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Produtores e Colecionadores

Convento do Salvador do Banho

  • PT/CSB
  • Pessoa coletiva
  • [antes de 1156-1169] - 1441

Fundado antes de 1156-1169, na actual freguesia de Vila Cova(c. Barcelos), seria extinto por D. Fernando da Guerra, arcebispo de Braga,a 1 de Maio de 1441, face ao estado de ruína e pobreza do cenóbio.

Convento do Bom Jesus de Valverde

  • PT/CBJVE
  • Pessoa coletiva
  • 1544-1834

Convento fundado em 1544, por iniciativa do Cardeal D. Henrique, junto à quinta dos Arcebispos de Évora. As obras são iniciadasnesse mesmo ano e os padroeiros do convento passam a ser os arcebispos de Évora. A população da cidade vinha em romaria ao Bom Jesus, invocação da igreja conventual. O convento é também denominado de Nossa Senhora da Purificação.Extinto em 1834.

Convento de São Vicente de Fora

  • PT/CSVF
  • Pessoa coletiva
  • 1147-1834

Canónica fundada sobre o cemitério dos cruzados alemães logo após a conquista cristã da cidade de Lisboa (1147), no exterior da antiga cerca medieval da cidade. Após um período de indefinição, o convento seria definitivamente convertido numa comunidade de cónegos regrantes de Santo Agostinho (c. 1161-1164). O edifício românico, datável de 1275-1300, sofreria sucessivas e profundas campanhas de ampliação e remodelação, até à sua substituição por uma nova igreja e convento, edificados após 1580, por iniciativa do rei Filipe II de Espanha. O novo templo e as dependências conventuais continuariam a ser objecto de renovados investimentos artísticos ao longo dos séculos XVII e XVIII. Aí se alojou, a partir de 1773, a igreja patriarcal, em virtude da ruína da Capela Real de S. Tomé dos Paços da Ribeira por ocasião do terramoto de 1755, obrigando à transferência dos cónegos de S. Vicente para o Convento de Mafra. Estes regressariam à canónica lisboeta em 1792, aí permanecendo até à extinção das ordens religiosas masculinas, decretada em 1834.

Convento de São João Evangelista (Lóios) de Évora

  • PT/CSJEE
  • Pessoa coletiva
  • 1485-1834

Convento fundado em 1485 por D. Rodrigo de Melo, guarda-mor de D. Afonso V, capitão e primeiro governador de Tânger e 1.º Conde de Olivença, e por D. Álvaro de Portugal, filho do 2.º duque deBragança. Aí se instalou a comunidade dos clérigos seculares em 1491, embora as obras se prolongassem por mais alguns anos, bem como as ampliações do espaço conventual, renovadas ao longo de todo o século XVI. A igreja converter-se-ia num verdadeiro panteão dos duques do Cadaval, descendentes dos fundadores da casa. O convento receberia ainda, em 1541, a administração do hospital de Portel, que manteria até à sua extinção, ocorrida em 1834. O convento de São João Evangelista de Évora é geralmente designado por convento dos Lóios devido ao facto de ter pertencido a esta ordem.

Convento de São João de Deus de Montemor-o-Novo

  • PT/CSJDMON
  • Pessoa coletiva
  • 1625-1834

Fracassadas as tentativas de fundação encetadas em 1606, a presença dos Hospitaleiros em Montemor-o-Novo seria definitivamente retomada em 1624, no âmbito da construção de uma nova igreja no local associado ao nascimento de S. João de Deus. A primeira pedra do templo seria lançada a 24 de Junho de 1625 e, em 1633, efectuar-se-ia a compra do terreno destinado à construção do convento. Contudo, a sua edificação só se iniciaria em 1676, possivelmente face ao enfraquecimento da oposição movida pela misericórdia da vila, dado que no ano seguinte os irmãos de S. João de Deus passariam a assumir, em substituição desta, a administração do Hospital de Santo André. O edifício receberia importantes obras de ampliação de 1712 a 1719, entre 1757-59 e entre 1827 e 1830. Convento extinto em 1834.

Convento de São João da Penitência de Estremoz

  • PT/CSJPE
  • Pessoa coletiva
  • 1541-1878

Convento inicialmente sedeado em Évora, com origem numa casa de mulheres devotas já existente no último quartel do século XV. Integrada na Ordem durante o priorado de Diogo de Almeida (1480-1508) e como tal reconhecida no Capítulo Geral de 1517, a comunidade parece ter mantido relações com os meios da observância franciscana. Com efeito, transferido para Estremoz em 1541, o grupo receberá do papa Paulo III a confirmação da observância da Regra que lhes fora dada pelo infante D. Luís e a outorga ao convento dos privilégios, graças e imunidades usufruídos pelas casas da primeira e segunda Regras das monjas de Santa Clara. Também os direitos de visita e cura pastoral do convento foram entregues aos franciscanos da Província do Algarve, situação que se manteria até Abril de 1748, quando Bento XIV eximiu o convento da jurisdição dos Observantes para o colocar sob a autoridade do prior do Crato. O convento seria extinto em 1878, com a morte da última religiosa.

Convento de São João da Cruz de Carnide

  • PT/CSJCC
  • Pessoa coletiva
  • 1681-1834

Convento fundado em 1681 por iniciativa da princesa D. Maria, filha de D. João IV. Por determinação do Capítulo Geral da Ordem de 1787, funcionou neste convento um Colégio de Filosofia. Foi extinto em 1834.

Convento de São Francisco do Vimieiro

  • PT/CSFV
  • Pessoa coletiva
  • 1554-século XVIII

Convento fundado em 1554. Em 1574, a comunidade recebe do município várias terras junto ao convento que ainda se encontravaem construção. Durante uma visitação aos conventos da ordem realizada entre 1587-1588 pelo abade geral de Alcobaça, o convento tinha dezassete frades. Devido à situação de penúria que se arrastava desde a sua fundação, é encerrado pelo Geral daOrdem, nos finais do século XVIII e os seus frades recolhem-se ao convento de São Francisco de Arraiolos.

Convento de São Francisco de Viana do Alentejo

  • PT/CSFVNT
  • Pessoa coletiva
  • 1528-1834

Convento fundado em 1528 e já habitado em 1544 por religiosas da Terceira Ordem (obedecendo ao provincial da referida Ordem),com a invocação de Nossa Senhora da Piedade. Recebe também as invocações de Santa Clara e a de São Francisco.Estando por alguns tempos despovoado, em 1580, é entregue a religiosos da Terceira Ordem Regular. Durante uma visitação aos conventos da ordem, realizada entre 1587-1588, pelo abade geral de Alcobaça, o convento tinha dezasseis frades.Extinto em 1834.

Convento de São Francisco de Portalegre

  • PT/CSFP
  • Pessoa coletiva
  • [entre 1228 e 1266]-1834

Convento fundado fora dos muros da cidade entre 1228-1266 (talvez em 1240, como propõe Pinto Rema). A primeira referência documental é de 1266 e refere-se à doação da água de uma fonte, feita pelo Padre João Lourenço, aos Menores que moravam junto à porta de Alegrete. Em 1272, os frades, com o apoio de D. Afonso III, estavam a construir uma igreja sumptuosa. Nessa mesma data, o arcebispo de Cória concede quarenta dias de indulgência a quantos, com a sua esmola, ajudassem aobra desta igreja. Em 1274, sendo guardião Frei Egas, Pedro Eanes e sua mulher, Maria Domingues, instituem e dotam um hospital para pobres que entregam aos frades para o administrarem, com total jurisdição e independênciade qualquer outro governo. Deve-se a D. Dinis o grande desenvolvimento do convento, sendo, por alguns, considerado o seu edificador. Passa à observância em 1542 e é suprimido em 1834.

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