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Produtores e Colecionadores

Conventos da Província de Portugal da Ordem dos Frades Menores

  • PT/CPP
  • Pessoa coletiva
  • [1418 ou 1421]-1834

A legalização canónica da Província de Portugal ter-se-á formalizado no Capítulo Geral de 1418 ou no de 1421, sendo frei Gil Lobo de Tavira escolhido como primeiro provincial, no âmbito das cisões religiosas e do clima de guerra político vivido entre Portugal e Castela, nos finais do século XIV. Na sequência da decisão tomada pelo papa Leão X, em 1517, de dividir a Ordem em duas - a dos Frades Menores da Regular Observância e a dos Frades Menores Conventuais -, também em Portugal, e nesse mesmo ano, formam-se duas províncias: a Província de Portugal da Regular Observância (com 27 casas e sede no Convento de São Francisco da cidade de Lisboa) e a Província de Portugal dos Conventuais ou Claustrais (com 22 casas e sede no Convento de São Francisco do Porto). As três casas da Madeira ficam com os Observantes e as cinco dos Açores nos Conventuais. No entanto e a pedido do cardeal D. Henrique, os Conventuais são suprimidos e integrados na Província Observante de Portugal, por brevedo papa Pio V de 30 de Outubro de 1567, executado no ano seguinte. A sede desta Província permanece no convento de São Francisco da cidadede Lisboa. Desta província dependem ainda alguns mosteiros de Clarissas estabelecidos em Portugal a partir do século XIII, sendo muitos reformados ao longo do século XVI. Foi extinta em 1834.

Conventos da Província de Portugal da Ordem do Carmo

  • PT/OCRM
  • Pessoa coletiva
  • 1425-[século XVIII?]

Erecta em 1425, a pedido do rei João I, tendo-se celebrado o seu primeiro capítulo provincial nesse mesmo ano, sob a direcção de Frei Afonso de Alfama.

Conventos da Província da Soledade da Ordem dos Frades Menores

  • PT/CPS
  • Pessoa coletiva
  • 1705-1834

Província de religiosos franciscanos da «mais estreita observância» formada em virtude da bula Nuper pro parte de 24 de Abril de 1705 (executada em 1706), com os conventos situados a norte do rio Mondego (excepto o de Cantanhede) que anteriormente pertenciam à Província de Santo António. Tinha a sua sede no convento de Santo António de Viana do Castelo. É extinta em 1834.

Conventos da Província da Madre de Deus da Ordem dos Frades Menores, na Índia Oriental

  • PT/CPMDIO
  • Pessoa coletiva
  • 1622-1835

Província formada a partir dos conventos de recolecção ou de retiro da Custódia de S. Tomé, formalmente erecta em 1622, pela Constituição Apostólica Sacri Apostulatus de 11 de Janeiro, após dois anos com o estatuto de custódia. Foi suprimida em 1835, em cumprimento do decreto de extinção das ordens de 28 de Maio de 1834.

Conventos da Província da Conceição de Portugal da Ordem dos Frades Menores

  • PT/CPCP
  • Pessoa coletiva
  • 1705-1834

Província de religiosos franciscanos da «mais estreita observân- cia» formada em virtude da bula Nuper pro parte de 24 de Abril de 1705 (executada em 1706), com os conventos situados a norte do rio Mondego (excepto o de Cantanhede) que anteriormente pertenciam à Província de Santo António. Tinha a sua sede no convento de Santo António de Viana do Castelo. É extinta em 1834.

Conventos da Província da Arrábida da Ordem dos Frades Menores

  • PT/CPA
  • Pessoa coletiva
  • 1539-1834

Esta Província deriva de uma reforma autónoma no âmbito da «mais estreita observância», iniciada em 1539, por Frei Martinho de Santa Maria, da província espanhola de Cartagena, com a ocupação de uma ermida de Nossa Senhora, na Serra da Arrábida, oferecida à Ordem pelo duque de Aveiro. Em 1542, Frei João Calvo aí estabelece o primeiro convento da Arrábida e funda ainda quatro ou cinco conventos que, em 1552, constituem uma Custódia, com hábito, estatutos e ordenações próprias aprovados pelo Ministro Geral, pela carta Exponi vobis de 4 de Outubro de 1552. Elevada a Província em 10 de Maio de 1560, pelo breve Sicut Aliquando Exposuit, a sua sede é sucessivamente na Arrábida, em São Pedro de Alcântara (Lisboa) e no Convento de Mafra. É extinta em 1834.

Convento e Seminário Apostólico de Santo António do Varatojo

  • PT/CSASAV
  • Pessoa coletiva
  • 1470-1834

Convento fundado em 1470, nos arredores da vila de Torres Vedras, na aldeia do Varatojo. A iniciativa parece ter sido do rei D. Afonso V, que, para este efeito, compra uma quinta a Luís Gonçalves, escudeiro de D. Pedro de Aragão. Lançando o monarca a primeira pedra da igreja, encarrega das obras a Diogo Gonçalves Lobo, que fora vedor da casa da Rainha. Recebe a bula papal, Ad decorem sacrae religionis, dirigida ao Vigário Provincial da Observância portuguesa, em 1472. Frei João da Póvoa toma posse do convento em 1474 e povoa-o com religiosos observantes da Província de Portugal, vindos de Alenquer. O convento,que albergaria o máximo de vinte e cinco frades, tem como primeiro guardião a Frei Álvaro de Alenquer. É muito acarinhado pelos reis, em especial por D. Afonso V, que nele tinha um aposento. Concede este monarca privilégios especiais aos terceiros que auxiliassem os frades no peditório para o sustento da comunidade. D. João III e a rainha D. Catarina nele realizam obras de ampliação, merecendo, por isso, o título de segundos fundadores. Em 1503, por deliberação da congregação dos observantes, passa a ser casa de noviciado. Em 1532 ou 1533, passa para a obediência da Província dos Algarves e, em 1680, é entregue a Frei António das Chagas para aí ser instalado um seminário de missões, dependente do Ministro Geral da Ordem. Extinto em 1834, seria reactivado em 1861, depois da compra do edifício pelo egresso Pe. Frei Joaquim do Espírito Santo e o começo da vida regular, mesmo à margem das leis civis.

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