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Produtores e Colecionadores

Convento de São Francisco de Estremoz

  • PT/CSFE
  • Pessoa coletiva
  • 1289-1834

Convento fundado em 1239, sobre a ermida de São Bento do Mato, doada aos franciscanos pelos freires de Avis. A igreja é edificada por ordem de D. Afonso III e sua mulher, D. Beatriz. Por bula de Alexandre IV de 13 de Dezembro de 1258, é concedido poder ao arcebispo de Compostela, constituído como conservador do convento, para fazer face aos desmandos dos freires de Avis que ameaçavam o convento franciscano.O convento recebe inúmeros privilégios, entre os quais se destacamos que pertenciam à capela de Estefânia Mendes e os que são outorgados pelo rei D. João III. Começa este convento nos rigores da observância, passa a claustral em 1274, regressando depois à observância em 1572. Profundamente remodelado entre os séculos XVI e XVIII, acabaria por ser extinto em virtude do decreto de 1834.

Convento de São Francisco de Évora

  • PT/CSFEV
  • Pessoa coletiva
  • 1224-1834

Convento fundado em 1224, provavelmente por três companheiros de São Francisco, vindos da Galiza. O documento mais antigoque refere uma doação de terras aos religiosos, feita por João Esteves e sua mulher, Maria Martins, revela a presença dos frades em Évora, desde 1250. Bem acolhidos pela população local, começam, de imediato, a receber inúmeras doações de particulares,bem como privilégios dos monarcas. A construção da igreja é patrocinada por D. Fernando de Morais, comendador de Montemor. É cabeça de custódia durante cento e oitenta e três anos. A evolução do edifício monástico desde cedo é condicionada pela estadia dos monarcas, que o ampliam mas também o ocupam.O primeiro de que temos notícia foi D. Fernando, mas só D. João Irealiza obras de raiz, com vista a ter aí os seus aposentos. Em 1439, D. Afonso V obtém licença papal e da Ordem para instalar no edifício o paço real, pois a residência oficial da coroa em Évora tinha sido destruída por um grave incêndio. O rei comprometia-se a reedificar a igreja a troco de receber espaços mais dilatados na casa conventual. Assim, a igreja passa a ser simultaneamente igreja conventual e capela palatina. Neste âmbito, recebe sucessivas intervenções dos reis, desde D. João II, que constrói a capela-mor, a D. Manuel, que deixa a sua marca na decoração e na heráldica. Esta situação de patrocínio eesplendor arquitectónico está na origem do nome "convento de ouro" que lhe é atribuído. Passa de claustral a observante em 1513 e a partir daí os frades vivem mais modestamente, ainda que na dependência do paço, enquanto os reis aí permaneciam, e suportados pelas esmolas e proventos do culto. Extinto em 1834.

Convento de São Francisco de Montemor-o-Novo

  • PT/CSFMON
  • Pessoa coletiva
  • [1495?]-1834

Ignora-se a data exacta da sua fundação, afirmando alguns ter sido erigido em 1495, no eremitério de Nossa Senhora das Graças. O mais antigo testemunho escrito da sua existência é um alvará de D. João III de 1532. Deste reinado parece ser a maior parte do edifício, tendo o respectivo templo sido sagrado em 1546. Foram seus padroeiros até 1789 os Condes de Santa Cruz que, nessadata, transmitem a sua dignidade aos Marqueses do Lavradio. A comunidade regular era governada por um guardião e albergava 10 religiosos de hábito e três leigos. O convento é extinto e logo abandonado, em 1834.

Convento de São Francisco de Portalegre

  • PT/CSFP
  • Pessoa coletiva
  • [entre 1228 e 1266]-1834

Convento fundado fora dos muros da cidade entre 1228-1266 (talvez em 1240, como propõe Pinto Rema). A primeira referência documental é de 1266 e refere-se à doação da água de uma fonte, feita pelo Padre João Lourenço, aos Menores que moravam junto à porta de Alegrete. Em 1272, os frades, com o apoio de D. Afonso III, estavam a construir uma igreja sumptuosa. Nessa mesma data, o arcebispo de Cória concede quarenta dias de indulgência a quantos, com a sua esmola, ajudassem aobra desta igreja. Em 1274, sendo guardião Frei Egas, Pedro Eanes e sua mulher, Maria Domingues, instituem e dotam um hospital para pobres que entregam aos frades para o administrarem, com total jurisdição e independênciade qualquer outro governo. Deve-se a D. Dinis o grande desenvolvimento do convento, sendo, por alguns, considerado o seu edificador. Passa à observância em 1542 e é suprimido em 1834.

Convento de São Francisco de Viana do Alentejo

  • PT/CSFVNT
  • Pessoa coletiva
  • 1528-1834

Convento fundado em 1528 e já habitado em 1544 por religiosas da Terceira Ordem (obedecendo ao provincial da referida Ordem),com a invocação de Nossa Senhora da Piedade. Recebe também as invocações de Santa Clara e a de São Francisco.Estando por alguns tempos despovoado, em 1580, é entregue a religiosos da Terceira Ordem Regular. Durante uma visitação aos conventos da ordem, realizada entre 1587-1588, pelo abade geral de Alcobaça, o convento tinha dezasseis frades.Extinto em 1834.

Convento de São Francisco do Vimieiro

  • PT/CSFV
  • Pessoa coletiva
  • 1554-século XVIII

Convento fundado em 1554. Em 1574, a comunidade recebe do município várias terras junto ao convento que ainda se encontravaem construção. Durante uma visitação aos conventos da ordem realizada entre 1587-1588 pelo abade geral de Alcobaça, o convento tinha dezassete frades. Devido à situação de penúria que se arrastava desde a sua fundação, é encerrado pelo Geral daOrdem, nos finais do século XVIII e os seus frades recolhem-se ao convento de São Francisco de Arraiolos.

Convento de São João da Cruz de Carnide

  • PT/CSJCC
  • Pessoa coletiva
  • 1681-1834

Convento fundado em 1681 por iniciativa da princesa D. Maria, filha de D. João IV. Por determinação do Capítulo Geral da Ordem de 1787, funcionou neste convento um Colégio de Filosofia. Foi extinto em 1834.

Convento de São João da Penitência de Estremoz

  • PT/CSJPE
  • Pessoa coletiva
  • 1541-1878

Convento inicialmente sedeado em Évora, com origem numa casa de mulheres devotas já existente no último quartel do século XV. Integrada na Ordem durante o priorado de Diogo de Almeida (1480-1508) e como tal reconhecida no Capítulo Geral de 1517, a comunidade parece ter mantido relações com os meios da observância franciscana. Com efeito, transferido para Estremoz em 1541, o grupo receberá do papa Paulo III a confirmação da observância da Regra que lhes fora dada pelo infante D. Luís e a outorga ao convento dos privilégios, graças e imunidades usufruídos pelas casas da primeira e segunda Regras das monjas de Santa Clara. Também os direitos de visita e cura pastoral do convento foram entregues aos franciscanos da Província do Algarve, situação que se manteria até Abril de 1748, quando Bento XIV eximiu o convento da jurisdição dos Observantes para o colocar sob a autoridade do prior do Crato. O convento seria extinto em 1878, com a morte da última religiosa.

Convento de São João de Deus de Montemor-o-Novo

  • PT/CSJDMON
  • Pessoa coletiva
  • 1625-1834

Fracassadas as tentativas de fundação encetadas em 1606, a presença dos Hospitaleiros em Montemor-o-Novo seria definitivamente retomada em 1624, no âmbito da construção de uma nova igreja no local associado ao nascimento de S. João de Deus. A primeira pedra do templo seria lançada a 24 de Junho de 1625 e, em 1633, efectuar-se-ia a compra do terreno destinado à construção do convento. Contudo, a sua edificação só se iniciaria em 1676, possivelmente face ao enfraquecimento da oposição movida pela misericórdia da vila, dado que no ano seguinte os irmãos de S. João de Deus passariam a assumir, em substituição desta, a administração do Hospital de Santo André. O edifício receberia importantes obras de ampliação de 1712 a 1719, entre 1757-59 e entre 1827 e 1830. Convento extinto em 1834.

Convento de São João Evangelista (Lóios) de Évora

  • PT/CSJEE
  • Pessoa coletiva
  • 1485-1834

Convento fundado em 1485 por D. Rodrigo de Melo, guarda-mor de D. Afonso V, capitão e primeiro governador de Tânger e 1.º Conde de Olivença, e por D. Álvaro de Portugal, filho do 2.º duque deBragança. Aí se instalou a comunidade dos clérigos seculares em 1491, embora as obras se prolongassem por mais alguns anos, bem como as ampliações do espaço conventual, renovadas ao longo de todo o século XVI. A igreja converter-se-ia num verdadeiro panteão dos duques do Cadaval, descendentes dos fundadores da casa. O convento receberia ainda, em 1541, a administração do hospital de Portel, que manteria até à sua extinção, ocorrida em 1834. O convento de São João Evangelista de Évora é geralmente designado por convento dos Lóios devido ao facto de ter pertencido a esta ordem.

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