Borges, Humberto António Brum de Medeiros
- PT/AUEVR/HUMBOR
- Pessoa singular
Borges, Humberto António Brum de Medeiros
Natural de Castelo Branco, onde o pai exercia como escrivão de direito, foi com a família viver para o Porto, onde assistiu à Revolta contra a ditadura militar (3 de Fevereiro 1927). Entrou na Escola de Belas Artes do Porto em 1936, evidenciando-se como ativista estudantil. Em 1946 integrava a comissão central do MUD-Juvenil (Movimento de Unidade Democrático), tendo sido preso pela polícia política no ano seguinte. Esteve ligado à Organização em Defesa de uma Arquitectura Moderna (ODAM) desde início dos anos 1950 e também ao cineclubismo, a par da atividade como arquiteto entre Lisboa e Porto.
Botelho, José Rafael Santos Nunes
Arquiteto pela Escola de Belas Artes de Lisboa, com formação internacional na área do urbanismo. Nos primeiros anos da sua carreira, ao serviço da Câmara Municipal de Almada, desenvolveu os planos para o Parque Nacional da Península de Setúbal e a Zona da Arrábida, participou também na elaboração do plano de Olivais Sul e o plano base para Chelas, integrando o Gabinete Técnico de Habitação da Câmara Municipal de Lisboa. Entre 1965-1970 liderou a equipa responsável pela elaboração do Plano Diretor da Cidade do Funchal. Exerceu também funções docentes na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, entre 1958-1959, sendo afastado por razões políticas e integrou os corpos dirigentes do Sindicato Nacional dos Arquitetos entre 1955-1974.
Desde 1989, juntamente com Gilles Petitclerc, organizou exposições do movimento Phases no Québec e abriu com o mesmo, em 1991, a galeria "Lumière Noire" que se tornou um centro de difusão do surrealismo e do movimento Phases (fundado em Paris, 1953, por Édouard e Simone Jaguer) no Canadá. Entre 1995-2010 publicaram a revista "La Tortue-Lièvre", a última revista do referido movimento. São continuadores da obra e detentores dos direitos de Édouard e Simone Jaguer.
Pintora e collagista francesa, esteve ligada ao movimento vanguardista Lettrisme nos anos 1960 e também a Édouard Jaguer e ao movimento Phases.
O jornal Brados do Alentejo teve sua primeira edição em 1 de fevereiro de 1931, pouco depois do golpe que consolidou o Estado Novo em Portugal. Fundado por um grupo de adeptos da 1ª República, celebrava seu aniversário em 31 de janeiro, em vez de 1 de fevereiro. Inicialmente, dirigido por Marques Crespo, refletia os ideais republicanos, mas com o passar dos anos, e sob novas direções como a de André Brito Tavares, adaptou-se aos diferentes períodos históricos, resistindo a pressões políticas. Após um hiato nos anos turbulentos do Verão Quente de 1975, ressurgiu em 1979 sob nova direção e passou a ser propriedade da Casa da Cultura de Estremoz. Desde 1994, é liderado por Inácio Grazina, mantendo-se como um jornal plural e crítico, desafiando os poderes estabelecidos.
Pintor, fotógrafo, ceramista e designer gráfico checo, natural de Brno. Membro do grupo surrealista Stir up, do Sindicato dos Artistas Visuais e da associação artística BonusArt