Médico endocrinologista e colecionador de arte.

Foi poeta, tradutor e professor do ensino secundário (1956-1976), exercendo funções na Inspeção-Geral do Ensino até à data da sua aposentação. Foi um dos fundadores da revista Árvore e colaborador da Colóquio-Letras. Foi distinguido com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique em 2008.

Natural de Odivelas, foi bancário de profissão, atividade que largou para se dedicar aos livros, fundando nos anos 1980, com mais dois amigos, a "Hiena Editora". Publicou a sua poesia sob o pseudónimo Rui André Delídia, dedicando-se nos últimos anos à atividade de alfarrabista.

Inácio Manuel Guerra Martinho, [Évora, 1938 - 2012], iniciou-se na fotografia ao serviço de Eduardo Nogueira. Veio a estabelecer-se por conta própria e destacou-se pela qualidade dos seus trabalhos, nomeadamente a preto-branco, bem como pelos registos fotográficos dos monumentos da cidade de Évora e na reportagem de eventos. O vasto espólio do seu estabelecimento comercial foi alienado pelos herdeiros à Câmara Municipal de Évora e integra a “Colecção Inácio Martinho”, do Arquivo Fotográfico Municipal.

Pintor, natural de Lisboa, frequentou a Escola de Artes Decorativas António Arroio. Exilado em França, prosseguiu estudos em Paris, na Escola Nacional Superior de Belas Artes, na Escola do Louvre e na Universidade Internacional do Teatro das Nações. Readquire a nacionalidade portuguesa, retirada pelo governo de Salazar, após a revolução de Abril e foi nomeado diretor do Teatro da Trindade. Regressou a França em 1976, trabalhou em vídeo, dirigindo uma agência de videografia e na década seguinte retomou a pintura. Teve ligação ao grupo surrealista de Lisboa, nomeadamente com Mário Cesariny, Cruzeiro Seixas e Isabel Meyrelles.

M. Marianno [Évora, 1850? - 1950?], fotógrafo amador em atividade na região de Évora entre finais do século XIX e inícios do século XX.

Fundada em 1946 por Guy Fino e Celestino Peixeiro, torna-se referência na tapeçaria mural decorativa ao adotar uma nova técnica de tecelagem, o "ponto de Portalegre", associando a sua produção a nomes consagrados da arte contemporânea portuguesa e internacional (como Almada Negreiros, Júlio Pomar, Cruzeiro Seixas, Vieira da Silva, Árpád Szenes, Le Corbusier, Álvaro Siza).