Associação de Socorros Mútuos Fraternidade e União de Viana do Alentejo
- PT/ASMFU
- Pessoa coletiva
- 1912-1913 (datas de atividade registada)
Associação de Socorros Mútuos Fraternidade e União de Viana do Alentejo
Associação de Socorros Mútuos “Caixa de Socorros Fernando de Sousa” de Viana do Alentejo
Associação de Protecção e Amparo de Nossa Senhora das Dores de Portalegre
Associação de Classe dos Trabalhadores Vianenses
Associação de Caridade de Viana do Alentejo
O médico António José de Sousa, natural de Lisboa, mas que veio exercer medicina para Viana em 1843, criou, com o empenho da mulher, Maria José de Sousa, o Asilo Provisório da Infância Desvalida em 1859. Era destinado a recolher e alimentar crianças pobres com idades entre um ano e meio e quatro anos, durante os períodos em que as suas mães estivessem a trabalhar e acolhia também crianças órfãs. Foi uma das primeiras creches estabelecidas em Portugal, uma vez que a primeira surgiu no Porto em 1851. O funcionamento do asilo foi consolidado com a constituição da Associação de Caridade, em 1866, dirigida por Maria José de Sousa e, após a morte desta, pela filha, Francisca Deodata de Sousa. Estas entidades estavam sedeadas no espaço do antigo convento de São Francisco e neste mesmo espaço passou a funcionar, a partir da década de quarenta do século XX, o Centro de Assistência Infantil Imaculado Coração de Maria, dirigido pelas Irmãs Escravas da Santíssima Eucaristia e da Mãe de Deus. Este centro possuiu colégio interno para crianças e adolescentes do sexo feminino, órfãs ou oriundas de famílias desestruturadas, e creche e jardim-de-infância em regime de externato. Actualmente o colégio interno já não funciona mantendo-se a creche e o jardim-de-infância. Desconhece-se a data de extinção da Associação de Caridade, mas há registo do seu funcionamento, pelo menos, até 1972.
Legado feito em 1908 por testamento de D. Inês Maria Bule para criação de um asilo para cegas gerido pela Misericórdia. Foi inaugurado em 1914 após a morte da fundadora, em 1913. Ainda não foi possível determinar a data da extinção.
Natural de Leiria, viveu na Alemanha entre 1976-1984, deu aulas de português, foi intérprete e dedicou-se ainda à pintura. Viajou pela Índia, Nepal e Tibete, nos dois anos seguintes, estudando budismo. Entre 1986-1987 viajou pela América do Sul, no regresso a Portugal fez trabalhos de tradução, escreveu para revistas e jornais, voltou a pintar, expôs e foi diretor artístico de uma galeria em Leiria. Entrou para o seminário em 1991, foi ordenado em 1998 e partiu no mesmo ano para o Japão como missionário. Fez estudos em Roma, concluindo doutoramento na Pontifícia Universidade Gregoriana em 2008. Foi eleito superior da Sociedade Missionária da Boa Nova em 2014 e sucessivamente reconduzido no lugar.
Foi profissional da rádio e declamadora, reconhecida voz do Rádio Clube de Moçambique, faleceu em Bruxelas onde terá fixado residência.
Oficial da Marinha, era tio por afinidade de Mário-Henrique Leiria e seu testamenteiro. Após a morte do artista em 1980, ele e sua esposa Célia Rocha Baptista Araújo inventariaram todo o acervo e doaram o seu espólio literário, de acordo com a vontade do sobrinho, à Associação Portuguesa de Escritores que o entregou à Biblioteca Nacional. Alguma da sua correspondência foi devolvida aos remetentes, como sucedeu com Cruzeiro Seixas e Mário Cesariny.