Pereira, [Maria do] Carmo [Gaivão de Tavares] Risques
- PT/AUEVR/MARPER
- Pessoa singular
Pereira, [Maria do] Carmo [Gaivão de Tavares] Risques
Pintor, ilustrador e poeta, natural de Vila do Conde. Concluiu estudos de engenharia civil na Faculdade de Ciências do Porto, tendo frequentado por 2 anos a Escola Superior de Belas Artes. Na década de 1920 dedicou-se ao grafismo e ilustração das obras de seu irmão, o escritor José Régio, mantendo colaboração com revistas, como a Presença e outras. O primeiro livro de poesia de Saúl Dias foi publicado em 1932 e a sua primeira exposição individual realizou-se na Sociedade Nacional de Belas Artes em 1935, expondo regularmente desde então. Fixou-se em Évora, entre 1937-1972, trabalhando ao serviço da Direcção dos Edifícios e Monumentos Nacionais. A titulo póstumo, a 3 de Agosto de 1983, foi distinguido com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique. O município de Estremoz homenageou-o em 2002 pelo seu papel na recuperação dos Bonecos de Estremoz (que colecionou e se encontra em exposição no Museu Municipal desde 1975).
Artista autodidata, começou a desenhar e pintar nos anos 1970, realizando a primeira exposição individual na Póvoa de Santa Iria, sua terra natal, em 1971. A sua pintura tem marcas do surrealismo pelo contacto e colaboração que manteve com Cruzeiro Seixas nos anos 1970-80, de que resultaram trabalhos conjuntos. Fixou residência em Espanha desde 1977, ganhando notoriedade como escultor e gravador.
Artista autodidata, começou a desenhar e pintar nos anos 1970, realizando a primeira exposição individual na Póvoa de Santa Iria, sua terra natal, em 1971. A sua pintura tem marcas do surrealismo pelo contacto e colaboração que manteve com Cruzeiro Seixas nos anos 1970-80, de que resultaram trabalhos conjuntos. Fixou residência em Espanha desde 1977, ganhando notoriedade como escultor e gravador.
Artur Arsénio Bento Pastor, natural de Alter do Chão, 1922-1999, formou-se na antiga Escola de Regentes Agrícolas de Évora, realizando o seu primeiro trabalho fotográfico para ilustrar o relatório final do curso. Desenvolveu desde então interesse pela fotografia, com participação regular em exposições e salões de fotografia nacionais e internacionais, neles obtendo reconhecimento da qualidade dos seus trabalhos, a par da atividade profissional nos quadros do Estado. Como regente agrícola (regente agrícola fotógrafo, em 1953) na Direcção-Geral dos Serviços Agrícolas (DGSA), fundou o Arquivo Fotográfico da DGSA, produziu e organizou mais de 10 000 peças que integram o espólio da Fototeca. Foi distinguido, em 1968, com o Grau de Oficial da Ordem Civil do Mérito Agrícola e Industrial (Classe do Mérito Agrícola). Aposentado em 1983 como engenheiro técnico agrário principal, manteve atividade como fotógrafo, tanto a nível de exposições como de publicações. Os últimos trabalhos de vulto integraram a EXPO 98 e uma exposição em Albufeira, também em 1998.