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Produtores e Colecionadores

Mosteiro de Santa Catarina de Montemuro

  • PT/MSCM
  • Pessoa coletiva
  • 1415-1593

Mosteiro com origem em eremitério já existente em 1415 em Montemuro, no termo de Évora, datando desse ano um conjunto de doações feitas aos pobres aí residentes por parte do rei D. Duarte e de diversos particulares, secundadas, a breve prazo, por outras feitas por Fernando Afonso Cicioso, um importante membro da oligarquia local, e pela própria edilidade eborense. Após a aprovação da Ordem, o capítulo de 1592 incluiu o convento de Montemuro entre as casas a suprimir por motivos de insalubridade ou escassez de rendas, sendo então determinada a sua anexação ao Colégio de S. Paulo de Évora, o que viria a consumar-se no ano seguinte, depois de obtida a devida licença por parte da Santa Sé.

Mosteiro de Santa Ana de Coimbra

  • PT/MSAC
  • Pessoa coletiva
  • [entre 1162 e 1176]-[final do século XIX ou início do século XX]

O mosteiro de Santa Ana, ou das Celas da Ponte, foi fundado por D. Miguel Pais, bispo de Coimbra (1162-1176) em local próximo do rio Mondego. Habitado inicialmente por cónegas regrantes de Santo Agostinho, o cenóbio acabaria por ser abandonado em 1561, devido ao assoreamento do rio, acabando as monjas por se instalarem numa quinta em S. Martinho do Bispo, cedida pelo prelado conimbricense. As obras do novo mosteiro iniciar-se-iam em 1600, sob o patrocínio de D. Afonso de Castelo Branco, restaurando-se nele a vida comunitária com a tomada de posse do mesmo pelas monjas em 1610. Terá sido nesta fase de transição que a comunidade passou para a órbita dos Eremitas de Santo Agostinho. A comunidade extinguiu-se em finais do séc. XIX ou inícios da centúria seguinte, dado que o mosteiro seria nacionalizado e adaptado a quartel militar ainda na primeira década do séc. XX.

Mosteiro de Nossa Senhora do Paraíso de Évora

  • PT/MNSPE
  • Pessoa coletiva
  • [século XV]-1897

Mosteiro com origem num beatério ou comunidade de mulheres da “pobre vida”, fundada por duas irmãs, Beatriz e Inês Galvoa, juntamente com uma terceira companheira, no segundo quartel do século XV, em casas localizadas no interior da cidade de Évora, na Rua do Machede. Após a morte de Beatriz Galvoa (1471), seria rápido o percurso de aproximação da comunidade aos Dominicanos: convertida em casa de terceiras dominicanas ainda antes de 1496, com a invocação de Nossa Senhora do Paraíso, passaria definitivamente a mosteiro de freiras dominicanas em 1516, com o apoio de D. Álvaro da Costa, membro do conselho régio e guarda-roupa do rei Manuel I, que patrocinou amplamente a construção da igreja e das dependências conventuais e a quem as freiras, em 1519, entregariam o padroado do mosteiro. O cenóbio foi extinto em 1897, com a morte da última religiosa, e demolido em 1900.

Mosteiro de Nossa Senhora do Espinheiro de Évora

  • PT/MNSEE
  • Pessoa coletiva
  • 1457-1834

Fundado em 1457, sob iniciativa de D. Vasco Perdigão, bispode Évora, e confiado aos Jerónimos no ano seguinte, o mosteiro foi erguido junto a uma antiga ermida, nos arredores de Évora, dedicada a Nossa Senhora do Espinheiro. As primeiras obras seriam concluídas em 1463 e desde cedo o mosteiro atrairia a protecção e a generosidade dosmonarcas e de diversas famílias da fidalguia local, que aí se fariam sepultare instituiriam as suas capelas fúnebres. Os investimentos artísticos continuariam ao longo das décadas seguintes, levando à reconstrução da igreja monástica, concluída em 1566. Extinto em 1834.

Mosteiro de Nossa Senhora do Amparo de Vila Viçosa

  • PT/MNSAVV
  • Pessoa coletiva
  • [século XV]-[século XVIII]

Mosteiro com origem em eremitério fundado junto à ermida de S. Pedro de Bencatel, no termo de Vila Viçosa, em local também conhecido por Valbom, já habitado por dois eremitas, Domingos Peres e João Afonso, ditos do viver da Serra de Ossa, em 1395. Foi possivelmente reformado por um outro eremita, Bento, cerca de 1412. Recebeu e incorporou bens de diversos outros eremitérios, como o de Viana a par de Alvito (1428) e o da Asseiceira, no termo de Olivença (1502). Unido deste cedo à Serra de Ossa, a casa adoptou, em 1585, o título mariano de Nossa Senhora do Amparo e, tal como muitas outras, acabaria por abandonaro seu local de origem para se instalar num novo convento edificado no interior da vila, construído com o patrocínio da Casa de Bragança,e já concluído em 1613. O convento já se encontrava extinto em 1793.

Mosteiro de Nossa Senhora de Aracoeli de Alcácer do Sal

  • PT/MNSAAS
  • Pessoa coletiva
  • 1573-1874

Mosteiro fundado em 1573, sob o patrocínio de Rui Salema, cavaleiro da casa real, e de D. Catarina, sua mulher, que obtêm do rei D. Sebastião a doação, para o efeito, na sua qualidade de Governador e Perpétuo Administrador da Ordem de Santiago, dos paços velhos, já arruinados, que a milícia detinha na dita vila. O monarca impunha como condição a manutenção da memória dos mestres da Ordem na actividade litúrgica das freiras, a reserva de uma vaga para uma filha de um cavaleiro da Ordem e o regresso à milícia da casa em caso de necessidade imperiosa de defesa militar da vila. Dotado com diversos bens doados pelos fundadores, a erecção da nova casa seria também confirmada pelo prelado, o cardeal-infante D. Henrique. As clarissas manter-se-iam no convento até 1874, ano da morte da última religiosa.

Mosteiro de Nossa Senhora da Saudação de Montemor-o-Novo

  • PT/MNSSMON
  • Pessoa coletiva
  • 1502-1876

Mosteiro observante fundado cerca de 1502, por iniciativa de D. Mécia de Moura, viúva de D. Nuno de Castro, que nesse mesmo ano obtinha do rei Manuel I a licença para a sua instituição. Nele se albergaria, segundo a vontade da fundadora, um grupo de mulheres devotas que se haviam recolhido na vila, desde 1500, liderado por Joana Dias Quadrada, e a quem, em 1506, doa todos os seus bens. Em 1513, a comunidade opta pelo ingresso na Ordem dos Pregadores, sendo reformada nos costumes da observância dominicana por três religiosas vindas do mosteiro de Santa Ana de Leiria. Atraindo a nobreza e burguesia abastada da região e dispondo de rendas que lhe permitiram adquirir bens de raiz, o cenóbio viu engrossar rapidamente o seu património fundiário e desenvolverem-se as obras em torno da igreja e das dependências conventuais, que se prolongariam durante todo o século XVI. O mosteiro foi extinto em 1876, com a morte da última religiosa.

Mosteiro de Nossa Senhora da Rosa da Caparica

  • PT/MNSRC
  • Pessoa coletiva
  • Século XIV-1813

Mosteiro com origem em eremitério fundado possivelmente ainda no século XIV ou nos primeiros anos da centúria seguinte, no lugar dito da Barriga, no termo de Almada, também conhecido por Cela Nova.O lugar foi reformado, no início do séc. XV, por Mendo Seabra († 1442),com a ajuda dos reis João I e Duarte e do Infante D. João, mestre da Ordem de Santiago, e sujeito à Serra de Ossa. A este mosteiro seriam anexados, em 1645, os bens da casa que a Ordem detinha em Junqueira (termo de Sines), entretanto extinta. Este mosteiro seria suprimido pordecisão da Ordem cerca de 1813, sendo as respectivas rendas anexadas ao Convento do Santíssimo Sacramento de Lisboa.

Mosteiro de Nossa Senhora da Graça do Torrão

  • PT/MNSGT
  • Pessoa coletiva
  • 1560-1882

Mosteiro que tem origem num recolhimento de beatas fundado por Brites Pinto, em 1560, com a invocação de Santa Marta. Em 1599, a Infanta D. Maria, filha de D. Manuel, transforma-o num mosteiro de freiras (Terceiras Regulares), consagrando-o a Nossa Senhora da Graça. A 5 de Fevereiro desse ano, nele entram as fundadoras. Extinto em 1882.

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