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Produtores e Colecionadores

Diabo (O)

  • PT/AUEVR/DIA
  • Pessoa coletiva
  • 1976-02-10-

O semanário "O Diabo" foi fundado por Vera Lagoa em 10 de fevereiro de 1976.
Inicialmente associado a uma posição de direita, o jornal enfrentou um período conturbado durante o Processo Revolucionário em Curso (PREC), sendo suspenso pouco após o lançamento do segundo número devido a críticas ao regime. Com o passar dos anos, o jornal evoluiu para uma postura mais pluralista, dando voz a diferentes perspectivas políticas.

Diário de Coimbra

  • PT/AUEVR/DIACOI
  • Pessoa coletiva
  • 1930-05-24-

O Diário de Coimbra, fundado em 24 de maio de 1930 por Adriano Viegas da Cunha Lucas, é um jornal diário generalista. Tinha 4 páginas (8, em formato mais pequeno, a partir de 16 de julho de 1946) a 5 colunas.
É o mais antigo jornal diário em Portugal ainda na posse da família do seu fundador e um dos mais antigos da Europa, resistindo à devastação da II Guerra Mundial que fechou ou transferiu muitos jornais. O filho do fundador, também chamado Adriano Lucas, assumiu a liderança do grupo em 1950. O período mais desafiante na história do grupo foi marcado pela resistência à censura durante a ditadura em Portugal, levando à suspensão da publicação por um ano.
O jornal passou por várias mudanças ao longo das décadas, incluindo atualizações no formato e conteúdo, como a introdução de suplementos temáticos e melhorias na tecnologia de impressão.
Entre janeiro de 1994, e até 1995, este jornal viu serem publicados suplementos diários como: Centro Portugal Política, Centro Portugal Desporto, Centro Portugal Saúde, Centro Portugal Jovem, Centro Portugal Motores e Centro Portugal Turismo e um de Economia.
Atualmente, o Grupo Diário de Coimbra é uma referência na imprensa regional portuguesa que engloba também o Diário de Aveiro, o Diário de Leiria e o Diário de Viseu. É o principal grupo de imprensa diária regional em Portugal que lidera os índices de leitura na Região Centro.

Diário de Lisboa

  • PT/AUEVR/DIALIS
  • Pessoa coletiva
  • 1921-04-07-1990-11-30

O Diário de Lisboa foi um jornal de grande relevância na imprensa portuguesa do século XX, tendo circulado de 7 de abril de 1921 a 30 de novembro de 1990.
Fundado durante a 1ª República pelo banqueiro António Vieira Pinto e inicialmente dirigido por Joaquim Mansoa até sua morte em 1956, estabeleceu-se como uma referência, sendo pioneiro como jornal vespertino e pelo seu grafismo moderno em formato tabloide.
Durante os anos finais da 1ª República, enfrentou censura e restrições, mas manteve uma resistência subliminar ao Estado Novo na qual desempenhou uma "oposição possível" e viveu intensamente os eventos do 25 de abril de 1974.
A redação do Diário de Lisboa estava localizada na Rua Luz Soriano e pertencia à Renascença Gráfica.
O jornal contou com a colaboração de renomados jornalistas e intelectuais portugueses, como Fernando Pessoa, José Saramago, e Mário Zambujal, entre outros. Reconhecido pelo seu humor satírico e caricaturas, o Diário de Lisboa foi uma fonte valiosa para a História Contemporânea de Portugal, retratando eventos como o golpe de estado de 25 de abril de 1974 e expressando o entusiasmo popular da população portuguesa.
Apesar de tentativas de adaptação, enfrentou graves problemas financeiros e encerrou em 30 de novembro de 1990, deixando um legado como parte do património nacional e um mito do jornalismo português.
A Fundação Mário Soares recebeu a coleção deste jornal da Família Ruella Ramos e optou por digitalizá-lo integralmente para disponibilizá-lo ao público em formato eletrónico para consulta pública.

Diário de Notícias

  • PT/AUEVR/DIANOT
  • Pessoa coletiva
  • 1864-12-29-

O Diário de Notícias (ou DN) foi fundado em 29 de dezembro de 1864 por Eduardo Coelho e Tomás Quintino Antunes. Durante as primeiras três décadas, sob a direção de Eduardo Coelho, o jornal adotou uma estratégia de jornalismo moderno, informativo e independente, introduzindo novos géneros jornalísticos como o editorial e a grande reportagem. Após a sua morte, a direção passou para o genro Alfredo da Cunha, que renovou o jornal, trazendo colaboradores de renome como Ramalho Ortigão, Eça de Queirós e Pinheiro Chagas.
O Diário de Notícias (DN) é um jornal diário português, com sede em Lisboa, que tem uma história longa e rica. Desde o período da Regeneração até aos dias de hoje, o DN testemunhou e reportou importantes eventos históricos de Portugal, como a queda da Monarquia, a instauração da República, a Grande Guerra, o golpe militar de 28 de Maio de 1926 e o estabelecimento do Estado Novo, a Segunda Guerra Mundial, a Revolução de 25 de Abril de 1974 e a subsequente transição democrática, bem como a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia e à União Europeia. Ao longo de três séculos, o jornal passou por diversas fases, com diferentes políticas editoriais e de gestão, e teve vários proprietários, tanto empresas públicas como privadas.
Ao longo dos anos, o DN passou por várias mudanças de direção e propriedade, refletindo os diferentes contextos políticos e sociais de Portugal. Desde a sua nacionalização após a revolução até à sua reprivatização em 1991, o jornal manteve uma filosofia de serviço público, garantindo o pluralismo de opiniões e uma relativa independência face aos poderes políticos.
Após diversas reestruturações e mudanças de propriedade, o DN enfrentou desafios no mercado da imprensa, levando a alterações na sua frequência de publicação, passando de diário para semanal e, posteriormente, retomando à edição diária. No meio digital, o jornal expandiu a sua presença com canais de vídeo e podcasts.
Ao longo dos anos, o DN contou com a colaboração de diversos intelectuais e escritores de renome, contribuindo para a sua rica história e posição proeminente no panorama jornalístico português
Atualmente, o DN pertence ao Global Media Group. Em 2020, o Grupo BEL, liderado por Marco Galinha, tornou-se acionista da empresa, após um acordo com o Global Media Group. Marco Galinha, empresário natural de Rio Maior, é presidente executivo do Grupo BEL e foi eleito presidente do Conselho de Administração da Global Media Group em 2021. A direção do Diário de Notícias é composta por José Judice (diretor), Leonídio Ferreira (diretor-adjunto) e Ana Cáceres Monteiro (sub-diretora).

Diário do Alentejo

  • PT/AUEVR/DIAALE
  • Pessoa coletiva
  • 1932-06-01-

O "Diário do Alentejo", hoje um semanário democrático e defensor dos interesses regionais, foi lançado em Beja em 1 de junho de 1932 durante o período da ditadura do Estado Novo.
Este jornal, fundado por Carlos Marques e Manuel António Engana, representava uma voz regionalista num contexto nacional e internacional marcado por turbulências políticas e económicas.
O "Diário do Alentejo" era propriedade da empresa Carlos Marques e C.ª L.ª e apresentava uma linha editorial que refletia os interesses e as aspirações da região alentejana.
Publicado inicialmente na Minerva Comercial, em Beja, o jornal era distribuído pela própria empresa, com assinaturas mensais a custar 7$50 em 1937.
Com quatro páginas em geral, o jornal abordava uma variedade de tópicos, desde pequenos comentários e notícias locais e internacionais até desporto e publicidade.
Após a morte dos fundadores, o jornal continuou sua publicação sob a liderança de Manuel de Melo Garrido, mantendo sua posição como uma voz independente e regionalista. Classificado como "anti-situacionista" pelo Secretariado da Propaganda Nacional, o jornal refletia as convicções democráticas de seus fundadores e colaboradores que tinham raízes no republicanismo e na oposição ao regime ditatorial.
Destaca-se também a contribuição de Julião Quintinha, um colaborador importante do jornal, que desempenhou um papel significativo na oposição antifascista. Sua participação, juntamente com a de outros membros da equipa, ajudou a solidificar a posição do "Diário do Alentejo" como um defensor dos valores democráticos e dos interesses regionais

Diário do Minho

  • PT/AUEVR/DIAMIN
  • Pessoa coletiva
  • 1919-04-15-

Fundado em 15 de abril de 1919, o Diário do Minho é um jornal diário sediado em Braga, com uma orientação editorial de informação geral e inspiração cristã, com foco na região do Minho.

Diário do Norte

  • PT/AUEVR/DIANOR
  • Pessoa coletiva
  • 1949-07-20-1988?-?-?

Diário do Sul

  • PT/AUEVR/DIASUL
  • Pessoa coletiva
  • 1969-02-24-

O Diário do Sul é um jornal regional com sede em Évora. Fundado em 1969, o jornal é dirigido por Manuel Madeira Piçarra desde então.
O Jornal de Évora é considerado o antecessor do Diário do Sul. Sua história começou em 25 de dezembro de 1957 na cidade de Évora. O último número do Jornal de Évora foi publicado em 24 de fevereiro de 1969. No dia seguinte, surgiu o Diário do Sul, continuando a tradição jornalística na região.

Diário Insular

  • PT/AUEVR/DIAINS
  • Pessoa coletiva
  • 1946-?-?-

O Diário Insular é um jornal diário dos Açores, publicado na ilha Terceira, com sede na cidade de Angra do Heroísmo e propriedade da Sociedade Terceirense de Publicidade, tendo como diretor José Lourenço. Fundado em 1946 por várias personalidades terceirenses, incluindo Cândido Pamplona Forjaz, que foi diretor de 1962 a 1974, o jornal é uma fonte regular de informação não só sobre a Terceira, mas também sobre o arquipélago em geral.

Diário (O)

  • PT/AUEVR/DIA
  • Pessoa coletiva
  • 1976-01-10-1990-06-13

O jornal "O Diário", desde o seu primeiro número publicado em 10 de janeiro de 1976 até a sua suspensão em 13 de junho de 1990, tinha como objetivo transmitir a verdade, promover o diálogo entre forças democráticas e antifascistas e destacar as mudanças positivas ocorridas após a Revolução de Abril de 1974.
Apresentou-se em 16 páginas a 6 colunas, além de um suplemento de “Fim de Semana” com mais 16 páginas.
Ao longo dos anos, o jornal enfrentou desafios, incluindo mudanças de formato, problemas legais relacionados com um dos seus diretores Miguel Urbano Rodrigues e dificuldades financeiras decorrentes de cortes no financiamento público.

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