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Registro de autoridad

Recolhimento de Santa Marta de Évora

  • PT/CSME
  • Entidad colectiva
  • 1490-1834

A comunidade de Santa Marta foi fundada em 1490 e transferiu-se para o convento de Santa Catarina de Sena em 1547.
Ligado à memória da comunidade de mulheres da pobre vida instalada em Santa Marta no século XV, que acabaria por se integrar no convento dominicano de Santa Catarina de Sena, o recolhimento seria fundado nas casas do primitivo beatério, após a sua aquisição por Ana de S. José em 1650. Apesar do projecto original se dirigir à fundação de um mosteiro de carmelitas descalças, o insucesso de tais pretensões acabaria por levar à erecção de um recolhimento, destinado a mulheres virtuosas, solteiras e casadas, sob a regra carmelita e na dependência do prelado diocesano. Situado junto à igreja de Santa Marta, sofreria a concorrência da Irmandade das Almas, de clérigos seculares, instalada no mesmo templo desde 1660. Após a extinção das ordens religiosas, o Recolhimento, secularizado, seria vendido em hasta pública, conservando-se a igreja e salas consistoriais da Irmandade das Almas na posse da mesma corporação eclesiástica.

Congregação da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho da Índia Oriental

  • PT/COESAIO
  • Entidad colectiva
  • 1572-1834

Congregação fundada na dependência da Província de Portugal a partir do envio, em 1572, de um primeiro grupo de doze missionários, que nesse mesmo ano efectuariam as primeiras fundações, ainda provisórias, em Ormuz e Goa. As fundações multiplicar-se-iam rapidamente, a par da intensificação e expansão da actividade missionária dos Agosti- nhos, quer na costa oriental africana, quer em toda a costa do Índico e no Extremo Oriente. A Congregação seria extinta em 1834, com a concomitante extinção, em Portugal, das ordens religiosas.

Congregação do Oratório de Nossa Senhora da Conceição de Estremoz

  • PT/CONSCE
  • Entidad colectiva
  • 1697-1834

Congregação fundada em 1697, por iniciativa do arcebispo de Évora D. Fr. Luís Teles da Silva que, para o efeito, comprou aos Duques do Cadaval um palácio no rossio da vila. A Congregação teve como primeiro propósito o Padre Manuel de Sousa. Na casa ministraram-se, desde 1704, aulas públicas de Filosofia, Teologia e Moral. Extinta em 1834.

Congregação do Oratório de São Filipe de Néri

  • PT/COSFN
  • Entidad colectiva
  • 1668-1834

Congregação fundada pelo Pe. Bartolomeu do Quental, capelão, pregador e confessor da casa real, em 1668. À primeira casa, em Lisboa, seguir-se-iam outras fundações em Freixo de Espada à Cinta (1673), Porto (1680), Braga (1686), Viseu (1688) e Estremoz (1697). Após a expulsão dos Jesuítas, os Oratorianos passariam a assegurar muitas das tarefas pedagógicas anteriormente assumidas pelos discípulos de Santo Inácio. Apesar da sua expansão nas províncias ultramarinas, os Oratorianos mantiveram sempre a plena autonomia de cada casa, desde o momento da sua criação até ao seu governo, assegurado por um prepósito eleito pelo conjunto dos irmãos da casa por um período em regra trienal. A Congregação foi extinta em 1834.

Convento da Santíssima Trindade de Santarém

  • PT/CSTS
  • Entidad colectiva
  • 1208-1834

Convento já em construção em 1208, junto a uma ermida dedicada a Santa Maria dos Santos. Apoiados pelo rei Sancho I, os frades acolheram-se junto ao paço régio enquanto decorreram as obras. Com a morte do monarca, as obras arrastaram-se e só em 1284 se iniciou a construção da nova igreja. Juntamente com o convento, foi fundado um hospital para receber cativos resgatados e outros pobres ou peregrinos. Duramente afectada pelo sismo de 1526, a igreja foi reedificada por determinação do rei João III e o convento sofreu então importantes obras de ampliação. Contudo, em 1703, o estado de ruína da igreja levou à sua completa reconstrução, concluída em 1740. Extinto em 1834, o convento seria demolido, bem como a respectiva igreja, em 1955, restando da mesma apenas uma esbelta torre setecentista.

Convento de Nossa Senhora da Encarnação (Lisboa)

  • PT/CNSE
  • Entidad colectiva
  • 1630-1834

Convento fundado em 1630, em virtude do cumprimento de verba testamentária da infanta D. Maria, filha do rei Manuel I que, em 1577, deixara determinado que à custa das suas rendas se fundasse em Lisboa um mosteiro de religiosas de S. Bento, com capacidade para 63 freiras. Embora o mosteiro fosse efectivamente ocupado pelas primeiras religiosas a 15 de Setembro de 1630, só a partir de 1642, graças a licença outorgada pelo papa Paulo V e ratificada pelo rei João IV, a casa passaria efectivamente a pertencer à Ordem de Avis, mantendo a invocação de Nossa Senhora da Encarnação, em cumprimento da vontade expressa pela sua instituidora. Seria alvo de importantes obras de reconstrução após um incêndio que afectou o edifício em 1734 e na sequência dos graves danos provocados pelo terramoto de 1755. Após a extinção das ordens religiosas masculinas, o convento foi-se reduzindo a recolhimento, funções que continuaria a manter mesmo após a supressão da Chancelaria da Ordem de Avis, em 1934.

Convento de Nossa Senhora da Penha de França (Lisboa)

  • PT/CNSPF
  • Entidad colectiva
  • 1603-1834

Convento fundado junto a uma anterior ermida, dedicada a Nossa Senhora da Penha de França, entregue aos agostinhos em 1603. Foi construída uma igreja maior, com risco de Teodósio de Frias, e edificado o convento, que sofreria importantes ampliações em 1754. O terramoto de 1755 afectaria duramente o convento e a igreja, cuja reconstrução só se concluiria em 1785. Extinto em 1834.

Convento de Nossa Senhora de Jesus de Lisboa

  • PT/CNSJL
  • Entidad colectiva
  • 1595-1834

A fundação do convento, pelos terceiros franciscanos, está associada à tomada de posse das casas onde primeiro se instala a comunidade, em 1595, no provincialato de Frei Paulo da Maia. Os primeiros frades servem-se de uma ermida dedicada à Virgem Mãe de Deus que lhes fora doada até que, em 1615, conseguem lançar a primeira pedra da nova igreja, onde se celebra, pela primeira vez, oito anos depois. No século XVIII funcionava, no convento, o noviciado da Ordem e a sede da Província dos Terceiros franciscanos, em Portugal. O terramoto de 1755 provoca-lhe graves danos e a morte de dois dos seus frades. Nele viveu, entre muitos homens de fama e envergadura, Frei Manuel do Cenáculo (1724-1814), ministro provincial de 1768 a 1770 e pedagogo. Com a extinção em 1834, vê os seus tesouros (biblioteca e obras de arte) serem entregues à Academia Real das Ciências.

Convento de Nossa Senhora dos Anjos de Diu

  • PT/CNSAD
  • Entidad colectiva
  • 1592-1834

Também denominado de Nossa Senhora da Porciúncula ou de São Francisco, foi fundado em 1592 e começado a construir a expensas de D. Pedro de Anaia, em 1593. Em 1669, um violento ataque lançado sobre a cidade por árabes de Muscate inflige pesados danos no edifício conventual e destrói por completo a respectiva igreja, obrigando a significativas obras no convento e à total reconstrução do templo. Foi suprimido em 1835, em cumprimento do decreto de extinção das ordens de 28 de Maio de 1834.

Convento de Nossa Senhora e Santo António de Mafra

  • PT/CNSSAM
  • Entidad colectiva
  • 1730-1834

Convento que tem origem numa comunidade do Hospício do Espírito Santo, iniciada em 1715. Em 1730, sagrada a Igreja de Nossa Senhora e Santo António, junto de Mafra, é para lá transferida a dita comunidade. Extinto em 1834.

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