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Produtores e Colecionadores

Mosteiro de Santa Clara de Guimarães

  • PT/MSCG
  • Pessoa coletiva
  • 1548-1891

Mosteiro fundado em 1548, com religiosas urbanistas, que dele tomam posse em 1562. Dotado pelo cónego Baltazar de Andrade, mestre-escola da Colegiada de Guimarães, para as suas filhas, com o apoio da Infanta D. Isabel, duquesa de Guimarães. Este obtém uma bula papal para a fundação com o reconhecimento de todas as condições por ele impostas, nomeadamente que as suas três filhas (Helena de Andrade, Joana de Andrade e Francisca de Andrade, todas freiras professas em Santa Clara de Amarante) ocupem o abadessado in perpetuum e só depois da última morrer se proceda à eleição canónica da nova superiora, bem como a manutenção do padroado do mosteiro na família, para os seus filhos (Francisco, Torcato e Isidoro). Dota ainda o mosteiro de estatutos, proibindo, entre outras coisas, que as freiras soubessem ler ou escrever, à excepção de duas. O convento tem também a invocação de Nossa Senho- ra da Assunção e esteve na obediência do Prior da Colegiada de Guimarães até 1608, ano em que passou à sujeição do arcebispo de Braga. Extinto em 1891.

Mosteiro de Santa Clara de Lisboa

  • PT/MSCL
  • Pessoa coletiva
  • 1288-1888

Mosteiro fundado por iniciativa de D. Inês Fernandes, asturiana, viúva do mercador genovês D. Vivaldo de Pandulfo, e de Maria Martins,Maria Domingues e Clara Eanes. Tendo recebido, a 4 de Agosto de 1288, breve de autorização do papa Nicolau IV para a sua construção, quatro anos depois já o edifício albergava algumas religiosas, a quem D. Inês fez doação dos seus bens, ficando a viver junto ao convento. Começou a ser erigido no lugar do actual Largo da Trindade, perto do convento franciscano, mas a construção foi pouco depois transferida para o Campo de Santa Clara, junto a São Vicente de Fora. A 1 de Fevereiro de 1292, o convento é entregue pela fundadora às primeiras clarissas, na presença do provincial dos franciscanos e de outros membros da Ordem. As obras da igreja foram iniciadas a 7 de Setembro de 1294, sendo bispo de Lisboa D. João Martins de Soalhães. O mosteiro de freiras urbanistas, por influência espanhola, passa à observância em 1503, sendo sujeito à obediência do Vigário Provincial da Observância. Em 1551, o mosteiro tinha cem freiras e uma confraria. Bastante danificado pelo terramoto de 1755, tendo a igreja conventual ficado completamente arruinada, o mosteiro foi abandonado pela comunidade, que transitou para o seu congénere da Esperança, onde permaneceria até à extinção deste, ocorrida em 1888.

Mosteiro de Santa Cruz e Luz de Vila Viçosa

  • PT/MSCLVV
  • Pessoa coletiva
  • 1525-1883

Mosteiro edificado em casas doadas para o efeito em 1525 pelo padre Mendo Rodrigues de Vasconcelos, capelão do duque D. Jaime de Bragança. As primeiras religiosas, oriundas do mosteiro de Santa Mónica de Évora, ficaram provisoriamente instaladas na clausura do convento das Chagas, até à sua definitiva instalação no novo mosteiro, ocorrida em 1530. Aí permaneceriam até 1883, ano em que o cenóbio seria suprimido, após a morte da última religiosa.

Mosteiro de Santa Maria de Belém (Lisboa)

  • PT/MSMB
  • Pessoa coletiva
  • 1496-1834

Fundado a 23 de Junho de 1496, pela bula Eximiae devotionis de Alexandre VI, que, a pedido do rei Manuel I, autorizava a transformação do eremitério de Santa Maria de Belém, pertencente à Ordem de Cristo, em mosteiro da Ordem de S. Jerónimo. Doado aos Jerónimos dois anos depois, as obras teriam início em 1502 e estender-se-iam ao longo de toda a centúria. Essencialmente suportadas pela Coroa e levadas a cabo por alguns dos mais conceituados arquitectos e mestres da época, entre os quais se encontravam Diogo Boitaca, João de Castilho, Diogo de Torralva e Jerónimo de Ruão, as obras deram origem a um dos mais importantes edifícios da arquitectura europeia do gótico final e à mais representativa realização portuguesa da arquitectura manuelina. Foi extinto em 1834.

Mosteiro de Santa Maria de Chelas

  • PT/MSMC
  • Pessoa coletiva
  • [antes de 1495]-[antes de 1898]

Ligado ao culto dos mártires S. Félix, Sto. Adrião e Sta. Natália,cujas relíquias, segundo a tradição, desde há muito albergava, o sido entregue pelo rei Afonso Henriques aos Templários, cerca de 1154 e, no reinado de Sancho I, aí residia uma comunidade masculina,de observância desconhecida. Encontra-se ainda por averiguar a data e circunstâncias em que esta casa aderiu ao instituto dominicano e passou a albergar uma comunidade feminina sujeita aos Pregadores e à Regra de Santo Agostinho, facto atestado pelo menos desde 1224. Contudo, parece certo que, pelo menos desde meados do século XIV, o mosteiro se encontra já definitivamente sob a jurisdição do bispo de Lisboa e sujeito à mesma Regra de Santo Agostinho. Falta, contudo, apurar quando a comunidade passaria definitivamente ao estatuto canonical. Com importantes obras de renovação e ampliação no reinado de D. Manuel, seria duramente afectado pelo terramoto de 1755, obrigando a uma reconstrução quase total da igreja conventual. A extinção da comunidade religiosa deve ter ocorrido pouco antes de 1898, data em que o edifício, já muito adulterado pela sua adaptação a uma fábrica de pólvora, receberia o Arquivo Geral do Exército, que aí se mantém até à actualidade.

Mosteiro de Santa Marta de Lisboa

  • PT/MSML
  • Pessoa coletiva
  • 1583-1887

Mosteiro fundado em 1583, na Ordem das Clarissas urbanistas, a partir de um colégio de órfãs criado pelo rei D. Sebastião. Tem a sua primeira pedra lançada em 1612, permanecendo na obediência ao arcebispo de Lisboa. Extinto em 1887, com a morte da última religiosa.

Mosteiro de Santa Mónica de Évora

  • PT/MSME
  • Pessoa coletiva
  • 1508-1881

Mosteiro com origem numa comunidade de “beatas” ou de mulheres «da pobre vida», instalada, desde o século XV, junto à igreja de S. Mamede que, cerca de 1508, se converte numa comunidade monástica sujeita à Regra de Santo Agostinho, sob o título de Santa Mónica, acompanhando a fundação, na mesma cidade, da comunidade masculina de Santa Maria da Graça, amplamente apoiada pelos monarcas e pelo prelado eborense. Contudo, a nova comunidade, devido a incidentes ocorridos em 1541 durante o provincialato de Fr. André Torneiro, acabaria por ser colocada sob a jurisdição do prelado eborense e definitivamente sujeita à clausura em 1564. Também conhecido por mosteiro do Menino Jesus, devido à devoção a uma imagem outrora existente na capela conventual, seria extinto em 1881, com o falecimento da última prioresa, D. Ana Rita do Carmo. O abandono e o estado de ruína subsequentes conduziriam à sua definitiva demolição já nos princípios do século XX.

Mosteiro de Santa Mónica de Goa

  • PT/MSTMG
  • Pessoa coletiva
  • 1606-1885

Fundado em 1606, por iniciativa do arcebispo D. Frei Aleixo de Meneses e colocado sob jurisdição episcopal. Com regra aprovada por Paulo V em 1613, foi constituído mosteiro real em 1633, estando já concluída a sua construção, no essencial, em 1627. Primeiro mosteiro feminino em toda a Ásia, começou por ser uma resposta às dificuldades vividas por muitas viúvas ou filhas de portugueses nobres mortos nas guerras da expansão. Por isso, no seu período inicial, apenas admitia portuguesas e indo-portuguesas, situação que se alterou a partir da segunda metade de Setecentos, com a admissão de mulheres indianas, de pleno direito. Extinto em 1885, com a morte da última religiosa.

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