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Produtores e Colecionadores

Oliveira, Jorge

  • PT/AUEVR/JOROLI
  • Pessoa singular
  • 1974 -

Jorge Oliveira, 1974 - , designer gráfico, exerceu funções na Fundação Luis de Molina e na Universidade de Évora entre Outubro de 1997 e Julho de 2004.

[Oliveira, Jorge]

  • PT/AUEVR/JOROLI
  • Pessoa singular
  • 1974 -

Jorge Oliveira, 1974 - , designer gráfico, exerceu funções na Fundação Luis de Molina e na Universidade de Évora entre Outubro de 1997 e Julho de 2004.

Oliveira, Maria José

  • PT/AUEVR/MAROLI
  • Pessoa singular
  • 1943-

Artista, natural de Lisboa, desenvolve primeiros trabalhos em cerâmica desde 1967, fez o curso de cerâmica do Instituto de Artes, Design e Empresa, IADE, em 1973-1976 e o atelier de escultura no Centro de Arte e Comunicação Visual, ArCo, em 1978-1979. Faz trabalhos em desenho, colagem e escultura, criando peças simultaneamente de adorno e vestuário e joalharia contemporânea.

Ordem da Conceição de Maria

  • PT/OCM
  • Pessoa coletiva
  • 1484-[?]

Ordem fundada por Santa Beatriz da Silva, irmã do beato Amadeu, que vai para Castela como dama de companhia de D. Isabel que então casara com D. João II. Beatriz vem a recolher-se no convento de São Domingos, o Real, em Toledo e aí funda, em 1484, a Ordem da Conceição de Maria (Concepcionistas), formando-se a primeira comunidade com religiosas provenientes do referido convento de São Domingos. Em 1489, obtém de Inocêncio VIII a bula para a sua instituição. Inicialmente, esta comunidade segue a regra adoptada pelos cistercienses e só em 1511, com uma regra própria, é sujeita ao Geral do]s Franciscanos, pelo papa Júlio II. A Ordem estabelece-se em Portugal a partir de 1625, com a sua primeira casa, o convento de Nossa Senhora da Conceição, em Braga.

Ordem de Avis

  • PT/OA
  • Pessoa coletiva
  • [antes de 1176]- [?]

Ordem com origem numa confraria de cavaleiros sedeada em Évora que, em 1176, surgem já referidos como professos de S. Bento, postos sob a direcção de um mestre e aptos a render serviços militares à Coroa. Esta estará intimamente associada ao processo da sua conversão gradual numa ordem militar, cabendo ao monarca a escolha do seu primeiro mestre, Gonçalo Viegas de Lanhoso. Filiados na Ordem de Calatrava desde 1187, os freires de Évora acabariam por deslocar o seu centro para a vila de Avis, doada à milícia pelo rei Afonso II em 1211 e para onde fariam transitar o seu convento em 1223. Tal como outras ordens militares, acabaria por se autonomizar da sua congénere castelhana no segundo quartel do século XV, a par da sua crescente ligação à Coroa. Confiada a administração do seu mestrado aos infantes de Avis desde 1434, acabariam por se unir à Coroa em 1541.

Ordem de Cristo

  • PT/OC
  • Pessoa coletiva
  • 1319-[?]

Ordem fundada pela bula Ad ea ex quibus de João XXII (14 de Março de 1319), em resultado de uma longa negociação sobre o destino dos bens dos Templários em Portugal. Conseguindo-se, em 1312, que os bens detidos pelo Templo na Península não fossem entregues aos hospitalários, o rei Dinis apresentaria à Santa Sé, em 1318, a proposta de criação de uma nova milícia, sedeada em Castro Marim, escolhendo para mestre da Ordem a Gil Martins do Outeiro. Traduzida a bula de fundação, a Ordem de Cristo seria canonicamente instituída em Santarém a 18 de Novembro de 1319, na presença do rei e de vários membros da Corte. Seguindo a Regra de S. Bento, na versão transmitida por Cister à Ordem de Calatrava, os freires de Cristo encontravam-se sujeitos à visita e correição do abade de Alcobaça. A sede conventual da Ordem acabaria por se fixar em Tomar, onde já se reuniu o capítulo geral celebrado em 1357. O percurso posterior da milícia revelaria a sua estreita subordinação aos interesses e ao serviço do monarca, quer na escolha dos respectivos mestres, quer na entrega do seu governo, a partir do século XV, a membros da família real, quer nas tentativas de associação da Ordem aos projectos expansionistas da Coroa. Já com o rei João III, seriam promovidas obras de vulto em Tomar e iniciada a reforma da comunidade conventual (1529-1532), sob a direcção do antigo provincial dos Jerónimos, Frei António de Lisboa.

Ordem de Santiago

  • PT/OS
  • Pessoa coletiva
  • 1170-[?]

Ordem com origem numa confraria de cavaleiros de Cáceres, que foi organizada sob o patrocínio de Fernando II de Leão (1170) e cedo contou com a protecção do arcebispo de Santiago (1171), passando a combater sob a bandeira do apóstolo. A ligação a Santiago contribuiu para acentuar a ligação entre os seus intuitos iniciais de carácter militar e a sua dimensão religiosa. A sua regra surge logo, numa primeira versão latina, nos anos setenta do séc. XII, sendo confirmada por Alexandre III em 1175, através da bula Benedictus Deus. Reconhecidos os seus membros como religiosos de pleno direito, os santiaguistas tinham a originalidade de verem substituído o voto de celibato pelo de castidade conjugal e de puderem admitir a profissão de mulheres e de casais. Em rápida expansão, a Ordem acabaria por atrair a tutela dos monarcas de Castela e de Portugal, que os dotaram nos seus reinos e lhes confiaram a guarda de alguns castelos do vale do Tejo, ao mesmo tempo que os envolveram no movimento de avanço para sul no combate contra o Islão. Assim, instalados em território português desde 1172, ano da doação aos Espatários da vila de Arruda e do castelo de Monsanto, veriam reforçadas as suas possessões com a entrega à Ordem dos castelos de Abrantes (1173), Almada e Alcácer (c. 1175). Envolvidos na recuperação das importantes vilas de Santarém (1184), Silves (1189), Palmela (1194) e Alcácer (1217), centrariam doravante o seu domínio em tor- no da província de Setúbal, estendendo-o paulatinamente a importantes regiões do Alentejo e do Algarve. A cisão do ramo português com Castela consumar-se-ia em 1315, com a eleição de um mestre provincial, consolidando também a sua crescente subordinação à Coroa. Tal levaria, já no século XV, à entrega do governo da Ordem aos infantes (1418) e, mais tar- de, ao próprio príncipe herdeiro (1475), associando aos mesmos as rendas da mesa mestral. Este processo consumar-se-ia em 1541, com a definitiva união do mestrado da Ordem à Coroa portuguesa.

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