Foi poeta, tradutor e professor do ensino secundário (1956-1976), exercendo funções na Inspeção-Geral do Ensino até à data da sua aposentação. Foi um dos fundadores da revista Árvore e colaborador da Colóquio-Letras. Foi distinguido com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique em 2008.
Engenheiro de formação, esteve em cargos executivos no Banco Português do Atlântico, no Banco Português de Investimento, na Fundação Cupertino de Miranda e na Lusotur, SA., entre outros. Ligado por parentesco à família Arthur Cupertino de Miranda, era irmão de Isabel Meyrelles (Maria Isabel Sobral Meireles). O seu nome ficou associado ao Museu da Fundação e ao Centro Português de Surrealismo, para cujo espólio deu significativo contributo, nomeadamente por doação de obras da coleção de Cruzeiro Seixas, a este adquiridas.
Mota, João [Maria de Lencastre] Teixeira da
Licenciado em Direito, foi diplomata entre 1972-1989, tendo abandonado a carreira para se dedicar à cultura, arte e literatura. Em 1992 dá início à composição de pequenas encenações, mundos em miniatura, os Jardins Mágicos que apresenta na "ARCO" de Madrid, na Sociedade Nacional de Belas Artes e também, com apoio da Fundação Oriente, no Japão, Macau e Coreia. Viveu na Colômbia e nos Estados Unidos, prosseguindo, com novas técnicas, as exposições de Jardins Mágicos. Regressa a Portugal em 2010, fixando-se em Lagos em 2018.
Mota, Luís Maria de Lencastre Teixeira da
Galerista, proprietário da "Galeria Gilde" (Guimarães, São Torcato).
Nóvoa, Saladina do Faro Fernandes Seixas Sampaio da
Natural de Valença, mãe de António Sampaio da Nóvoa.
Oliveira, António Borges Melo de
Fixou residência em Portugal em 1973, no Algarve, começando a trabalhar na área do design, corporativo, gráfico e mais tarde na web. Fundador e CEO da empresa Atelier do Sul Consultores de Design, com sede em Boliqueime, 1979.
Escritor francês, crítico e historiador de arte, foi convidado por André Breton a juntar-se ao movimento surrealista. Participou nas suas atividades desde 1952 até à sua dissolução em 1969. Contribuiu ativamente para as exposições internacionais do surrealismo de 1959 e 1965, sendo um reconhecido especialista em surrealismo, escreveu monografias sobre artistas contemporâneos, sendo ainda poeta, romancista e autor de textos para teatro.