Mosteiro fundado em 1458, pelo bispo de Évora, D. Vasco Perdigão, para oitenta freiras, embora a licença para a sua construçãotenha sido dada, anteriormente, em 1390. A 12 de Fevereiro de 1395, o rei D. João I chega mesmo a consignar-lhe os resíduos de Évoramonte (que acabam por ser aplicados ao mosteiro de Santa Clara de Portalegre). A Ordem toma posse dele em 1459 e a comunidade instala-se no Paço dos Falcões, comprados por D. Vasco para o efeito, em 1464, de acordo com a bula Lisquae, de Pio II, de 5 de Abril de 1463. É, então, beneficiado com avultadas doações deste bispo e do seu sucessor, D. Jorge da Costa, bem como da realeza. Serve de refúgio à princesa D. Joana, filha de Henrique IV de Castela e noiva de D. Afonso V. Recebe, em 1513, parte dos bens que pertenciam ao convento de São Francisco de Évora quando este se reformou na regular observância. Passa da claustra à observância em 1535. Nele se recolhem duas religiosas, soror Leonor da Silveira e soror Constança Barrosa, quando é demolido o edifício chamado do "Salvador Velho", em 1558, por ordem do Cardeal D. Henrique, para a erecção dos edifícios da Universidade. Extinto em 1903, com a morte da última religiosa.