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Primeiro de Janeiro

  • PT/AUEVR/PRIJAN
  • Corporate body
  • 1868-12-01-

O Primeiro de Janeiro foi um jornal diário fundado na cidade do Porto em 1 de dezembro de 1868. Seu título foi inspirado nas manifestações da "Janeirinha", que ocorreram em 1 de janeiro de 1868 e foram um marco no fim do período da Regeneração em Portugal.
Inicialmente chamado A Revolta de Janeiro, teve sua publicação suspensa em 31 de agosto do mesmo ano, retornando ao mercado em 1 de dezembro com o nome atual, que permanece até hoje. A partir de 1 de janeiro de 1869, sob a direção de Ferreira Baltar, passou a ser publicado diariamente, herdando os ideais liberais do Porto e adotando o lema de informar de forma imparcial e pluralista.
O jornal contou com colaboradores prestigiados como Camilo Castelo Branco, Eça de Queirós, e Antero de Quental.
Em 1919, devido a dificuldades financeiras, o jornal foi vendido a um grupo de investidores de Lisboa.
Em 1923, foi novamente adquirido por empresários liderados por Manuel Pinto de Azevedo e Adriano Pimenta. Manuel Pinto de Azevedo Júnior dirigiu o jornal nas décadas seguintes, tornando-o uma referência nacional, especialmente durante a Segunda Guerra Mundial, ao apostar no noticiário internacional e apoiar os Aliados.
Na década de 30 do século XX alcançou o status de um dos três jornais mais importantes de Portugal, ao lado do Diário de Notícias e do Século, ambos de Lisboa.
Após a morte de Manuel Pinto de Azevedo Junior em 1978, o jornal enfrentou instabilidade na direção, perda de leitores e publicidade, tornando-se um jornal regional em 1991 sob a direção de Nassalete Miranda.
Em 2008, os jornalistas foram informados do encerramento temporário para reformulação gráfica, mas o jornal retornou em setembro com um novo diretor, Rui Alas Pereira.

Jornal Novo

  • PT/AUEVR/JORNOV
  • Corporate body
  • 1975-04-17-1979-09-29

O Jornal Novo foi um jornal diário vespertino publicado em Lisboa entre 17 de abril de 1975 e 29 de setembro de 1979. Financiado pela Confederação da Indústria Portuguesa, teve como primeiro diretor Artur Portela Filho. Ao longo de sua existência, passou por mudanças de direção, incluindo nomes como Daniel Proença de Carvalho, Helena Roseta e Torquato da Luz. Inicialmente afirmava-se como um jornal de "vocação socialista" democrática, mas razões económicas levaram a uma alteração gradual dessa orientação. Ao cessar sua publicação, foi substituído pelo vespertino A Tarde. Seu corpo editorial incluía nomes conhecidos do jornalismo português, como Mário Mesquita, Carlos Ventura Martins, Diogo Pires Aurélio, entre outros. O jornal ficou conhecido por publicar o Documento dos Nove, também conhecido como Documento Melo Antunes, em 7 de agosto de 1975.

Diário de Coimbra

  • PT/AUEVR/DIACOI
  • Corporate body
  • 1930-05-24-

O Diário de Coimbra, fundado em 24 de maio de 1930 por Adriano Viegas da Cunha Lucas, é um jornal diário generalista. Tinha 4 páginas (8, em formato mais pequeno, a partir de 16 de julho de 1946) a 5 colunas.
É o mais antigo jornal diário em Portugal ainda na posse da família do seu fundador e um dos mais antigos da Europa, resistindo à devastação da II Guerra Mundial que fechou ou transferiu muitos jornais. O filho do fundador, também chamado Adriano Lucas, assumiu a liderança do grupo em 1950. O período mais desafiante na história do grupo foi marcado pela resistência à censura durante a ditadura em Portugal, levando à suspensão da publicação por um ano.
O jornal passou por várias mudanças ao longo das décadas, incluindo atualizações no formato e conteúdo, como a introdução de suplementos temáticos e melhorias na tecnologia de impressão.
Entre janeiro de 1994, e até 1995, este jornal viu serem publicados suplementos diários como: Centro Portugal Política, Centro Portugal Desporto, Centro Portugal Saúde, Centro Portugal Jovem, Centro Portugal Motores e Centro Portugal Turismo e um de Economia.
Atualmente, o Grupo Diário de Coimbra é uma referência na imprensa regional portuguesa que engloba também o Diário de Aveiro, o Diário de Leiria e o Diário de Viseu. É o principal grupo de imprensa diária regional em Portugal que lidera os índices de leitura na Região Centro.

Diário do Sul

  • PT/AUEVR/DIASUL
  • Corporate body
  • 1969-02-24-

O Diário do Sul é um jornal regional com sede em Évora. Fundado em 1969, o jornal é dirigido por Manuel Madeira Piçarra desde então.
O Jornal de Évora é considerado o antecessor do Diário do Sul. Sua história começou em 25 de dezembro de 1957 na cidade de Évora. O último número do Jornal de Évora foi publicado em 24 de fevereiro de 1969. No dia seguinte, surgiu o Diário do Sul, continuando a tradição jornalística na região.

Defesa (A)

  • PT/AUEVR/DEF
  • Corporate body
  • [1923-03-18]-

"A DEFESA" é um jornal regional de orientação cristã do distrito de Évora, pertencente à Arquidiocese de Évora. Fundado em 18 de março 1923, data da sua primeira publicação, o jornal era originalmente de periodicidade diária e surgiu como o órgão oficial da Arquidiocese, gerando outras iniciativas, como a revista do Seminário diocesano chamada "Alvoradas".
D. Manuel Mendes, fundador do jornal, contribuiu ativamente com artigos em várias seções, defendendo princípios cristãos. Em 2019, D. Francisco Senra Coelho nomeou o Cónego Manuel Madureira Dias como diretor do jornal.

Voz das Beiras (A)

  • PT/AUEVR/VOZBEI
  • Corporate body
  • 1968-1975

Fundado por Manuel Pereira, surgiu em 1968 com o título de Desportivo das Beiras, mantendo-se assim até 1975, altura em que começou a usar a atual denominação, mas colocando na última página a anterior designação.
Quanto ao material publicado salienta-se a informação regional, grandes temas nacionais, secções dedicadas a cultura e etnografia e artigos de opinião.
Pretende divulgar os valores regionais com artigos dedicados aos vários concelhos do Distrito

Voz Portucalense

  • PT/AUEVR/VOZPOR
  • Corporate body
  • 1970-01-03-

A Voz Portucalense, um jornal semanal de caráter eclesial, foi fundado em janeiro de 1970 por iniciativa de D. António Ferreira Gomes, então Bispo do Porto. Surgiu como sucessor do jornal "Voz do Pastor". A mudança de nome para "Voz Portucalense" reflete a influência da eclesiologia resultante do II Concílio do Vaticano.
Desde julho de 2003, a Voz Portucalense é titular da Fundação Voz Portucalense, assumindo a responsabilidade como editora do semanário diocesano. Em 2021, recebeu o título honorífico do Prémio de Jornalismo Dom Manuel Falcão, do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja Católica em Portugal.

Voz do Alentejo

  • PT/AUEVR/VOZALE
  • Corporate body
  • 1859-?-?-?-?-?

Correio do Minho

  • PT/AUEVR/CORMIN
  • Corporate body
  • 1926-07-06-

O jornal Correio do Minho teve sua primeira edição em 1926, mas o título não era inédito, pois entre 1902 e 1907, existiu um jornal em Braga com o mesmo nome. Esse jornal foi o sucessor de O Progressista (1892-1900) e o antecessor do Correio do Norte (1907-1911), que substituiu o Correio do Minho.
O Correio do Minho foi fundado em 6 de julho de 1926 por um grupo de jornalistas, tendo Álvaro Pipa como primeiro diretor.
O aniversário do jornal teve duas fases distintas: de 1926 a 1933, era comemorado na data de sua fundação; entre 1934 e 1973, quando passou a ser propriedade da União Nacional, a comemoração passou a ser em 3 de abril, coincidindo com a primeira edição nesta nova fase.
A história do jornal foi marcada por três momentos significativos: de 1926 a 1934, sob a égide da União Nacional do distrito de Braga; de 1934 a 1974, período em que serviu os interesses do Estado Novo; e desde 1974 até o presente, durante o período democrático. A partir de 1974, exceto nos primeiros meses de 1974 e 1975, teve sua atividade condicionada pelo Governo Civil e pela Câmara Municipal de Braga. Em 1999, conquistou total liberdade editorial com sua privatização, cruzando assim a história da região minhota e do país com a do Correio do Minho.

Tempo (O)

  • PT/AUEVR/TEM
  • Corporate body
  • 1975-05-29-2002-11-?

O semanário Tempo foi fundado por Nuno Rocha em 1975, logo após o golpe spinolista de 11 de março, durante o período conturbado do "Verão Quente". Inicialmente, o jornal alcançou sucesso com sua postura irreverente e anticomunista. No entanto, com a formação de um governo de centro-direita no final dos anos 70, o público do Tempo começou a diminuir, especialmente com o surgimento de novos concorrentes no mercado da imprensa.
Devido a dificuldades financeiras crescentes e uma gestão questionável, o Tempo enfrentou o risco de encerramento em 1988. Embora tenha havido tentativas de renovação editorial e gestão mais eficiente, o jornal não conseguiu recuperar. Em 1990, já reduzido na sua equipa editorial e tiragens mínimas, o Tempo foi fechado. João Rosa foi o último diretor do jornal, que teve como última proprietária a Tempogest - Jornais e Publicações, S.A.
O semanário reapareceu brevemente em 1991, mas em uma escala muito menor, e finalmente encerrou definitivamente em 2002.

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