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Produtores e Colecionadores

Mosteiro de Nossa Senhora de Aracoeli de Alcácer do Sal

  • PT/MNSAAS
  • Pessoa coletiva
  • 1573-1874

Mosteiro fundado em 1573, sob o patrocínio de Rui Salema, cavaleiro da casa real, e de D. Catarina, sua mulher, que obtêm do rei D. Sebastião a doação, para o efeito, na sua qualidade de Governador e Perpétuo Administrador da Ordem de Santiago, dos paços velhos, já arruinados, que a milícia detinha na dita vila. O monarca impunha como condição a manutenção da memória dos mestres da Ordem na actividade litúrgica das freiras, a reserva de uma vaga para uma filha de um cavaleiro da Ordem e o regresso à milícia da casa em caso de necessidade imperiosa de defesa militar da vila. Dotado com diversos bens doados pelos fundadores, a erecção da nova casa seria também confirmada pelo prelado, o cardeal-infante D. Henrique. As clarissas manter-se-iam no convento até 1874, ano da morte da última religiosa.

Mosteiro de Nossa Senhora do Amparo de Vila Viçosa

  • PT/MNSAVV
  • Pessoa coletiva
  • [século XV]-[século XVIII]

Mosteiro com origem em eremitério fundado junto à ermida de S. Pedro de Bencatel, no termo de Vila Viçosa, em local também conhecido por Valbom, já habitado por dois eremitas, Domingos Peres e João Afonso, ditos do viver da Serra de Ossa, em 1395. Foi possivelmente reformado por um outro eremita, Bento, cerca de 1412. Recebeu e incorporou bens de diversos outros eremitérios, como o de Viana a par de Alvito (1428) e o da Asseiceira, no termo de Olivença (1502). Unido deste cedo à Serra de Ossa, a casa adoptou, em 1585, o título mariano de Nossa Senhora do Amparo e, tal como muitas outras, acabaria por abandonaro seu local de origem para se instalar num novo convento edificado no interior da vila, construído com o patrocínio da Casa de Bragança,e já concluído em 1613. O convento já se encontrava extinto em 1793.

Mosteiro de Nossa Senhora do Espinheiro de Évora

  • PT/MNSEE
  • Pessoa coletiva
  • 1457-1834

Fundado em 1457, sob iniciativa de D. Vasco Perdigão, bispode Évora, e confiado aos Jerónimos no ano seguinte, o mosteiro foi erguido junto a uma antiga ermida, nos arredores de Évora, dedicada a Nossa Senhora do Espinheiro. As primeiras obras seriam concluídas em 1463 e desde cedo o mosteiro atrairia a protecção e a generosidade dosmonarcas e de diversas famílias da fidalguia local, que aí se fariam sepultare instituiriam as suas capelas fúnebres. Os investimentos artísticos continuariam ao longo das décadas seguintes, levando à reconstrução da igreja monástica, concluída em 1566. Extinto em 1834.

Mosteiro de Nossa Senhora do Paraíso de Évora

  • PT/MNSPE
  • Pessoa coletiva
  • [século XV]-1897

Mosteiro com origem num beatério ou comunidade de mulheres da “pobre vida”, fundada por duas irmãs, Beatriz e Inês Galvoa, juntamente com uma terceira companheira, no segundo quartel do século XV, em casas localizadas no interior da cidade de Évora, na Rua do Machede. Após a morte de Beatriz Galvoa (1471), seria rápido o percurso de aproximação da comunidade aos Dominicanos: convertida em casa de terceiras dominicanas ainda antes de 1496, com a invocação de Nossa Senhora do Paraíso, passaria definitivamente a mosteiro de freiras dominicanas em 1516, com o apoio de D. Álvaro da Costa, membro do conselho régio e guarda-roupa do rei Manuel I, que patrocinou amplamente a construção da igreja e das dependências conventuais e a quem as freiras, em 1519, entregariam o padroado do mosteiro. O cenóbio foi extinto em 1897, com a morte da última religiosa, e demolido em 1900.

Mosteiro de Santa Ana de Coimbra

  • PT/MSAC
  • Pessoa coletiva
  • [entre 1162 e 1176]-[final do século XIX ou início do século XX]

O mosteiro de Santa Ana, ou das Celas da Ponte, foi fundado por D. Miguel Pais, bispo de Coimbra (1162-1176) em local próximo do rio Mondego. Habitado inicialmente por cónegas regrantes de Santo Agostinho, o cenóbio acabaria por ser abandonado em 1561, devido ao assoreamento do rio, acabando as monjas por se instalarem numa quinta em S. Martinho do Bispo, cedida pelo prelado conimbricense. As obras do novo mosteiro iniciar-se-iam em 1600, sob o patrocínio de D. Afonso de Castelo Branco, restaurando-se nele a vida comunitária com a tomada de posse do mesmo pelas monjas em 1610. Terá sido nesta fase de transição que a comunidade passou para a órbita dos Eremitas de Santo Agostinho. A comunidade extinguiu-se em finais do séc. XIX ou inícios da centúria seguinte, dado que o mosteiro seria nacionalizado e adaptado a quartel militar ainda na primeira década do séc. XX.

Mosteiro de Santa Catarina de Montemuro

  • PT/MSCM
  • Pessoa coletiva
  • 1415-1593

Mosteiro com origem em eremitério já existente em 1415 em Montemuro, no termo de Évora, datando desse ano um conjunto de doações feitas aos pobres aí residentes por parte do rei D. Duarte e de diversos particulares, secundadas, a breve prazo, por outras feitas por Fernando Afonso Cicioso, um importante membro da oligarquia local, e pela própria edilidade eborense. Após a aprovação da Ordem, o capítulo de 1592 incluiu o convento de Montemuro entre as casas a suprimir por motivos de insalubridade ou escassez de rendas, sendo então determinada a sua anexação ao Colégio de S. Paulo de Évora, o que viria a consumar-se no ano seguinte, depois de obtida a devida licença por parte da Santa Sé.

Mosteiro de Santa Catarina de Sena de Évora

  • PT/MSCSE
  • Pessoa coletiva
  • [século XIV-século XV]-1882

Mosteiro com origem em comunidades de mulheres “da pobre vida” ou beatérios instalados da Rua de Santa Marta, na cidade de Évora, entre os finais do século XIV e a primeira metade do século XV. Tendo possivelmente agrupado distintos grupos, dadas as referências a um “oratório de Guiomar da Silveira” ou às “pobres de Maria da Fonseca”, o facto é que, em 1490, já encontramos este grupo de Sta. Marta identificado como comunidade de terceiras dominicanas e, cerca de 1516, como mosteiro dominicano de pleno direito. Contudo, só em 1547 transitariam para o mosteiro de Santa Catarina de Sena, construído a expensas de D. Francisco de Portugal, Conde do Vimioso, que o cederia após ver aprovada a passagem do panteão familiar para a recém-construída igreja do convento da Graça. Cenóbio extinto em 1882, com a morte da última religiosa, e demolido em 1900.

Mosteiro de Santa Clara de Elvas

  • PT/MSCE
  • Pessoa coletiva
  • 1526-1909

Mosteiro fundado a 26 de Abril de 1526 pelo rei D. João III, que obtém licença para o efeito do cardeal D. Afonso, como governador do arcebispado de Évora. Tem como primeira abadessa Soror Violante Pereira, do cenóbio de Santa Clara de Portalegre. O mosteiro é edificado em casas doadas por Joana de Brito e Margarida Pereira, sua irmã, com a condição das abadessas não receberem freiras sem consentimento de ambas, disposição que ficou estabelecida em escritura aprovada por Frei Pedro do Campo, mestre provincial dos conventuais. Com a invocação de Santa Clara ou de Nossa Senhora da Conceição, passa da claustra à observância, provavelmente em 1570. Extinto em 1909.

Mosteiro de Santa Clara de Évora

  • PT/MSCEV
  • Pessoa coletiva
  • 1458-1903

Mosteiro fundado em 1458, pelo bispo de Évora, D. Vasco Perdigão, para oitenta freiras, embora a licença para a sua construçãotenha sido dada, anteriormente, em 1390. A 12 de Fevereiro de 1395, o rei D. João I chega mesmo a consignar-lhe os resíduos de Évoramonte (que acabam por ser aplicados ao mosteiro de Santa Clara de Portalegre). A Ordem toma posse dele em 1459 e a comunidade instala-se no Paço dos Falcões, comprados por D. Vasco para o efeito, em 1464, de acordo com a bula Lisquae, de Pio II, de 5 de Abril de 1463. É, então, beneficiado com avultadas doações deste bispo e do seu sucessor, D. Jorge da Costa, bem como da realeza. Serve de refúgio à princesa D. Joana, filha de Henrique IV de Castela e noiva de D. Afonso V. Recebe, em 1513, parte dos bens que pertenciam ao convento de São Francisco de Évora quando este se reformou na regular observância. Passa da claustra à observância em 1535. Nele se recolhem duas religiosas, soror Leonor da Silveira e soror Constança Barrosa, quando é demolido o edifício chamado do "Salvador Velho", em 1558, por ordem do Cardeal D. Henrique, para a erecção dos edifícios da Universidade. Extinto em 1903, com a morte da última religiosa.

Mosteiro de Santa Clara de Guimarães

  • PT/MSCG
  • Pessoa coletiva
  • 1548-1891

Mosteiro fundado em 1548, com religiosas urbanistas, que dele tomam posse em 1562. Dotado pelo cónego Baltazar de Andrade, mestre-escola da Colegiada de Guimarães, para as suas filhas, com o apoio da Infanta D. Isabel, duquesa de Guimarães. Este obtém uma bula papal para a fundação com o reconhecimento de todas as condições por ele impostas, nomeadamente que as suas três filhas (Helena de Andrade, Joana de Andrade e Francisca de Andrade, todas freiras professas em Santa Clara de Amarante) ocupem o abadessado in perpetuum e só depois da última morrer se proceda à eleição canónica da nova superiora, bem como a manutenção do padroado do mosteiro na família, para os seus filhos (Francisco, Torcato e Isidoro). Dota ainda o mosteiro de estatutos, proibindo, entre outras coisas, que as freiras soubessem ler ou escrever, à excepção de duas. O convento tem também a invocação de Nossa Senho- ra da Assunção e esteve na obediência do Prior da Colegiada de Guimarães até 1608, ano em que passou à sujeição do arcebispo de Braga. Extinto em 1891.

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