernando Santos em 1993.

Santos, Agostinho [Manuel Moreira de Sousa]

  • PT/AUEVR/AGOSAN
  • Pessoa singular
  • 1960-

Jornalista, escritor e pintor, natural de Vila Nova de Gaia. É doutorado em museologia e mestre em pintura, diretor da Bienal Internacional de Arte de Gaia, presidente do Conselho de Administração de Artistas de Gaia - Cooperativa Cultural e mentor do projeto Museu de Causas/Coleções Agostinho Santos.

[Santi, Gisella Giulia]

  • PT/AUEVR/GISSAN
  • Pessoa singular
  • 1922-2016

Nascida em Itália, formou-se em Pintura Mural na Escola de Artes de Veneza, tendo também o Curso de Desenho com Modelo e cursos de restauro de pinturas e têxteis. Fixou-se em Portugal na década de 1950, fazendo restauro de têxteis antigos e abrindo em Lisboa atelier de restauro de tapeçaria que dirigiu entre 1957-1974. Dedicou-se também ao ensino, a partir de então, o atelier de restauro deu lugar a atelier-escola de tapeçaria e tecelagem. Em 1978 fundou o Grupo 3.4.5. de Tapeçaria Portuguesa e também nessa época ingressou no ensino público como professora de Tecnologia de Tapeçaria da Escola António Arroio. Evoluiu da tapeçaria tradicional para objetos tridimensionais, misturando materiais não convencionais.

Santi, Gisella Giulia

  • PT/AUEVR/GISSAN
  • Pessoa singular
  • 1922-2016

Nascida em Itália, formou-se em Pintura Mural na Escola de Artes de Veneza, tendo também o Curso de Desenho com Modelo e cursos de restauro de pinturas e têxteis. Fixou-se em Portugal na década de 1950, fazendo restauro de têxteis antigos e abrindo em Lisboa atelier de restauro de tapeçaria que dirigiu entre 1957-1974. Dedicou-se também ao ensino, a partir de então, o atelier de restauro deu lugar a atelier-escola de tapeçaria e tecelagem. Em 1978 fundou o Grupo 3.4.5. de Tapeçaria Portuguesa e também nessa época ingressou no ensino público como professora de Tecnologia de Tapeçaria da Escola António Arroio. Evoluiu da tapeçaria tradicional para objetos tridimensionais, misturando materiais não convencionais.

Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa

  • PT/SCMVV
  • Pessoa coletiva
  • 1508-

A documentação existente reveste-se de excepcional importância para o conhecimento da história administrativa da instituição. A partir deste fundo podemos, com alguma facilidade e precisão, traçar a história da instituição, desde a sua fundação nos princípios do século XVI (1508/1509), até aos nossos dias, ainda que nos deparemos com alguns lapsos documentais. Trata-se pois, em conjunto com o fundo da Câmara Municipal, de todo um acervo de grande importância para o estudo da vida social, económica, política, militar, moral e religiosa de quase cinco séculos da história local e regional, podendo-se assim estabelecer a reconstituição histórica das instituições e conhecer as vivências de uma comunidade como Vila Viçosa que, nos séculos XVI e XVII, assumiu destacada importância na vida histórica e social do país, não esquecendo a Santa Casa da Misericórdia como elemento e órgão dinamizador das populações durante tão longo período de tempo.

Santa Casa da Misericórdia de Viana do Alentejo

  • PT/SCMVNT
  • Pessoa coletiva
  • 1516-

Ainda antes de 1319 foi fundada a albergaria de Santa Maria, primeira instituição da vila com fins assistenciais. As albergarias eram destinadas a acolher os peregrinos, para quem as regras sociais prescreviam que se lhes desse abrigo. Os hospitais eram destinados ao tratamento dos doentes pobres, mas tinham muitas vezes dependências reservadas a peregrinos, ou, se não as tivessem acolhiam-nos nas instalações para doentes. A excepção era feita para os doentes contagiosos, que deviam ser tratados separadamente. Esta albergaria tinha uma capela anexa.
No ano de 1319 foi redigido o compromisso da confraria dos Homens Bons Ovelheiros que passaram a administrar a referida albergaria. As confrarias eram associações de cristãos para a prática da caridade, simbolizada pelas obras de misericórdia. As obras de Misericórdia são catorze, sete corporais e sete espirituais. Obras corporais: 1ª Dar de comer aos famintos; 2ª Dar de beber aos que têm sede; 3ª Cobrir os nus; 4ª Dar pousada aos peregrinos e pobres; 5ª Curar os enfermos; 6ª Remir cativos e visitar os presos; 7ª Enterrar os mortos. Por outro lado, as obras de Misericórdia espirituais são: 1ª Dar bom conselho, a quem o pede; 2º Ensinar os simples; 3ª Castigar com caridade os que erram; 4ª Consolar os tristes desconsolados; 5ª Perdoar a quem nos errou; 6ª Sofrer as injúrias paciência; 7ª Rogar a Deus pelos vivos e pelos mortos. O fim das confrarias era o amor ao próximo, em vida, na altura da morte e após o falecimento. Em vida, atendiam ao “irmão” pobre ou caído na pobreza, quer fosse confrade ou não. Por isso, anexo a elas, geralmente existia um hospital ou uma albergaria destinada a acolher os pobres que vagueavam pelos caminhos ou os peregrinos que se deslocavam a locais de culto religioso. Esta confraria de Viana era designada dos Homens Bons Ovelheiros porque os seus membros eram os homens bons da localidade, ou seja, os mais ricos e poderosos que podiam desempenhar os cargos políticos na câmara e que, neste caso, se dedicavam à actividade económica de criação de gado ovino, numa época e numa região em que a terra e o gado eram as maiores fontes de riqueza e a base da economia. Já em 1462, foi doada à albergaria de Santa Maria, por Afonso Eanes do Crato, a Herdade de Nossa Senhora, hoje Quinta de Santa Maria (mais conhecida por Quinta do Duque). Doação que foi confirmada em 1464 pelo rei D. Afonso V e de onde provinha o maior rendimento que permitia sustentar a albergaria e pôr em prática os seus fins.
Em 1516, no âmbito da rede de assistência social, a nível nacional, promovida pelo rei, foi fundada a Santa Casa da Misericórdia de Viana do Alentejo, no mesmo ano em que D. Manuel atribui à vila o foral de Leitura Nova, ou seja um novo foral, um texto actualizado do foral antigo, presumivelmente atribuído por D. Dinis. As Misericórdias também eram confrarias. Em consequência da sua criação, algures na segunda metade do Século XVI a albergaria Santa Maria, nesta altura também já designada de Hospital de Nossa Senhora da Graça, e a sua capela foram integrados na Santa Casa da Misericórdia. A partir daí o hospital passou a ser conhecido como Hospital da Misericórdia e funcionou sob a sua tutela até à segunda metade do século XX. Após a extinção do hospital funcionou no mesmo edifício o Centro de Saúde local, até este serviço ter sido transferido para construção feita de raiz para o receber, inaugurada nos primeiros anos do século XXI.
Ainda no século XX, em 1908, foi fundado, por testamento de D. Inês Maria Bule, um asilo para cegas designado Asilo Jesus Maria José. Este asilo, que foi inaugurado em 1914, após a morte da testadora, funcionou sempre sob administração da Santa Casa da Misericórdia, de acordo com a vontade da instituidora.
Ao longo do tempo a Misericórdia recebeu outros legados testamentários menos expressivos, mas também com fins assistenciais tais como o de Manuel Lopes (1879), o de Jerónima Maria Camões (1894) e o do Cónego José Ponce Martins Morom (1916) cujos fins eram cumpridos pela Misericórdia a partir da administração dos bens ou rendimentos recebidos.
Já em 1979 foi extinto o Instituto de Piedade e Beneficência cujos bens foram integrados na Santa Casa da Misericórdia.

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