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Biblioteca Pública de Évora

Conventos da Província de Santo António da Ordem dos Frades Menores, Brasil

  • PT/CPSABR
  • Corporate body
  • 1659-[?]

Custódia dependente da Província de Santo António de Portugal (1585-1649), depois Custódia autónoma (1649-1659), abrangia todo o território brasileiro, à excepção, desde 1624, do Maranhão. Província desde 1659, compreendia todo o território entre o Estado do Maranhão e a capitania do Espírito Santo, exclusive.

Hospício do Oratório de Nossa Senhora das Necessidades de Lisboa

  • PT/HONSNL
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  • 1745-1833

Doado por D. João V aos Oratorianos em 1745, seria aberto apenas em 1750, após se haverem concluído as obras no palácio e a ampliação da ermida. Os Oratorianos estavam obrigados a manter o ensino de Doutrina Cristã, Gramática e Retórica, Teologia Moral e Filosofia, bem como a garantir a assistência espiritual e o culto na igreja anexa. Aí se manteriam até à sua mudança forçada para a casa do Espírito Santo, em 28 de Julho de 1833, por ocasião do desembarque em Lisboa e ocupação do Palácio por parte de D. Pedro IV.

Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição de Beja

  • PT/MNSCB
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  • 1459-1892

Mosteiro fundado por iniciativa do infante D. Fernando, irmão de D. Afonso V, e de sua mulher D. Beatriz, primeiros duques de Beja e pais de D. Manuel, junto ao Palácio dos Infantes, no centro da cidade, a partir de um recolhimento de terceiras seculares (mantelatas) ou, segundo Frei Manuel de São Caetano Damásio, de um grupo de emparedadas (1459). A licença para a sua instituição é dada por dois breves de Pio II, de 1459. Em 1463, já as terceiras tinham feito profissão na Ordem de Santa Clara e, em 1469, encontrava-se praticamente concluído o mostei- ro, que recebia a invocação de Nossa Senhora da Conceição de Maria Santíssima e a regra urbanista, como está patente na bula de 21 de Dezembro desse ano, dada pelo papa Paulo II. A infanta D. Beatriz iniciaria, simultaneamente, o processo para tentar vincular a comunidade à direcção dos franciscanos observantes. Mas, em 1473, os observantes franciscanos recusam esta proposta. Só em 1482 aceitam este encargo, recebendo da duquesa de Beja o compromisso de edificar um oratório para os frades, que incluiria a igreja e outras dependências. Apenas em 1489, como resultado de uma intervenção pontifícia, começam os observantes a habitar o oratório de Santo António de Beja, dando orientação e assistência espiritual às clarissas. É a primeira comunidade a passar à observância, mas não chega a adoptar a Primeira Regra de Santa Clara, como tinha sido propósito dos fundadores. Em 1461 e 1483-4 recebem, respectivamente, o oratório de Santa Vitória e a igreja de Belas, na diocese de Lisboa. O apoio da duquesa de Beja leva a que em 1505, apesar da direcção observante, o convento se tenha tornado em panteão da família ducal. Em 1533, passam à obediência da Província dos Algarves. Extinto em 1892, por morte da última religiosa.

Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição de Marvila (Lisboa)

  • PT/MNSCM
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  • 1660-1872

Mosteiro fundado na antiga Quinta de Marvila, pertencente à Mitra Pontifical, por intervenção do arcediago Fernão Cabral que, em 16de Junho de 1655, comprou a propriedade e a entregou à madre Brígidade Santo António, abadessa do Mocambo, para aí se instalar com uma nova comunidade. Tal aconteceria a 18 de Março de 1660, sendo a comunidade apoiada por vários clérigos, entre os quais se incluía o referido arcediago, juntamente com outros clérigos: os padres Pantaleão Rodrigues Pacheco, António Faria da Silva e o agostinho Pe. Fr. Antónioda Conceição. O mosteiro só ficaria definitivamente concluído em 1680, prolongando-se ainda as obras da igreja até pouco depois de 1691. Foi extinto por decreto de 11 de Abril de 1872, sendo estabelecida uma pensãopara as duas religiosas ainda sobreviventes, que então residiam no Convento de Santa Clara, em Santarém.

Mosteiro de Nossa Senhora da Esperança de Beja

  • PT/MNSEB
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  • 1541-1897

Mosteiro fundado em 1541, sob a invocação de Nossa Senhora da Esperança, em terras doadas por D. Leonor Colaça. Com origem num anterior beatério já existente pelo menos desde 1512, a primeira comunidade foi formada por monjas vindas de Castela. Mosteiro extinto em 1892, por morte da última religiosa e demolido cerca de 1897.

Mosteiro de Nossa Senhora da Rosa da Caparica

  • PT/MNSRC
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  • Século XIV-1813

Mosteiro com origem em eremitério fundado possivelmente ainda no século XIV ou nos primeiros anos da centúria seguinte, no lugar dito da Barriga, no termo de Almada, também conhecido por Cela Nova.O lugar foi reformado, no início do séc. XV, por Mendo Seabra († 1442),com a ajuda dos reis João I e Duarte e do Infante D. João, mestre da Ordem de Santiago, e sujeito à Serra de Ossa. A este mosteiro seriam anexados, em 1645, os bens da casa que a Ordem detinha em Junqueira (termo de Sines), entretanto extinta. Este mosteiro seria suprimido pordecisão da Ordem cerca de 1813, sendo as respectivas rendas anexadas ao Convento do Santíssimo Sacramento de Lisboa.

Mosteiro de Santa Catarina de Sena de Évora

  • PT/MSCSE
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  • [século XIV-século XV]-1882

Mosteiro com origem em comunidades de mulheres “da pobre vida” ou beatérios instalados da Rua de Santa Marta, na cidade de Évora, entre os finais do século XIV e a primeira metade do século XV. Tendo possivelmente agrupado distintos grupos, dadas as referências a um “oratório de Guiomar da Silveira” ou às “pobres de Maria da Fonseca”, o facto é que, em 1490, já encontramos este grupo de Sta. Marta identificado como comunidade de terceiras dominicanas e, cerca de 1516, como mosteiro dominicano de pleno direito. Contudo, só em 1547 transitariam para o mosteiro de Santa Catarina de Sena, construído a expensas de D. Francisco de Portugal, Conde do Vimioso, que o cederia após ver aprovada a passagem do panteão familiar para a recém-construída igreja do convento da Graça. Cenóbio extinto em 1882, com a morte da última religiosa, e demolido em 1900.

Mosteiro de Santa Clara de Évora

  • PT/MSCEV
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  • 1458-1903

Mosteiro fundado em 1458, pelo bispo de Évora, D. Vasco Perdigão, para oitenta freiras, embora a licença para a sua construçãotenha sido dada, anteriormente, em 1390. A 12 de Fevereiro de 1395, o rei D. João I chega mesmo a consignar-lhe os resíduos de Évoramonte (que acabam por ser aplicados ao mosteiro de Santa Clara de Portalegre). A Ordem toma posse dele em 1459 e a comunidade instala-se no Paço dos Falcões, comprados por D. Vasco para o efeito, em 1464, de acordo com a bula Lisquae, de Pio II, de 5 de Abril de 1463. É, então, beneficiado com avultadas doações deste bispo e do seu sucessor, D. Jorge da Costa, bem como da realeza. Serve de refúgio à princesa D. Joana, filha de Henrique IV de Castela e noiva de D. Afonso V. Recebe, em 1513, parte dos bens que pertenciam ao convento de São Francisco de Évora quando este se reformou na regular observância. Passa da claustra à observância em 1535. Nele se recolhem duas religiosas, soror Leonor da Silveira e soror Constança Barrosa, quando é demolido o edifício chamado do "Salvador Velho", em 1558, por ordem do Cardeal D. Henrique, para a erecção dos edifícios da Universidade. Extinto em 1903, com a morte da última religiosa.

Mosteiro de Santa Clara de Lisboa

  • PT/MSCL
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  • 1288-1888

Mosteiro fundado por iniciativa de D. Inês Fernandes, asturiana, viúva do mercador genovês D. Vivaldo de Pandulfo, e de Maria Martins,Maria Domingues e Clara Eanes. Tendo recebido, a 4 de Agosto de 1288, breve de autorização do papa Nicolau IV para a sua construção, quatro anos depois já o edifício albergava algumas religiosas, a quem D. Inês fez doação dos seus bens, ficando a viver junto ao convento. Começou a ser erigido no lugar do actual Largo da Trindade, perto do convento franciscano, mas a construção foi pouco depois transferida para o Campo de Santa Clara, junto a São Vicente de Fora. A 1 de Fevereiro de 1292, o convento é entregue pela fundadora às primeiras clarissas, na presença do provincial dos franciscanos e de outros membros da Ordem. As obras da igreja foram iniciadas a 7 de Setembro de 1294, sendo bispo de Lisboa D. João Martins de Soalhães. O mosteiro de freiras urbanistas, por influência espanhola, passa à observância em 1503, sendo sujeito à obediência do Vigário Provincial da Observância. Em 1551, o mosteiro tinha cem freiras e uma confraria. Bastante danificado pelo terramoto de 1755, tendo a igreja conventual ficado completamente arruinada, o mosteiro foi abandonado pela comunidade, que transitou para o seu congénere da Esperança, onde permaneceria até à extinção deste, ocorrida em 1888.

Mosteiro de Santa Mónica de Évora

  • PT/MSME
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  • 1508-1881

Mosteiro com origem numa comunidade de “beatas” ou de mulheres «da pobre vida», instalada, desde o século XV, junto à igreja de S. Mamede que, cerca de 1508, se converte numa comunidade monástica sujeita à Regra de Santo Agostinho, sob o título de Santa Mónica, acompanhando a fundação, na mesma cidade, da comunidade masculina de Santa Maria da Graça, amplamente apoiada pelos monarcas e pelo prelado eborense. Contudo, a nova comunidade, devido a incidentes ocorridos em 1541 durante o provincialato de Fr. André Torneiro, acabaria por ser colocada sob a jurisdição do prelado eborense e definitivamente sujeita à clausura em 1564. Também conhecido por mosteiro do Menino Jesus, devido à devoção a uma imagem outrora existente na capela conventual, seria extinto em 1881, com o falecimento da última prioresa, D. Ana Rita do Carmo. O abandono e o estado de ruína subsequentes conduziriam à sua definitiva demolição já nos princípios do século XX.

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