Cunha, Licínio Alberto de Almeida
- PT/AUEVR/LICCUN
- Pessoa singular
- [1934?-]
Economista, secretário de Estado do Turismo no X Governo Constitucional.
Cunha, Licínio Alberto de Almeida
Economista, secretário de Estado do Turismo no X Governo Constitucional.
Poeta, crítico literário, ensaísta, biógrafo, tradutor e conferencista. Foi professor do ensino secundário e lecionou literatura portuguesa nas Universidades de Rennes, Nantes e Vincennes (Paris-VIII).
Fundou em 1961 a revista Sibila, dirigiu a coleção Poesia e Ensaio da Ulisseia entre 1964-1966 e fez crítica no Jornal de Letras e Artes. Viveu em França de 1967 a 1988, foi Conselheiro Cultural da Embaixada de Portugal em Paris, de 1975 a 1988, dirigiu a Fundação Oriente em Lisboa de 1988 a 2000 e foi Presidente da Associação Portuguesa dos Críticos Literários entre 2000 e 2017.
Académico, escritor e tradutor francês, especialista em poesia portuguesa e espanhola, estudioso do surrealismo, foi colaborador da Universidade de Lisboa, da Universidade Complutense de Madrid, tendo também lecionado na América Latina, em África e na Ásia.
Historiador, professor da Universidade de Lisboa e investigador do Centro de História, exerceu os cargos de presidente do Instituto Camões (1998-2002), diretor da Biblioteca Nacional de Portugal (2005-2011) e diretor-geral do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas (2010-2011).
Dirige a Galeria São Mamede desde 2001, tendo-a adquirido ao seu pai, Francisco Pereira Coutinho, juntamente com dois sócios.
Escritor, integrou o movimento surrealista e participou na primeira exposição do grupo surrealista português em 1949, dele se afastando em 1952 para se dedicar à área do jornalismo, da publicidade e crítica de cinema. Foi opositor ao regime do Estado Novo, membro da direção da Sociedade Portuguesa de Escritores e secretário geral da Associação da Imprensa Diária.
O jornal algarvio “Correio do Sul” foi fundado em 1 de fevereiro de 1920 e encerrou definitivamente as suas atividades com o número 3095, em 24 de dezembro de 1981, devido à idade avançada do seu diretor, Dr. Mário Lyster Franco. Inicialmente, tinha uma periocidade semanal, publicado aos domingos, mas chegou a ser bissemanal por um período. Teve uma fase como diário em 1945, mas voltou a ser semanário em 1946.
Inicialmente republicano e afiliado ao Partido Democrático, o jornal passou por mudanças políticas ao longo dos anos, tornando-se nacionalista em 1946, sob a direção de Mário Lyster Franco. Apesar disso, manteve-se fiel aos interesses regionais do Algarve, acolhendo colaboradores de diversas áreas e correntes do pensamento.
O “Correio do Sul” sempre teve uma postura independente em relação à ideologia dominante, embora compartilhasse dela. Sob a liderança de Mário Lyster Franco, destacou-se pela sua qualidade gráfica e pela diversidade e qualidade de seus colaboradores, tornando-se uma referência na imprensa regional algarvia. O jornal nunca se submeteu totalmente ao regime salazarista, mantendo sua própria voz e respeitando a diversidade de opiniões. Mário Lyster Franco, considerado o maior intelectual algarvio do século XX, foi também um ferrenho defensor dos interesse da região, deixando um legado significativo tanto na imprensa quanto na cultura local.
O Jornal Correio do Ribatejo foi fundado a 9 de abril de 1891 por João Arruda, com o nome inicial de Correio da Estremadura. Em 13 de janeiro de 1945, o jornal mudou oficialmente o seu nome para Correio do Ribatejo, sob a direção do advogado Virgílio Arruda, filho do fundador. Ao longo de décadas, o Jornal passou por revoltas, mudanças políticas e movimentos sociais, defendendo sempre os interesses da sua região e do seu distrito.