- PT/AUEVR/ARNBUD
- Pessoa singular
- 1936-
Historiador de arte, poeta, artista e tradutor, natural de Brno, República Checa, residente em Bruxelas desde 1969. Autor de coletâneas de poemas surrealistas, estudos e resenhas de exposições.
Historiador de arte, poeta, artista e tradutor, natural de Brno, República Checa, residente em Bruxelas desde 1969. Autor de coletâneas de poemas surrealistas, estudos e resenhas de exposições.
Pintor, fotógrafo, ceramista e designer gráfico checo, natural de Brno. Membro do grupo surrealista Stir up, do Sindicato dos Artistas Visuais e da associação artística BonusArt
Livreiro e galerista português, nascido no Rio de Janeiro, começou a trabalhar aos 10 anos. Abriu a sua livraria em 1960, no Campo Grande em Lisboa e foi também editor. Em 1964 iniciou atividade como galerista, abrindo em Lisboa a Galeria 111 e a Galeria Zen, no Porto, em 1971. O interesse pelas artes levou-o a visitar os melhores museus e feiras de arte, a colaborar com a Sociedade Nacional de Belas Artes e diversas fundações e museus em exposições de arte portuguesa, tendo sido ainda comissário de exposições internacionais. Foi distinguido com o grau de Comendador da Ordem da Liberdade e com o grau de Comendador e a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
O jornal Brados do Alentejo teve sua primeira edição em 1 de fevereiro de 1931, pouco depois do golpe que consolidou o Estado Novo em Portugal. Fundado por um grupo de adeptos da 1ª República, celebrava seu aniversário em 31 de janeiro, em vez de 1 de fevereiro. Inicialmente, dirigido por Marques Crespo, refletia os ideais republicanos, mas com o passar dos anos, e sob novas direções como a de André Brito Tavares, adaptou-se aos diferentes períodos históricos, resistindo a pressões políticas. Após um hiato nos anos turbulentos do Verão Quente de 1975, ressurgiu em 1979 sob nova direção e passou a ser propriedade da Casa da Cultura de Estremoz. Desde 1994, é liderado por Inácio Grazina, mantendo-se como um jornal plural e crítico, desafiando os poderes estabelecidos.
Pintora e collagista francesa, esteve ligada ao movimento vanguardista Lettrisme nos anos 1960 e também a Édouard Jaguer e ao movimento Phases.
Desde 1989, juntamente com Gilles Petitclerc, organizou exposições do movimento Phases no Québec e abriu com o mesmo, em 1991, a galeria "Lumière Noire" que se tornou um centro de difusão do surrealismo e do movimento Phases (fundado em Paris, 1953, por Édouard e Simone Jaguer) no Canadá. Entre 1995-2010 publicaram a revista "La Tortue-Lièvre", a última revista do referido movimento. São continuadores da obra e detentores dos direitos de Édouard e Simone Jaguer.
Botelho, José Rafael Santos Nunes
Arquiteto pela Escola de Belas Artes de Lisboa, com formação internacional na área do urbanismo. Nos primeiros anos da sua carreira, ao serviço da Câmara Municipal de Almada, desenvolveu os planos para o Parque Nacional da Península de Setúbal e a Zona da Arrábida, participou também na elaboração do plano de Olivais Sul e o plano base para Chelas, integrando o Gabinete Técnico de Habitação da Câmara Municipal de Lisboa. Entre 1965-1970 liderou a equipa responsável pela elaboração do Plano Diretor da Cidade do Funchal. Exerceu também funções docentes na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, entre 1958-1959, sendo afastado por razões políticas e integrou os corpos dirigentes do Sindicato Nacional dos Arquitetos entre 1955-1974.
Natural de Castelo Branco, onde o pai exercia como escrivão de direito, foi com a família viver para o Porto, onde assistiu à Revolta contra a ditadura militar (3 de Fevereiro 1927). Entrou na Escola de Belas Artes do Porto em 1936, evidenciando-se como ativista estudantil. Em 1946 integrava a comissão central do MUD-Juvenil (Movimento de Unidade Democrático), tendo sido preso pela polícia política no ano seguinte. Esteve ligado à Organização em Defesa de uma Arquitectura Moderna (ODAM) desde início dos anos 1950 e também ao cineclubismo, a par da atividade como arquiteto entre Lisboa e Porto.