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Produtores e Colecionadores

Mosteiro das Chagas de Vila Viçosa

  • PT/MCVV
  • Pessoa coletiva
  • 1534-1902

Mosteiro fundado entre 1534-35, com o título de Real Mosteiro das Chagas de Cristo. É sua primeira abadessa, Madre Soror Maria de São Tomé, freira professa da Conceição de Beja, irmã de Dona Joana de Mendonça, mulher do duque de Bragança, D. Jaime. O cenóbio tinha sido anteriormente ocupado por freiras agostinhas que saíram para fundar o mosteiro de Santa Cruz. A esta comunidade franciscana estão ligadas duas bulas, uma de 1530, de Clemente VII e outra de Paulo III, de 1534, que éconfirmação da primeira, em virtude da qual é dada autorização para a fundação da casa, sendo a instituição suportada com a anexação das comendas de S. Miguel de Baltar e Santo Estêvão da Chancelaria, com a sua igreja de S. Bartolomeu de Margem. Mas a instalação da comunidadesó se realizaria depois de 1539. Coloca-se, inicialmente, na obediência da Província da Piedade, mas passa, logo de seguida, à jurisdição da Província dos Algarves. Extinto em 1902, após a morte da última religiosa.

Mosteiro da Scala Coeli de Évora

  • PT/MSCCE
  • Pessoa coletiva
  • 1587-1834

O convento de Santa Maria de Scala Coeli de Évora é geralmente designado por convento da Cartuxa devido ao facto de pertencer a esta ordem.
Mosteiro fundado por iniciativa de D. Teotónio de Bragança, arcebispo de Évora, que obtém da Ordem o envio de sete monges fundadores que instalou, a 8 de Setembro de 1587, no paço real, donde dirigiram a construção do novo mosteiro, dedicado a Santa Maria Scala Coeli, concluído em 1598. Beneficiando amplamente da generosidade do arcebispo, que dotou o mosteiro com bens de raiz e numerosas alfaias e livros litúrgicos, a Cartuxa de Évora seria alvo de um violento incêndio, em 1663, levando a Casa de Bragança a tomá-la sob a sua protecção e a patrocinar as necessárias obras na igreja conventual. Extinta em 1834, seria restaurada a 14 de Setembro de 1960, com o regresso de um novo grupo de monges, a quem foi confiado o usufruto da Cartuxa, ficando a respectiva propriedade como legado à Fundação Eugénio de Almeida.

Mosteiro da Madre de Deus de Lisboa

  • PT/MMDL
  • Pessoa coletiva
  • 1508-1869

Mosteiro fundado na zona oriental de Lisboa pela rainha D. Leonor, viúva de D. João II, que pede licença ao papa Júlio II e do qual recebe, em 1508, três breves, autorizando a fundação de um mosteiro de clarissas. Para aí se deslocam, em 1509, sete clarissas vindas do convento de Jesus de Setúbal, que se instalam numas casas adquiridas a D. Inês, viúva de Álvaro da Cunha. Abençoado o convento, em 1509, pelo arcebispo de Lisboa, D. Martinho da Costa, as freiras professam a Primeira Regra de Santa Clara. A rainha habita junto das monjas num paço que para si manda edificar e jaz em campa rasa no claustro do mosteiro. Em 1510, a comunidade é recebida pelos observantes franciscanos portugueses e, dois anos depois, integrada na sua província. Recebe ainda, por intervenção da rainha D. Leonor, as relíquias de Santa Auta, que chegam a Lisboa a 2 de Setembro de 1517 e que são trasladadas para o mosteiro a 12 do mesmo mês. O mosteiro podia albergar vinte religiosas, limite estabelecido pelo papa Júlio II, em 1511, e elevado para trinta e três, em 1567, pelo papa Pio V. Em 1551, o cenóbio tinha quarenta e duas freiras de véu preto e quatro freiras veleiras (que pediam as esmolas pela cidade). Devido às inúmeras esmolas e protecção dos monarcas portugueses, é denominado Real Mosteiro da Madre de Deus, tornando-se um dos mais populares santuários da Lisboa do Renascimento. Extinto em 1869, viria a albergar o Museu Nacional do Azulejo.

Moro, Luis

  • PT/AUEVR/LUIMOR
  • Pessoa singular
  • 1969-

Artista plástico natural de Segóvia, com percurso artístico internacional iniciado em Paris, em 1992, a que se seguem Berlim, Praga e participações em mostras coletivas e individuais por galerias e museus na Europa, Coreia, México, Estados Unidos e Espanha. Tem trabalhos premiados de pintura, gravura e escultura desde os certames juvenis de artes plásticas em Espanha nos anos 1980-1991.

Morais, Maria da Graça Pinto de Almeida

  • PT/AUEVR/GRAMOR
  • Pessoa singular
  • 1948-

Natural de Freixiel, Vila Flor, fez estudos de pintura na Escola Superior de Belas Artes do Porto. Lecionou Educação Visual e realizou a primeira exposição individual em 1974 no Museu Alberto Sampaio, em Guimarães, onde fixou residência em 1972. Entre 1976-1978 viveu em Paris, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, aí realizando uma exposição individual no Centro Cultural Português (Maio 1978). Ilustrou obras de poetas e escritores, fez intervenções em painéis de azulejos (como, entre outras, nas estações de comboios do Fogueteiro/Seixal, do metropolitano da Amadora e de Moscovo, no espaço da estação Bielorrússia, na sede da Caixa Geral de Depósitos e na central hidroelétrica de Vilar de Frades), estando representada em tapeçarias executadas pela Manufactura de Tapeçarias de Portalegre, na Assembleia da República, na Câmara Municipal de Lisboa, na Universidade de Lisboa, bem como em coleções públicas e particulares. Membro da Academia Nacional de Belas Artes, entre outras associações, confrarias e fundações culturais. Foi distinguida em 1991 com o prémio SocTip - Artista do Ano, em 1997 com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e em 2019 com a Medalha de Mérito Cultural.

Mitra Episcopal de ELVASXXXXX

  • Pessoa coletiva

Entre as funções dos cabidos encontra-se o governo das dioceses e a administração do património das mitras em períodos de Sede Vacante. Tal facto fazia produzir documentação específica sobre a gestão dos bens e rendimentos da mitra (também designada mesa episcopal ou mesa pontifical) o que, no caso de Elvas, determinou a constituição de um subfundo do cabido designado Mitra Episcopal de Elvas em Sede Vacante. Esta opcção justifica-se não só pela especificidade dessa documentação, mas também pela sua avultada quantidade. Todavia, uma vez que no caso do cabido de Portalegre a quantidade da documentação produzida referente à gestão da mitra é substancialmente menor; e porque frequentemente os registos a ela referentes eram feitos nos mesmos livros ou documentos em que se registavam informações sobre a gestão do património do cabido e, por vezes, também da fábrica, foi dispensada essa separação, inviabilizada, até, em algums dos casos. Porém, estas ocorrências foram assinaladas no inventário da documentação do cabido de Portalegre nos títulos das séries ou em alguns dos campos de descrição. A documentação produzida pelos cabidos neste âmbito é muito relevante para o estudo dos patrimónios e da gestão das mitras.

Mitra Episcopal de Elvas em Sede Vacante

  • PT/MEESV
  • Pessoa coletiva
  • 1723-1848 (datas de atividade registada)

Administrada pelo cabido quando não existia bispo. A especificidade e a quantidade de documentação referente a esta administração determinou a sua constituição em subfundo do cabido. Todavia, por vezes, em alguns documentos do cabido existem registos conjuntos referentes quer ao cabido, quer à mitra. Esses casos foram assinalados na documentação do cabido.

Mitra Episcopal de Elvas

  • PT/MEE
  • Pessoa coletiva
  • 1603-1850 (datas de atividade registada)
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