- PT/AUEVR/JUAVAL
- Pessoa singular
- 1959-
Tradutor, editor, poeta e artista plástico, criador de collages e objetos, natural de Cuenca. Nos anos 1980 lança o seu projeto como editor da revista Menú. Cuadernos de poesia
Tradutor, editor, poeta e artista plástico, criador de collages e objetos, natural de Cuenca. Nos anos 1980 lança o seu projeto como editor da revista Menú. Cuadernos de poesia
Poeta, editor e crítico de arte holandês. Com ligação ao surrealismo português desde final da década de 1960, nomeadamente através de Mário Cesariny, que veio a conhecer em 1970, com o qual estabeleceu amizade e correspondência ao longo de três décadas.
João Teixeira de Vasconcellos, (Amarante/Casa de Pascoaes, 1925-1983), foi sobrinho, afilhado e herdeiro do poeta/escritor Teixeira de Pascoaes (pseud. de Joaquim Pereira Teixeira de Vasconcelos, 1877-1952), dedicou-se à pintura (óleos, aguarelas e colagens) e integrou o Grupo Surrealista de Lisboa.
Maria Amélia Teixeira de Vasconcellos, herdeira da Casa de Pascoaes após o falecimento de seu marido João Teixeira de Vasconcellos.
Pintora autodidata, começou a desenhar em 1995 utilizando a arte como expressão do seu inconsciente. Em 2008 o Centro Português de Serigrafia - CPS editou uma serigrafia sua e João Prates publicou um artigo sobre a sua obra em revista da especialidade.
Eduardo Vidigal, [Olivença] 1958 - , começou a trabalhar em fotografia aos 15 anos na "Foto Paredes", em Olivença, adquirindo em 1983 este estúdio. Juntamente com o filho Mario mantém o estabelecimento em atividade em Olivença e na área do município.
Natural de Lisboa, licenciada em Filologia Românica, foi professora do ensino secundário até à data da sua aposentação (2014). Em 1985, por ocasião do cinquentenário do falecimento de Fernando Pessoa, criou com os seus alunos um movimento em defesa da preservação do "Café Martinho da Arcada", de que resultou a classificação do mesmo como imóvel de interesse público. Em 1987 com os alunos e alguns apoiantes fundou a Associação Pessoana dos Amigos do Martinho da Arcada (APAMA) e lançou iniciativas que possibilitaram obras de restauro do Café em 1990. Publica em jornais e revistas e participa em debates, conferências e entrevistas sobre o ensino do português e contra o Acordo Ortográfico de 1990.
Pintor, gravador, litógrafo e cineasta francês, natural da Argélia, de onde partiu com a família em 1938 rumo a França. Autodidata, começou a desenhar aos 12 anos e fez as primeiras exposições em 1950 e 1951. Por intermédio do seu mentor, o pintor alemão Carl Buchheister, foi introduzido em círculos artísticos, como o de Édouard Jaguer e o seu movimento Phases, de quem se tornou amigo e com o qual manteve colaboração entre finais da década de 1950 e anos seguintes. Viajou pelo mundo desde os anos 1970, do Ártico, Escandinávia, Estados Unidos, Canadá, às Ilhas Baleares, em busca de inspiração para a sua obra. Fixou-se em França onde faleceu.
Villas-Bôas, Joaquim Sellés Paes de
Arqueólogo, etnógrafo, crítico de arte, comentador hípico e oficial de cavalaria do Exército Português, nascido em Madrid, veio com a família fixar-se em Barcelos, terra a que se dedicou e considerou sua. Nos anos 1930 deu início à recolha de peças de olaria de Barcelos que identificou, catalogou e doou em grande parte, sob anonimato, à Câmara Municipal em 1952 (origem do Museu de Olaria de Barcelos). Investigou e escreveu sobre etnografia da região, incluindo significativa coleção de fotografias e fez o Mapa Arqueológico do Concelho de Barcelos. Foi também crítico de arte e organizador de exposições. Em 1957 fez parte do Júri de seleção de obras da I Exposição de Artes Plásticas organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian e coordenou textos do respetivo catálogo, génese da coleção posteriormente integrada no Centro de Arte Moderna desta instituição.