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Produtores e Colecionadores

Convento de Santo António de Lisboa de Montemor-o-Novo

  • PT/CSALMON
  • Pessoa coletiva
  • 1559-1834

Fundado como vigararia em 1559, recebeu para seu assentamento a ermida de Santo António de Pádua. No capítulo provincial de 1560 já era considerada casa da Província Portuguesa e, em 1564, foi aceite pelo Capítulo Geral de Bolonha, embora pelo seu baixo rendimento ficasse limitado ao título de vigararia. Em 1561, Frei Luís de Granada lançou a primeira pedra do actual convento e, em 1565, D. João de Melo Castro, arcebispo de Évora, sagrava a igreja, o claustro e a sala capitular.Só cerca de 1620, durante o provincialato de Frei Diogo Pereira, passou a convento e recebeu o seu primeiro Prior. Foi extinto em 1834.

Convento de Santo António de Redondo

  • PT/CSAR
  • Pessoa coletiva
  • 1605-1834

O convento é mandado construir em 1605, pelo conde de Redondo, D. João Coutinho. O edifício, que se organiza em torno deum pequeno claustro, conhece diversos momentos de ampliação até à extinção das ordens religiosas em 1834, quando é abandonado.

Convento de Santos

  • PT/CS
  • Pessoa coletiva
  • [anterior a 1194]-[início do século XX]

Casa já existente no reinado de Afonso Henriques, dedicada à memória dos mártires de Lisboa, Veríssimo, Máxima e Júlia. Doada à Ordem de Santiago pelo rei Sancho I em 1194, com vista a nesta se erigir um convento de freires professos e se ordenar um cemitério, o mosteiro passaria a ser habitado por freiras da Ordem a partir de 1233, oriundas da casa de Arruda dos Vinhos, onde já se encontravam instaladas desde o início da centúria. Inicialmente dúplice, a comunidade passaria a exclusivamente feminina em finais dos anos setenta do séc. XIII. Limitado a 12 freiras conventuais, além da comendadora, o mosteiro devia, segundo a Regra da Ordem, assegurar a educação das filhas dos freires, acolher as viúvas e dar guarida às freiras seculares durante os períodos de abstinência conjugal. Apesar das diversas obras de reparação efectuadas no primitivo mosteiro ao longo do século XV, este viria a ser abandonado definitivamente em 1490, sendo a comunidade transferida para novas instalações em Santa Maria do Paraíso. Em 1609, iniciava-se a construção de um novo mosteiro, nas proximidades do anterior, designado por Santos-o-Novo, onde as freiras permaneceriam até à extinção da comunidade, ocorrida já nas primeiras décadas do século XX.

Convento de São Bento de Avis

  • PT/CSBA
  • Pessoa coletiva
  • 1223-1834

Convento fundado cerca de 1223, após a doação da vila à Ordem em 1211, aquando da transferência para este local da comunidade até então sedeada em Évora. Deve datar dessa época a construção das instalações conventuais, objecto de sucessivas reconstruções e ampliações ao longo dos séculos XV a XVIII. Extinto em 1834.

Convento de São Bento de Xabrégas

  • PT/CSBX
  • Pessoa coletiva
  • [posterior a 1429] -1834

Convento fundado no local de um antigo oratório ou ermitério, dedicado a S. Bento de Xabregas, então na posse da abadia de Alcobaça após as tentativas infrutíferas, desenvolvidas em 1429 pela InfantaD. Isabel e por D. Gomes, abade de Florença, no sentido de aí instituir um mosteiro da observância beneditina. Em cumprimento das determinações testamentária deixadas em 1455 por sua mulher, D. Isabel, o rei Afonso V doa o sítio aos Lóios, os quais, em 1462, para aí transferem a cabeça da Congregação. A casa foi alvo de sucessivas campanhas de obras, quer nas dependências conventuais (sécs. XVI-XVII), quer na igreja (1592), tendo sido extinta em 1834.

Convento de São Domingos de Évora

  • PT/CSDEV
  • Pessoa coletiva
  • 1286-1834

Convento fundado com licença régia emitida a 29 de Julho de 1286. A sua construção inicia-se em 1298, num ferragial cedido pela edilidade eborense, no exterior da antiga cerca da cidade. Em 1466, aderiu à Observância. Aí ensinaram alguns mestres ilustres, como André de Resende, Frei Bartolomeu dos Mártires, Frei Jerónimo de Azambuja, Frei Luís de Sousa e Frei Francisco Foreiro (Secretário Geral do Concílio de Trento). Já no século XVI, participaram na construção da igreja conventual o escultor Chanterene (1537-1538) e o pintor Luís de Morales, El Divino (1564). Foi extinto em 1834 e demolido entre 1836 e 1840.

Convento de São Domingos de Lisboa

  • PT/CSDL
  • Pessoa coletiva
  • 1241-1834

Fundado por iniciativa de D. Sancho II, em 1241, num arrabalde da cidade de Lisboa (Campo da Corredoura), teve as suas obras de construção concluídas em 1259. Foi objecto de sucessivas campanhas de reconstrução e ampliação, as primeiras no reinado de D. Manuel I, face aos prejuízos provocados no edifício pelas diversas cheias que o haviam anteriormente atingido, e sobretudo após o terramoto de 1531, que obrigou a uma reconstrução quase total do convento, que se prolongaria até ao início do séc. XVIII. O terramoto de 1755, com o violento incêndio que se lhe sucedeu, afectou duramente a igreja e as dependências conventuais, em grande parte reduzidas a escombros. A intensa campanha de reconstrução que se lhe seguiu prolongar-se-ia até inícios do século XIX, pouco antes da extinção da comunidade em virtude do decreto governamental de 1834. O seu aspecto actual faz memória de um outro incêndio, ocorrido já em 1959, cujas marcas se mantiveram após o restauro recente da igreja. No convento lisboeta funcionou também um estudo geral de Filosofia e Teologia. Dedicado a S. Tomás de Aquino, esse Colégio, fundado em 1517, acabaria por transitar para o Convento da Batalha em 1538 e posteriormente para Coimbra. Junto ao convento existia ainda a famosa ermida de Nossa Senhora da Escada, destino de peregrinações, onde se fundaram importantes confrarias ligadas ao culto do nome de Jesus e a diversas comunidades de mercadores estrangeiros sedeadas em Lisboa.

Convento de São Domingos ou de Nossa Senhora da Oliveira de Santarém

  • PT/CSDS
  • Pessoa coletiva
  • [1225?]-1834

Primeira casa da Ordem dos Pregadores em território português, fundada por Fr. Soeiro Gomes entre 1218 e 1225, junto a uma ermida dedicada a Nossa Senhora da Oliveira que, segundo a tradição, teria sido doada aos frades por uma nobre dama. Apoiados pela Colegiada de Santa Maria da Alcáçova e pelas esmolas dos reis e de particulares, os frades obteriam o avanço das obras, iniciadas possivelmente em 1225 e que deviam estar já concluídas durante o reinado de Afonso III. Aí residi- ram figuras importantes da Ordem, desde o referido Frei Soeiro Gomes a S. Frei Gil de Santarém ou ao mestre Arnaldo de Sagarra. A antiga ermida, agora integrada no convento como espaço litúrgico da comunidade, sofreria importantes mudanças arquitectónicas ao longo dos séculos XV e XVI. A degradação que, em inícios do séc. XVII, atingia o cenóbio levou à realização de intensas campanhas de obras, que incluíram a demolição da igreja ducentista e trecentista e a sua integral reconstrução (1604-1607), bem como grandes intervenções nas dependências conventuais, iniciadas em 1620 e que se prolongariam até meados do século XVII. Extinto o cenóbio em 1834, a igreja conventual seria demolida em 1880-1883 e os vestígios sobreviventes das dependências conventuais arrasados entre 1964 e 1966.

Convento de São Francisco de Arraiolos

  • PT/CSFA
  • Pessoa coletiva
  • 1612-1834

A fundação do convento ocorre em 1612, datando ainda desse ano as licenças necessárias do Duque de Bragança, D. Teodósio II,senhor de Arraiolos, e do arcebispo de Évora, D. José de Melo. O acórdão camarário, onde a autarquia justifica a oposição à edificação do convento no Rossio, disponibilizando o referido Outeiro, é de 3 de Janeiro do ano seguinte. As obras têm início emdata próxima a estas licenças, mas prolongam-se durante muitos anos, sendo que os terrenos correspondentes à cerca apenasentram na posse dos religiosos em 1637. As campanhas de obras sucedem-se até cerca de 1721. Mais tarde, e já depoisdo terramoto de 1755, há uma nova tentativa de ampliar o convento, ou terminar o primeiro projecto. Todavia, tal não vai além dosfundamentos do refeitório, edificados em 1780 por iniciativa de Frei José Mayne. Já no século XIX, Arraiolos acolhe os religiosos doconvento de Vimieiro (em decadência e com reduzido número de religiosos), e de Setúbal, estes últimos fugindo ao duque daTerceira, em 1833. Com a extinção das Ordens Religiosas em 1834, a igreja fica desocupada, tendo sido entregue à Ordem Terceira Secular.

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