Curador e crítico de arte, natural de Coimbra, iniciou carreira como colaborador do Suplemento "Artes e Letras" do Diário de Notícias, foi membro da Associação Internacional de Críticos de Arte desde 1972. Fundou e dirigiu a revista Artes & Letras entre 1973-1977. Dirigiu a galeria "Diagonale/Espace Critique", em Paris, entre 1979-1990. Em 1984 comissariou a exposição La performance Portugaise no Centro Georges Pompidou e no mesmo ano, em Amsterdão, organizou um festival dedicado à performance portuguesa. Foi um dos principais divulgadores da arte portuguesa e dos seus protagonistas a nível internacional.

Licenciada em Artes Plásticas - Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, pós-graduada em Artes Visuais pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e mestre em Educação Artística pela Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Católica Portuguesa, expõe regularmente desde início dos anos 2000.

Natural de Carcavelos, foi escultor, cenógrafo e professor de desenho, escultura e museologia na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, depois na Faculdade de Belas Artes. Fez cenários e figurinos para o Teatro de Cascais, para o Teatro Nacional D. Maria II e para o Teatro Experimental do Porto. Era membro da Academia Nacional de Belas Artes desde 1998.

Natural do Porto, desenhador, pintor e ilustrador. Foi como autodidata que fez os primeiros trabalhos de pintura. Em 1960 foi-lhe atribuído um subsídio de atelier pela Fundação Calouste Gulbenkian, vindo a conhecer então Dórdio Gomes que o convidou a pintar no seu atelier. Mais tarde frequentou a Escola Superior de Belas Artes do Porto, onde veio também a lecionar pintura e desenho até 2005. Participou em exposições coletivas no Centro de Arte Moderna, no Museu Soares dos Reis e outros espaços de referência no estrangeiro, estando representado em coleções particulares e museus.

Vinte anos após a fundação do movimento internacional Amnesty International, resultado do empenhamento de alguns membros portugueses da organização, foi criada em Portugal a Secção Portuguesa da Amnistia Internacional. Iniciou atividade com 50 membros e 2 grupos locais, em Algés e Lisboa.

Com interesse pelas artes, fez carreira como bancário. Enquanto diretor comercial de uma das empresas do Grupo Caixa, submeteu ao Presidente do Conselho de Administração propostas de aquisição de obras (de pintura, desenho, escultura, tapeçaria e azulejo e também obras gráficas, gravuras, serigrafias, litografias) que formaram o acervo da Caixa Geral de Depósitos, pelo qual foi responsável. Este foi pela primeira vez exposto ao público em 1989. Mantém após a sua aposentação ligação à Igreja, iniciada ainda na juventude.

Natural da Sertã, foi pastor e empregado de mesa. Descobriu por acaso o fascínio por obras que viu em Nova Iorque (na Ópera e no Metropolitan Museum) e igualmente por casualidade começou a carreira artística, quando um funcionário da Biblioteca Nacional mostrou desenhos seus a Mário Cesariny. Por este incentivado a 'cultivar as suas próprias formas', obteve uma bolsa da Fundação C. Gulbenkian que lhe permitiu viajar até Paris, embora nunca tenha frequentado a Escola de Belas Artes. Desde então experimentou as diversas formas de expressão, desenho, pintura e escultura, passando do surrealismo à arte bruta.