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Produtores e Colecionadores

Delegação Escolar do Concelho de Viana do Alentejo

  • PT/DEVNT
  • Pessoa coletiva
  • 1943-1973 (datas de atividade registada)

Desconhecida. Apenas se supõe que funcionou no edifício da Misericórdia na Rua Padre Luís António da Cruz e que há registo de funcionamento entre 1943 e 1973.

Desporto

Dia (O)

  • PT/AUEVR/DIA
  • Pessoa coletiva
  • 1975-12-11-2000-12-31

Foi um dos primeiros projetos editoriais privados, sob a direção de Vitorino Nemésio, lançados após a revolução de 25 de Abril. A sua origem remonta a 1975 com a publicação de uma folha chamada Notícias dos 24, dirigida pelo Dr. Manuel L. Rodrigues, cujo subtítulo indicava ser um "Jornal de luta dos despedidos do Diário de Notícias". Esta publicação explicou a situação de conflito que levou à saída de 24 redatores do referido jornal por terem contestado a orientação política seguida pela direção de nacionalização do jornal. "O Dia" inicialmente era composto por 24 páginas em formato tabloide.
Este novo jornal contava com redatores vindos de outros meios de comunicação e apresentou um estatuto editorial comprometido com a informação rigorosa e crítica dos problemas nacionais e internacionais. O periódico passou desafios ao longo dos anos, incluindo mudanças de direção e reestruturações, culminando na alteração de propriedade em 1990. Sob a liderança de diversos diretores, "O Dia" manteve a sua posição editorial voltada para a defesa da cultura portuguesa e da civilização cristã e ocidental.
Apesar das adversidades, "O Dia" continuou a ser publicado até o final do ano 2000.

Diabo (O)

  • PT/AUEVR/DIA
  • Pessoa coletiva
  • 1976-02-10-

O semanário "O Diabo" foi fundado por Vera Lagoa em 10 de fevereiro de 1976.
Inicialmente associado a uma posição de direita, o jornal enfrentou um período conturbado durante o Processo Revolucionário em Curso (PREC), sendo suspenso pouco após o lançamento do segundo número devido a críticas ao regime. Com o passar dos anos, o jornal evoluiu para uma postura mais pluralista, dando voz a diferentes perspectivas políticas.

Diário de Coimbra

  • PT/AUEVR/DIACOI
  • Pessoa coletiva
  • 1930-05-24-

O Diário de Coimbra, fundado em 24 de maio de 1930 por Adriano Viegas da Cunha Lucas, é um jornal diário generalista. Tinha 4 páginas (8, em formato mais pequeno, a partir de 16 de julho de 1946) a 5 colunas.
É o mais antigo jornal diário em Portugal ainda na posse da família do seu fundador e um dos mais antigos da Europa, resistindo à devastação da II Guerra Mundial que fechou ou transferiu muitos jornais. O filho do fundador, também chamado Adriano Lucas, assumiu a liderança do grupo em 1950. O período mais desafiante na história do grupo foi marcado pela resistência à censura durante a ditadura em Portugal, levando à suspensão da publicação por um ano.
O jornal passou por várias mudanças ao longo das décadas, incluindo atualizações no formato e conteúdo, como a introdução de suplementos temáticos e melhorias na tecnologia de impressão.
Entre janeiro de 1994, e até 1995, este jornal viu serem publicados suplementos diários como: Centro Portugal Política, Centro Portugal Desporto, Centro Portugal Saúde, Centro Portugal Jovem, Centro Portugal Motores e Centro Portugal Turismo e um de Economia.
Atualmente, o Grupo Diário de Coimbra é uma referência na imprensa regional portuguesa que engloba também o Diário de Aveiro, o Diário de Leiria e o Diário de Viseu. É o principal grupo de imprensa diária regional em Portugal que lidera os índices de leitura na Região Centro.

Diário de Lisboa

  • PT/AUEVR/DIALIS
  • Pessoa coletiva
  • 1921-04-07-1990-11-30

O Diário de Lisboa foi um jornal de grande relevância na imprensa portuguesa do século XX, tendo circulado de 7 de abril de 1921 a 30 de novembro de 1990.
Fundado durante a 1ª República pelo banqueiro António Vieira Pinto e inicialmente dirigido por Joaquim Mansoa até sua morte em 1956, estabeleceu-se como uma referência, sendo pioneiro como jornal vespertino e pelo seu grafismo moderno em formato tabloide.
Durante os anos finais da 1ª República, enfrentou censura e restrições, mas manteve uma resistência subliminar ao Estado Novo na qual desempenhou uma "oposição possível" e viveu intensamente os eventos do 25 de abril de 1974.
A redação do Diário de Lisboa estava localizada na Rua Luz Soriano e pertencia à Renascença Gráfica.
O jornal contou com a colaboração de renomados jornalistas e intelectuais portugueses, como Fernando Pessoa, José Saramago, e Mário Zambujal, entre outros. Reconhecido pelo seu humor satírico e caricaturas, o Diário de Lisboa foi uma fonte valiosa para a História Contemporânea de Portugal, retratando eventos como o golpe de estado de 25 de abril de 1974 e expressando o entusiasmo popular da população portuguesa.
Apesar de tentativas de adaptação, enfrentou graves problemas financeiros e encerrou em 30 de novembro de 1990, deixando um legado como parte do património nacional e um mito do jornalismo português.
A Fundação Mário Soares recebeu a coleção deste jornal da Família Ruella Ramos e optou por digitalizá-lo integralmente para disponibilizá-lo ao público em formato eletrónico para consulta pública.

Diário de Notícias

  • PT/AUEVR/DIANOT
  • Pessoa coletiva
  • 1864-12-29-

O Diário de Notícias (ou DN) foi fundado em 29 de dezembro de 1864 por Eduardo Coelho e Tomás Quintino Antunes. Durante as primeiras três décadas, sob a direção de Eduardo Coelho, o jornal adotou uma estratégia de jornalismo moderno, informativo e independente, introduzindo novos géneros jornalísticos como o editorial e a grande reportagem. Após a sua morte, a direção passou para o genro Alfredo da Cunha, que renovou o jornal, trazendo colaboradores de renome como Ramalho Ortigão, Eça de Queirós e Pinheiro Chagas.
O Diário de Notícias (DN) é um jornal diário português, com sede em Lisboa, que tem uma história longa e rica. Desde o período da Regeneração até aos dias de hoje, o DN testemunhou e reportou importantes eventos históricos de Portugal, como a queda da Monarquia, a instauração da República, a Grande Guerra, o golpe militar de 28 de Maio de 1926 e o estabelecimento do Estado Novo, a Segunda Guerra Mundial, a Revolução de 25 de Abril de 1974 e a subsequente transição democrática, bem como a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia e à União Europeia. Ao longo de três séculos, o jornal passou por diversas fases, com diferentes políticas editoriais e de gestão, e teve vários proprietários, tanto empresas públicas como privadas.
Ao longo dos anos, o DN passou por várias mudanças de direção e propriedade, refletindo os diferentes contextos políticos e sociais de Portugal. Desde a sua nacionalização após a revolução até à sua reprivatização em 1991, o jornal manteve uma filosofia de serviço público, garantindo o pluralismo de opiniões e uma relativa independência face aos poderes políticos.
Após diversas reestruturações e mudanças de propriedade, o DN enfrentou desafios no mercado da imprensa, levando a alterações na sua frequência de publicação, passando de diário para semanal e, posteriormente, retomando à edição diária. No meio digital, o jornal expandiu a sua presença com canais de vídeo e podcasts.
Ao longo dos anos, o DN contou com a colaboração de diversos intelectuais e escritores de renome, contribuindo para a sua rica história e posição proeminente no panorama jornalístico português
Atualmente, o DN pertence ao Global Media Group. Em 2020, o Grupo BEL, liderado por Marco Galinha, tornou-se acionista da empresa, após um acordo com o Global Media Group. Marco Galinha, empresário natural de Rio Maior, é presidente executivo do Grupo BEL e foi eleito presidente do Conselho de Administração da Global Media Group em 2021. A direção do Diário de Notícias é composta por José Judice (diretor), Leonídio Ferreira (diretor-adjunto) e Ana Cáceres Monteiro (sub-diretora).

Diário do Alentejo

  • PT/AUEVR/DIAALE
  • Pessoa coletiva
  • 1932-06-01-

O "Diário do Alentejo", hoje um semanário democrático e defensor dos interesses regionais, foi lançado em Beja em 1 de junho de 1932 durante o período da ditadura do Estado Novo.
Este jornal, fundado por Carlos Marques e Manuel António Engana, representava uma voz regionalista num contexto nacional e internacional marcado por turbulências políticas e económicas.
O "Diário do Alentejo" era propriedade da empresa Carlos Marques e C.ª L.ª e apresentava uma linha editorial que refletia os interesses e as aspirações da região alentejana.
Publicado inicialmente na Minerva Comercial, em Beja, o jornal era distribuído pela própria empresa, com assinaturas mensais a custar 7$50 em 1937.
Com quatro páginas em geral, o jornal abordava uma variedade de tópicos, desde pequenos comentários e notícias locais e internacionais até desporto e publicidade.
Após a morte dos fundadores, o jornal continuou sua publicação sob a liderança de Manuel de Melo Garrido, mantendo sua posição como uma voz independente e regionalista. Classificado como "anti-situacionista" pelo Secretariado da Propaganda Nacional, o jornal refletia as convicções democráticas de seus fundadores e colaboradores que tinham raízes no republicanismo e na oposição ao regime ditatorial.
Destaca-se também a contribuição de Julião Quintinha, um colaborador importante do jornal, que desempenhou um papel significativo na oposição antifascista. Sua participação, juntamente com a de outros membros da equipa, ajudou a solidificar a posição do "Diário do Alentejo" como um defensor dos valores democráticos e dos interesses regionais

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