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Produtores e Colecionadores

[Carvalho, Ruy Duarte de]

  • PT/AUEVR/RUYCAR
  • Pessoa singular
  • 1941-2010

Natura de Santarém, foi cineasta, antropólogo, escritor, poeta e artista plástico. Viveu a infância em Moçâmedes (Namibe), Angola, tendo realizado estudos em Santarém e obtido formação como regente agrícola, atividade que ainda exerceu em Angola e Moçambique. Em Londres estudou cinema e no regresso a Angola trabalhou na Televisão Popular de Angola e no Instituto de Cinema de Angola, vindo a estudar Antropologia em Paris. Publicou o primeiro livro de poesia em Angola, em 1972, distinguido com o Prémio Motta Veiga. Publicou escritos etnográficos, políticos e literários. A obra cinematográfica foi também premiada e desenvolveu-se entre os anos 1975-1989. Em 2005 no Centro Cultural de Belém realizou-se uma exposição retrospetiva da sua obra, em 2011 uma homenagem em Luanda e Lisboa e em 2015 na Galeria Quadrum em Lisboa. Tinha-se naturalizado angolano em finais da década de 1970.

Casa de Nossa Senhora da Divina Providência (Lisboa)

  • PT/CNSDPL
  • Pessoa coletiva
  • 1648-1834

Os dados disponíveis ligam a sua entrada em Portugal aos padres que a Ordem havia enviado para a Índia em 1640. Impedidos, por decreto real, de se manterem em terras do padroado português, dado serem estrangeiros, os teatinos italianos estantes em Goa regressam à Europa. Um deles, D. Adizzone Spínola, dirigindo-se à Corte portugue- sa, obterá do rei D. João IV, em 1648, licença para se instalarem em Lisboa e continuarem o seu trabalho em Goa. Por alvará de 12 de Dezembro de 1650, os teatinos instalam-se em Lisboa, em casa alugada, às Portas de Santa Catarina, onde permanecerão até Junho de 1653. Nessa data, transitam para a Casa de Nossa Senhora da Divina Providência, no Bairro Alto, benzida por D. Ardizzone Spínola em Setembro seguinte. Esta manter-se-ia como a única casa da Ordem até à sua extinção em Portugal, em 1834. Além do seu importante papel como ponte com o trabalho missionário desenvolvido pela Ordem em Goa, alguns nomes de vulto se ligam a esta casa religiosa, como D. Rafael Bluteau, D. Manuel Caetano de Sousa ou D. Manuel Contador de Argote.

Casa Professa de São Roque de Lisboa

  • PT/CPSRL
  • Pessoa coletiva
  • 1553-[?]

Fundada em 1553, em casas situadas junto a uma ermida dedicada a S. Roque, que remontava a 1506. Em 1565, iniciou-se a construção de uma nova igreja, mais ampla e de uma só nave, obra de Afonso Álvares e Baltasar Álvares. Aberta ao culto em 1573, sofreu significativos melhoramentos e investimentos artísticos ao longo dos séculos XVII e XVIII. Nesta igreja tinha sede a Congregação de Nossa Senhora da Doutrina, aí fundada a 19 de Julho de 1612, para oficiais mecânicos, com o fim de dar assistência aos doentes e aos órfãos.

Casa Professa do Bom Jesus de Goa

  • PT/CPBJG
  • Pessoa coletiva
  • 1585-[?]

Casa edificada entre 1585 e 1589, de acordo com o plano estabelecido pelo provincial Alessandro Valigniano, sendo a respectiva igreja iniciada em 1594, à custa dos legados do capitão de Ormuz e Cochim D. Jerónimo de Mascarenhas, e sagrada por D. Frei Aleixo de Meneses em Maio de 1605. O templo alberga, entre outras, a capela de S. Francisco Xavier, concluída em 1659, ano da transladação do corpo do santo, com a magnífica caixa de prata feita por artistas goeses, que encerra os restos mortais do Apóstolo do Oriente, e o monumento onde esta assenta, oferecido pelo grão-duque da Toscana Cosimo III Medice e executado pelo marmorista florentino Giovanni Battista Foggini, por volta de 1697. O edifício conventual, de três pisos, foi vítima de dois incêndios, um em 1663 e outro em 1781, mas as reconstruções parecem ter respeitado o essencial da traça primitiva. As últimas grandes obras de engrandecimento desta casa tiveram lugar em 1890, por ocasião das festas xavierianas.

Casas da Congregação do Oratório de Goa

  • PT/CCOG
  • Pessoa coletiva
  • 1682-[?]

Congregação fundada em 1682 pelo padre Pascoal da C. Jeremias e outros eclesiásticos da casta brâmane. Adoptaram os estatutos do Oratório de Lisboa. Além das missões desenvolvidas nas províncias das Ilhas, Bardez e Salsete, desenvolveram também importante actividade no Canará e Ceilão. Após a expulsão dos Jesuítas, desempenharam intensa actividade como mestres dos seminários diocesanos de Chorão, Rachol e Bom Jesus.

Casas Professas e Colégios da Vice-Província do Maranhão e Grão-Pará da Companhia de Jesus

  • PT/CPCVPMGP
  • Pessoa coletiva
  • 1553-1727

A actividade missionária dos Jesuítas no Brasil remonta a 1549, com a chegada de um grupo de seis religiosos liderado pelo Pe. Manuel da Nóbrega, fundando, logo nesse ano, uma primeira casa da Companhia na cidade do Salvador da Baía, a sede do governo-geral português no Brasil e logrando, logo em 1553, a elevação do Brasil a província independente. Desta se autonomizaria a vice-província do Maranhão e Grã-Pará em 1727.

Caseiro, Carlos Vidal [Tenes] Oliveira

  • PT/AUEVR/CARCAS
  • Pessoa singular
  • 1964-

Artista plástico, crítico e professor na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, onde se doutorou em Belas-Artes/Pintura (2009). Participou na década de 1990 em exposições coletivas, em Portugal e no estrangeiro, tendo obra publicada sobre arte e teoria estética.

Castro, António [Álvaro de Azevedo] Vieira de

  • PT/AUEVR/ANTCAS1
  • Pessoa singular
  • 1946-

Frequentou a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e em Paris, nos anos 1970, a École des Beaux-Arts. Entre 1970-1975 foi gerente da fábrica de confeitaria "Vieira de Castro & Filhos, Lda.", sediada em Vila Nova de Famalicão, de onde é natural. Estabelece-se em Lisboa em 1976, inicialmente com o espaço "LEO Decorações - presentes com objectos", comercializando mobiliário e peças de arte popular e erudita. Abre no mesmo espaço, em Fevereiro de 1980, a "Galeria LEO" (1980-1993?) mantendo-se à frente desta até se retirar.

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