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Conventos da Província da Arrábida da Ordem dos Frades Menores

  • PT/CPA
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  • 1539-1834

Esta Província deriva de uma reforma autónoma no âmbito da «mais estreita observância», iniciada em 1539, por Frei Martinho de Santa Maria, da província espanhola de Cartagena, com a ocupação de uma ermida de Nossa Senhora, na Serra da Arrábida, oferecida à Ordem pelo duque de Aveiro. Em 1542, Frei João Calvo aí estabelece o primeiro convento da Arrábida e funda ainda quatro ou cinco conventos que, em 1552, constituem uma Custódia, com hábito, estatutos e ordenações próprias aprovados pelo Ministro Geral, pela carta Exponi vobis de 4 de Outubro de 1552. Elevada a Província em 10 de Maio de 1560, pelo breve Sicut Aliquando Exposuit, a sua sede é sucessivamente na Arrábida, em São Pedro de Alcântara (Lisboa) e no Convento de Mafra. É extinta em 1834.

Conventos da Província de Portugal da Ordem dos Frades Menores

  • PT/CPP
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  • [1418 ou 1421]-1834

A legalização canónica da Província de Portugal ter-se-á formalizado no Capítulo Geral de 1418 ou no de 1421, sendo frei Gil Lobo de Tavira escolhido como primeiro provincial, no âmbito das cisões religiosas e do clima de guerra político vivido entre Portugal e Castela, nos finais do século XIV. Na sequência da decisão tomada pelo papa Leão X, em 1517, de dividir a Ordem em duas - a dos Frades Menores da Regular Observância e a dos Frades Menores Conventuais -, também em Portugal, e nesse mesmo ano, formam-se duas províncias: a Província de Portugal da Regular Observância (com 27 casas e sede no Convento de São Francisco da cidade de Lisboa) e a Província de Portugal dos Conventuais ou Claustrais (com 22 casas e sede no Convento de São Francisco do Porto). As três casas da Madeira ficam com os Observantes e as cinco dos Açores nos Conventuais. No entanto e a pedido do cardeal D. Henrique, os Conventuais são suprimidos e integrados na Província Observante de Portugal, por brevedo papa Pio V de 30 de Outubro de 1567, executado no ano seguinte. A sede desta Província permanece no convento de São Francisco da cidadede Lisboa. Desta província dependem ainda alguns mosteiros de Clarissas estabelecidos em Portugal a partir do século XIII, sendo muitos reformados ao longo do século XVI. Foi extinta em 1834.

Escola Masculina de Viana do Alentejo

  • PT/EMVNT
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  • 1961-1973 (datas de atividade registada)

Desconhecido. Apenas se sabe que terá funcionado em edifício da Misericórdia na Rua Padre Luís António da Cruz, pelo menos na década de sessenta e princípio da década de setenta.

Hospício da Terra Santa

  • PT/HTS
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  • Século XVII-1833

Os dados sobre a presença de um Comissário da Terra Santarém Portugal, responsável pela recolha e envio de esmolas destinadas aos Lugares Santos remonta ao primeiro quartel do século XVII. O Hospício é erigido em Lisboa para albergar os frades envolvidos na recolha, registo e envio das esmolas. Foi extinto por decreto de 13 de Dezembro de 1833.

Mosteiro da Madre de Deus de Lisboa

  • PT/MMDL
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  • 1508-1869

Mosteiro fundado na zona oriental de Lisboa pela rainha D. Leonor, viúva de D. João II, que pede licença ao papa Júlio II e do qual recebe, em 1508, três breves, autorizando a fundação de um mosteiro de clarissas. Para aí se deslocam, em 1509, sete clarissas vindas do convento de Jesus de Setúbal, que se instalam numas casas adquiridas a D. Inês, viúva de Álvaro da Cunha. Abençoado o convento, em 1509, pelo arcebispo de Lisboa, D. Martinho da Costa, as freiras professam a Primeira Regra de Santa Clara. A rainha habita junto das monjas num paço que para si manda edificar e jaz em campa rasa no claustro do mosteiro. Em 1510, a comunidade é recebida pelos observantes franciscanos portugueses e, dois anos depois, integrada na sua província. Recebe ainda, por intervenção da rainha D. Leonor, as relíquias de Santa Auta, que chegam a Lisboa a 2 de Setembro de 1517 e que são trasladadas para o mosteiro a 12 do mesmo mês. O mosteiro podia albergar vinte religiosas, limite estabelecido pelo papa Júlio II, em 1511, e elevado para trinta e três, em 1567, pelo papa Pio V. Em 1551, o cenóbio tinha quarenta e duas freiras de véu preto e quatro freiras veleiras (que pediam as esmolas pela cidade). Devido às inúmeras esmolas e protecção dos monarcas portugueses, é denominado Real Mosteiro da Madre de Deus, tornando-se um dos mais populares santuários da Lisboa do Renascimento. Extinto em 1869, viria a albergar o Museu Nacional do Azulejo.

Mosteiro de Nossa Senhora da Graça do Torrão

  • PT/MNSGT
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  • 1560-1882

Mosteiro que tem origem num recolhimento de beatas fundado por Brites Pinto, em 1560, com a invocação de Santa Marta. Em 1599, a Infanta D. Maria, filha de D. Manuel, transforma-o num mosteiro de freiras (Terceiras Regulares), consagrando-o a Nossa Senhora da Graça. A 5 de Fevereiro desse ano, nele entram as fundadoras. Extinto em 1882.

Mosteiro de Nossa Senhora da Saudação de Montemor-o-Novo

  • PT/MNSSMON
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  • 1502-1876

Mosteiro observante fundado cerca de 1502, por iniciativa de D. Mécia de Moura, viúva de D. Nuno de Castro, que nesse mesmo ano obtinha do rei Manuel I a licença para a sua instituição. Nele se albergaria, segundo a vontade da fundadora, um grupo de mulheres devotas que se haviam recolhido na vila, desde 1500, liderado por Joana Dias Quadrada, e a quem, em 1506, doa todos os seus bens. Em 1513, a comunidade opta pelo ingresso na Ordem dos Pregadores, sendo reformada nos costumes da observância dominicana por três religiosas vindas do mosteiro de Santa Ana de Leiria. Atraindo a nobreza e burguesia abastada da região e dispondo de rendas que lhe permitiram adquirir bens de raiz, o cenóbio viu engrossar rapidamente o seu património fundiário e desenvolverem-se as obras em torno da igreja e das dependências conventuais, que se prolongariam durante todo o século XVI. O mosteiro foi extinto em 1876, com a morte da última religiosa.

Mosteiro de Nossa Senhora do Amparo de Vila Viçosa

  • PT/MNSAVV
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  • [século XV]-[século XVIII]

Mosteiro com origem em eremitério fundado junto à ermida de S. Pedro de Bencatel, no termo de Vila Viçosa, em local também conhecido por Valbom, já habitado por dois eremitas, Domingos Peres e João Afonso, ditos do viver da Serra de Ossa, em 1395. Foi possivelmente reformado por um outro eremita, Bento, cerca de 1412. Recebeu e incorporou bens de diversos outros eremitérios, como o de Viana a par de Alvito (1428) e o da Asseiceira, no termo de Olivença (1502). Unido deste cedo à Serra de Ossa, a casa adoptou, em 1585, o título mariano de Nossa Senhora do Amparo e, tal como muitas outras, acabaria por abandonaro seu local de origem para se instalar num novo convento edificado no interior da vila, construído com o patrocínio da Casa de Bragança,e já concluído em 1613. O convento já se encontrava extinto em 1793.

Mosteiro de Nossa Senhora do Paraíso de Évora

  • PT/MNSPE
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  • [século XV]-1897

Mosteiro com origem num beatério ou comunidade de mulheres da “pobre vida”, fundada por duas irmãs, Beatriz e Inês Galvoa, juntamente com uma terceira companheira, no segundo quartel do século XV, em casas localizadas no interior da cidade de Évora, na Rua do Machede. Após a morte de Beatriz Galvoa (1471), seria rápido o percurso de aproximação da comunidade aos Dominicanos: convertida em casa de terceiras dominicanas ainda antes de 1496, com a invocação de Nossa Senhora do Paraíso, passaria definitivamente a mosteiro de freiras dominicanas em 1516, com o apoio de D. Álvaro da Costa, membro do conselho régio e guarda-roupa do rei Manuel I, que patrocinou amplamente a construção da igreja e das dependências conventuais e a quem as freiras, em 1519, entregariam o padroado do mosteiro. O cenóbio foi extinto em 1897, com a morte da última religiosa, e demolido em 1900.

Mosteiro de Santa Maria de Belém (Lisboa)

  • PT/MSMB
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  • 1496-1834

Fundado a 23 de Junho de 1496, pela bula Eximiae devotionis de Alexandre VI, que, a pedido do rei Manuel I, autorizava a transformação do eremitério de Santa Maria de Belém, pertencente à Ordem de Cristo, em mosteiro da Ordem de S. Jerónimo. Doado aos Jerónimos dois anos depois, as obras teriam início em 1502 e estender-se-iam ao longo de toda a centúria. Essencialmente suportadas pela Coroa e levadas a cabo por alguns dos mais conceituados arquitectos e mestres da época, entre os quais se encontravam Diogo Boitaca, João de Castilho, Diogo de Torralva e Jerónimo de Ruão, as obras deram origem a um dos mais importantes edifícios da arquitectura europeia do gótico final e à mais representativa realização portuguesa da arquitectura manuelina. Foi extinto em 1834.

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