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Irmandade das Almas de Viana do Alentejo

  • PT/IAVNT
  • Corporate body
  • 1855-1896 (datas de atividade registada)

Desconhecida. Com registos no arquivo da Misericórdia entre 1855 e 1896, existe, contudo documentação de uma irmandade das Almas do Purgatório no Arquivo Histórico Municipal que chega até 1925. Não sabemos se a documentação existente nestes dois arquivos é proveniente de uma mesma instituição ou de irmandades diferentes com cronologias distintas. A semelhança na designação faz supor que se trate da mesma entidade, mas a documentação do arquivo da Misericórdia só refere uma irmandade das Almas, nunca referindo a palavra Purgatório, ainda que isso possa resultar de uma supressão da palavra para tornar mais prática a referência à instituição.

Mosteiro das Chagas de Vila Viçosa

  • PT/MCVV
  • Corporate body
  • 1534-1902

Mosteiro fundado entre 1534-35, com o título de Real Mosteiro das Chagas de Cristo. É sua primeira abadessa, Madre Soror Maria de São Tomé, freira professa da Conceição de Beja, irmã de Dona Joana de Mendonça, mulher do duque de Bragança, D. Jaime. O cenóbio tinha sido anteriormente ocupado por freiras agostinhas que saíram para fundar o mosteiro de Santa Cruz. A esta comunidade franciscana estão ligadas duas bulas, uma de 1530, de Clemente VII e outra de Paulo III, de 1534, que éconfirmação da primeira, em virtude da qual é dada autorização para a fundação da casa, sendo a instituição suportada com a anexação das comendas de S. Miguel de Baltar e Santo Estêvão da Chancelaria, com a sua igreja de S. Bartolomeu de Margem. Mas a instalação da comunidadesó se realizaria depois de 1539. Coloca-se, inicialmente, na obediência da Província da Piedade, mas passa, logo de seguida, à jurisdição da Província dos Algarves. Extinto em 1902, após a morte da última religiosa.

Mosteiro das Servas de Nossa Senhora de Borba

  • PT/MSNSB
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  • 1604-1885

Mosteiro edificado sobre uma ermida já existente, gerida por uma irmandade de mulheres denominada Servas de Nossa Senhora. Em 1598, o Padre Mestre Pedro Cardeira deixa todos os seus bens à Ordem de São Francisco (Província dos Algarves) para transformar a ermida num mosteiro. A primeira pedra do edifício é lançada em 1604, sob o padroado do Duque de Bragança, D. Teodósio II. As obras prosseguem a bom ritmo e cerca de 1644 concluem-se as dependências conventuais, ocupadas, no ano seguinte, por uma comunidade de freiras oriunda do mosteiro das Chagas de Vila Viçosa. Com a extinção das Ordens religiosas e a morte da última freira, ocorrida em 1885, a igreja passa para a posse da Ordem Terceira e o edifício conventual é vendido, acabando por ser objecto de uma enorme ruína, que dita o desaparecimento de boa parte deste imponente conjunto e do respectivo equipamento.

Mosteiro de Jesus de Aveiro

  • PT/MJA
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  • [século XV]-1874

Mosteiro da regular observância fundado por D. Beatriz Leitoa, Senhora de Ouca, em meados do séc. XV. A fundadora e duas filhas vieram a ingressar no cenóbio a 24 de Novembro de 1458, às quais se juntaria, em 1460, D. Mécia Pereira, viúva de Martim Mendes de Berredo. A fundação seria autorizada pelo papa Pio II a 16 de Maio de 1461, integrada, à imitação do mosteiro do Salvador de Lisboa, no movimento da Observância. Após o falecimento de D. Mécia, em 1464, as restantes mulheres tomaram hábito e, em Janeiro de 1465, realizou-se a cerimónia da clausura que deu início à vida monástica da comunidade, sob a direcção de Beatriz Leitoa, sua primeira prioresa. Após a morte desta e sucedido o curto priorado de D. Leonor de Meneses, seria sobretudo durante o governo de D. Maria de Ataíde, entre 1482 e 1525, que o mosteiro se consolidaria, quer na sua base económica, quer no número de monjas, quer no desenvolvimento das próprias estruturas materiais de apoio à vida monástica. É também neste período que o mosteiro acolhe a Princesa Santa Joana que, embora sem professar, aí permanece de 1472 até à data da sua morte, ocorrida em 1490. A comunidade afirmar-se-ia ainda como agente de uma efectiva expansão da observância dominicana, enviando diversas religiosas para dirigir novas comunidades femininas entretanto integradas na Ordem dos Pregadores (Santa Ana de Leiria, Anunciada de Lisboa, Paraíso de Évora...) ou para reformar outras já existentes (S. Domingos das Donas de Santarém). O mosteiro foi extinto em 1874, com a morte da última religiosa.

Mosteiro de Santa Clara de Elvas

  • PT/MSCE
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  • 1526-1909

Mosteiro fundado a 26 de Abril de 1526 pelo rei D. João III, que obtém licença para o efeito do cardeal D. Afonso, como governador do arcebispado de Évora. Tem como primeira abadessa Soror Violante Pereira, do cenóbio de Santa Clara de Portalegre. O mosteiro é edificado em casas doadas por Joana de Brito e Margarida Pereira, sua irmã, com a condição das abadessas não receberem freiras sem consentimento de ambas, disposição que ficou estabelecida em escritura aprovada por Frei Pedro do Campo, mestre provincial dos conventuais. Com a invocação de Santa Clara ou de Nossa Senhora da Conceição, passa da claustra à observância, provavelmente em 1570. Extinto em 1909.

Mosteiro de Santa Clara de Guimarães

  • PT/MSCG
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  • 1548-1891

Mosteiro fundado em 1548, com religiosas urbanistas, que dele tomam posse em 1562. Dotado pelo cónego Baltazar de Andrade, mestre-escola da Colegiada de Guimarães, para as suas filhas, com o apoio da Infanta D. Isabel, duquesa de Guimarães. Este obtém uma bula papal para a fundação com o reconhecimento de todas as condições por ele impostas, nomeadamente que as suas três filhas (Helena de Andrade, Joana de Andrade e Francisca de Andrade, todas freiras professas em Santa Clara de Amarante) ocupem o abadessado in perpetuum e só depois da última morrer se proceda à eleição canónica da nova superiora, bem como a manutenção do padroado do mosteiro na família, para os seus filhos (Francisco, Torcato e Isidoro). Dota ainda o mosteiro de estatutos, proibindo, entre outras coisas, que as freiras soubessem ler ou escrever, à excepção de duas. O convento tem também a invocação de Nossa Senho- ra da Assunção e esteve na obediência do Prior da Colegiada de Guimarães até 1608, ano em que passou à sujeição do arcebispo de Braga. Extinto em 1891.

Mosteiro de Santa Cruz e Luz de Vila Viçosa

  • PT/MSCLVV
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  • 1525-1883

Mosteiro edificado em casas doadas para o efeito em 1525 pelo padre Mendo Rodrigues de Vasconcelos, capelão do duque D. Jaime de Bragança. As primeiras religiosas, oriundas do mosteiro de Santa Mónica de Évora, ficaram provisoriamente instaladas na clausura do convento das Chagas, até à sua definitiva instalação no novo mosteiro, ocorrida em 1530. Aí permaneceriam até 1883, ano em que o cenóbio seria suprimido, após a morte da última religiosa.

Mosteiro de Santa Marta de Lisboa

  • PT/MSML
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  • 1583-1887

Mosteiro fundado em 1583, na Ordem das Clarissas urbanistas, a partir de um colégio de órfãs criado pelo rei D. Sebastião. Tem a sua primeira pedra lançada em 1612, permanecendo na obediência ao arcebispo de Lisboa. Extinto em 1887, com a morte da última religiosa.

Mosteiro de São Paulo ou de Nossa Senhora do Socorro de Portel

  • PT/MSPPTL
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  • 1405-1834

Mosteiro com origem em eremitério fundado no termo de Portel,em local chamado de Águas das Infantes, junto a uma ermida dedicada a S. Lourenço, que é objecto de uma doacção feita em 1405 a favor de Vasco, Lourenço e João de Torres, três homens da pobre vida. Sujeito, possivelmente desde a sua fundação, à casa da Serra de Ossa, integraria a irmandade estabelecida em torno desta em 1466. Em 1598, o duque de Bragança, Teodósio II, dá licença para a construção de um novo convento junto à ermida de S. Luís, no rossio da vila, para o qual a comunidade se transfere em 1607, recebendo o próprio duque o padroado da nova igreja conventual, dedicada a Nossa Senhora do Socorro. Extinto em 1834.

Mosteiro do Calvário de Évora

  • PT/MCEV
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  • 1565-1889

O Mosteiro de Santa Helena do Monte Calvário, conhecido popularmente por Convento do Calvário, é fundado em 29 de Maio de1565, pela Infanta D. Maria, filha mais nova do Rei D. Manuel I. As freiras deste mosteiro vivem sempre em grande pobreza, nele se conservando ainda o célebre Sino da Fome, que as pobres freiras tocavam quando em momentos de grande penúria apelavam à caridade do povo eborense. Aqui vive enclausurada durante alguns anos, por ordem do Marquês de Pombal, D. Isabel Juliana de Sousa Coutinho, porque se recusara a casar com o filho do Marquês. Extinto a 7 de Setembro de1889, devido à morte da última freira, a abadessa Maria José.

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