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Produtores e Colecionadores

Ordem de Avis

  • PT/OA
  • Pessoa coletiva
  • [antes de 1176]- [?]

Ordem com origem numa confraria de cavaleiros sedeada em Évora que, em 1176, surgem já referidos como professos de S. Bento, postos sob a direcção de um mestre e aptos a render serviços militares à Coroa. Esta estará intimamente associada ao processo da sua conversão gradual numa ordem militar, cabendo ao monarca a escolha do seu primeiro mestre, Gonçalo Viegas de Lanhoso. Filiados na Ordem de Calatrava desde 1187, os freires de Évora acabariam por deslocar o seu centro para a vila de Avis, doada à milícia pelo rei Afonso II em 1211 e para onde fariam transitar o seu convento em 1223. Tal como outras ordens militares, acabaria por se autonomizar da sua congénere castelhana no segundo quartel do século XV, a par da sua crescente ligação à Coroa. Confiada a administração do seu mestrado aos infantes de Avis desde 1434, acabariam por se unir à Coroa em 1541.

Ordem de Cristo

  • PT/OC
  • Pessoa coletiva
  • 1319-[?]

Ordem fundada pela bula Ad ea ex quibus de João XXII (14 de Março de 1319), em resultado de uma longa negociação sobre o destino dos bens dos Templários em Portugal. Conseguindo-se, em 1312, que os bens detidos pelo Templo na Península não fossem entregues aos hospitalários, o rei Dinis apresentaria à Santa Sé, em 1318, a proposta de criação de uma nova milícia, sedeada em Castro Marim, escolhendo para mestre da Ordem a Gil Martins do Outeiro. Traduzida a bula de fundação, a Ordem de Cristo seria canonicamente instituída em Santarém a 18 de Novembro de 1319, na presença do rei e de vários membros da Corte. Seguindo a Regra de S. Bento, na versão transmitida por Cister à Ordem de Calatrava, os freires de Cristo encontravam-se sujeitos à visita e correição do abade de Alcobaça. A sede conventual da Ordem acabaria por se fixar em Tomar, onde já se reuniu o capítulo geral celebrado em 1357. O percurso posterior da milícia revelaria a sua estreita subordinação aos interesses e ao serviço do monarca, quer na escolha dos respectivos mestres, quer na entrega do seu governo, a partir do século XV, a membros da família real, quer nas tentativas de associação da Ordem aos projectos expansionistas da Coroa. Já com o rei João III, seriam promovidas obras de vulto em Tomar e iniciada a reforma da comunidade conventual (1529-1532), sob a direcção do antigo provincial dos Jerónimos, Frei António de Lisboa.

Ordem de Santiago

  • PT/OS
  • Pessoa coletiva
  • 1170-[?]

Ordem com origem numa confraria de cavaleiros de Cáceres, que foi organizada sob o patrocínio de Fernando II de Leão (1170) e cedo contou com a protecção do arcebispo de Santiago (1171), passando a combater sob a bandeira do apóstolo. A ligação a Santiago contribuiu para acentuar a ligação entre os seus intuitos iniciais de carácter militar e a sua dimensão religiosa. A sua regra surge logo, numa primeira versão latina, nos anos setenta do séc. XII, sendo confirmada por Alexandre III em 1175, através da bula Benedictus Deus. Reconhecidos os seus membros como religiosos de pleno direito, os santiaguistas tinham a originalidade de verem substituído o voto de celibato pelo de castidade conjugal e de puderem admitir a profissão de mulheres e de casais. Em rápida expansão, a Ordem acabaria por atrair a tutela dos monarcas de Castela e de Portugal, que os dotaram nos seus reinos e lhes confiaram a guarda de alguns castelos do vale do Tejo, ao mesmo tempo que os envolveram no movimento de avanço para sul no combate contra o Islão. Assim, instalados em território português desde 1172, ano da doação aos Espatários da vila de Arruda e do castelo de Monsanto, veriam reforçadas as suas possessões com a entrega à Ordem dos castelos de Abrantes (1173), Almada e Alcácer (c. 1175). Envolvidos na recuperação das importantes vilas de Santarém (1184), Silves (1189), Palmela (1194) e Alcácer (1217), centrariam doravante o seu domínio em tor- no da província de Setúbal, estendendo-o paulatinamente a importantes regiões do Alentejo e do Algarve. A cisão do ramo português com Castela consumar-se-ia em 1315, com a eleição de um mestre provincial, consolidando também a sua crescente subordinação à Coroa. Tal levaria, já no século XV, à entrega do governo da Ordem aos infantes (1418) e, mais tar- de, ao próprio príncipe herdeiro (1475), associando aos mesmos as rendas da mesa mestral. Este processo consumar-se-ia em 1541, com a definitiva união do mestrado da Ordem à Coroa portuguesa.

Ordem de São Jerónimo

  • PT/OSJ
  • Pessoa coletiva
  • 1448-[?]

Erecta em 1448, com sede no mosteiro da Penha Longa, transitaria para o de Santa Maria de Belém, cujo prior, de acordo com os estatutos aprovados em 1517, passava a acumular os cargos de regente da casa e provincial. Os inconvenientes desta situação no que respeita às dificuldades na vigilância e visitação das restantes casas da Província levaram à intervenção do Cardeal D. Henrique que, mediante a devida autorização pontifícia, redigiu novas determinações, promulgadas em 1574, que separavamo cargo de provincial do priorado de Santa Maria de Belém, a parde um reforço do poder de intervenção do Capítulo Geral. As perturbações causadas no interior da Província foram significativas, agravadas pela nomeação, em 1592, de um provincial espanhol, Fr. Juan de Quemada, para os mosteiros portugueses, e com a união dos mosteiros portugueses aos de Castela em 1595. Só com a restauração política da independência do Reino português, em 1640, se criariam de novo as condições para o restabelecimento da plena autonomia da província portuguesa, obtida somente em 1668.

Ordem dos Arquitetos

  • PT/AUEVR/ORDARQ
  • Pessoa coletiva
  • 1998-

A história associativa dos arquitetos em Portugal remonta a 1863. A Ordem dos Arquitetos, com sede nacional em Lisboa, sucedeu à Associação dos Arquitetos Portugueses em 1998, data da publicação dos Estatutos da Ordem.

Ozun, Christine

  • PT/AUEVR/CHROZU
  • Pessoa singular

País (O)

  • PT/AUEVR/PAI
  • Pessoa coletiva
  • 1976-01-09-2007-?-?

O País surgiu em janeiro de 1976, em um contexto pós revolucionário ao lado de outros semanários como O Diabo e A Rua. Sob a direção de José Vacondeus, até 1996, e propriedade da IMPRELIVRO - Imprensa e Livros SARL a sua publicação manteve-se até 2007.

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