Câmara Eclesiástica de Castelo Branco
- PT/CECB
- Corporate body
- 1628-1929 (datas de atividade registada)
Câmara Eclesiástica de Castelo Branco
Igreja de Santa Maria de Marvão
Legado feito antes de 1894 (talvez em 1855) por D. Jerónima Maria Camões com fins assistenciais e gerido pela Misericórdia.
Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora
Fundado em 1994 , o CIDEHUS começou por designar-se “Centro de Investigação e Desenvolvimento em Ciências Humanas e Sociais”. A sua área disciplinar nuclear era então a Sociologia.
A sua atividade organizava-se em quatro grandes campos:
1) Sociologia do Desenvolvimento;
2) História da Europa do Sul e do Mediterrâneo;
3) Educação e formação profissional;
4) Linguística Geral.
Em 2001 , quando passou a ter na História a sua disciplina nuclear , mudou de designação para Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades . Manteve a mesma sigla (CIDEHUS) e organizou-se em seis linhas:
1) O Sul: dinâmicas sociais e políticas
2) O Sul: culturas, discursos e representações
3) O Sul: património edificado, cultura material e arqueologia
4) Portugal e a Europa
5) Portugal e o Mediterrâneo
6) Portugal e os espaços de presença lusófona
Em 2007 , o CIDEHUS fixou a sua atenção nas problemáticas do Sul , condensando as anteriores linhas em três grupos:
RG1: O Sul e o Mediterrâneo: dinâmicas sociais e culturais
RG2: Património, Cultura Material e Arqueologia no Sul da Europa e no Mediterrâneo
RG3. Bibliotecas, Literacias e Informação no Sul
O programa nuclear foi de novo reajustado em finais de 2013 , configurando-se em torno de: «História, património e mudanças societais: um laboratório do Sul», ramificando-se em duas linhas temáticas, subdivididas em grupos – “L1: Mudanças societais” e “L2: Património e diversidade cultural” – e num grupo de articulação – Literacias e património textual.
O CIDEHUS assumiu então o modelo de laboratório para salientar o seu dinamismo e o seu interesse no conhecimento aplicado .
Em 2018 , o CIDEHUS sofreu uma nova reorganização, passando a dividir-se em apenas dois grupos:
G1 – Mudanças societais
G2 – Património, Literacias e Diversidade cultural.
Com esta alteração, o CIDEHUS pretende reforçar a coesão, estimular o trabalho colaborativo e potenciar as abordagens interdisciplinares.
No passado recente do CIDEHUS, destacam-se ainda os seguintes marcos institucionais:
Legado feito, por testamento do cónego da Sé de Évora José Ponce Martins Morom, em 1916, com fins assistenciais e gerido pela Misericórdia. O Cónego Ponce foi professor em Viana, no Instituto de Piedade e Beneficência, e no Seminário de Évora. Terá doado grande parte dos livros da sua biblioteca à Misericórdia, livros com a marca de posse “Ponce” que ainda hoje integram a biblioteca da instituição.
O jornal Brados do Alentejo teve sua primeira edição em 1 de fevereiro de 1931, pouco depois do golpe que consolidou o Estado Novo em Portugal. Fundado por um grupo de adeptos da 1ª República, celebrava seu aniversário em 31 de janeiro, em vez de 1 de fevereiro. Inicialmente, dirigido por Marques Crespo, refletia os ideais republicanos, mas com o passar dos anos, e sob novas direções como a de André Brito Tavares, adaptou-se aos diferentes períodos históricos, resistindo a pressões políticas. Após um hiato nos anos turbulentos do Verão Quente de 1975, ressurgiu em 1979 sob nova direção e passou a ser propriedade da Casa da Cultura de Estremoz. Desde 1994, é liderado por Inácio Grazina, mantendo-se como um jornal plural e crítico, desafiando os poderes estabelecidos.
O jornal semanário Expresso surgiu nas bancas a 6 de janeiro de 1973, por iniciativa de Francisco Pinto Balsemão, que se tornou o seu primeiro diretor e liderou o jornal de 1973 a 1979, sendo sucedido por Marcelo Rebelo de Sousa. Posteriormente, a direção foi assumida por Augusto de Carvalho e José António Saraiva, este último responsável pelo grande crescimento e estabilização do semanário a partir de 1983.
Inicialmente, o Expresso consistia num caderno principal e numa revista, mas posteriormente expandiu-se para incluir cadernos de Economia, Desporto, Emprego e Imobiliário, todos em formato broadsheet. Além disso, foram introduzidos suplementos em formato tabloide, como Cartaz, Viva e XXI.
O Expresso destacou-se por publicar análises detalhadas de assuntos nacionais e internacionais, separadas de artigos de opinião assinados por alguns dos principais intelectuais portugueses.
O Expresso trouxe várias inovações para a imprensa portuguesa, incluindo um Conselho de Redação eleito pelos jornalistas e um Conselho Editorial.
A empresa responsável pelo jornal, denominada Sojornal - Sociedade Jornalística e Editorial, SARL, teve a sua sede num edifício histórico em Lisboa.
Apesar de ter surgido durante o período do Estado Novo, o Expresso não se alinhava com o regime nem com a oposição. Pelo contrário, o jornal buscava ser completamente independente em relação aos poderes políticos, religiosos e económicos, defendendo um jornalismo rigoroso e objetivo. Esta posição trouxe alguns conflitos com a censura, mas com a Revolução de 25 de abril de 1974, o jornal ganhou mais liberdade editorial. Após a Revolução dos Cravos, enfrentou dificuldades, sendo alvo de boicotes em vários setores devido à sua independência editorial.
Apesar de um período difícil em 1989, quando muitos elementos da redação migraram para o jornal diário Público o Expresso renovou a sua equipe editorial e manteve-se líder de mercado na categoria de semanários.
Ao longo dos anos, o Expresso contou com a colaboração de figuras proeminentes como Vicente Jorge Silva, Miguel Esteves Cardoso, Maria João Avilez e Miguel Portas, solidificando assim a sua posição como um jornal de referência em Portugal.
Ao longo dos anos, o jornal evoluiu, adaptando-se às mudanças tecnológicas e às necessidades do público. Atualmente, é composto por três grandes cadernos: "Primeiro Caderno", "Economia" e "Revista E", que abrangem uma variedade de temas desde notícias políticas e internacionais até cultura e tendências. Além disso, o Expresso expandiu-se para o mundo digital, oferecendo uma versão online diária, blogues, uma loja online e outros serviços multimédia.
Por ocasião do seu 50º aniversário, em 6 de janeiro de 2023, o Expresso recebeu a distinção de Membro-Honorário da Ordem da Liberdade, reconhecendo assim a sua contribuição para a imprensa e a liberdade de expressão em Portugal
O jornal Linhas de Elvas foi fundado em 2 de setembro de 1950. Este jornal, que é o mais antigo do distrito de Portalegre, foi criado por Ernesto Alves e Almeida, juntamente com outros fundadores, tendo Casimiro Abreu como seu primeiro diretor. Ao longo de sua existência, o Linhas de Elvas acompanhou a evolução digital, lançando seu primeiro site em 2000 e oferecendo assinaturas digitais. Em 2011, o jornal expandiu sua presença para as redes sociais, mantendo-se ativo com notícias diárias em formato de texto, fotografia, áudio e vídeo.