Showing 1352 results

Authority record

Mosteiro de Santa Maria de Chelas

  • PT/MSMC
  • Corporate body
  • [antes de 1495]-[antes de 1898]

Ligado ao culto dos mártires S. Félix, Sto. Adrião e Sta. Natália,cujas relíquias, segundo a tradição, desde há muito albergava, o sido entregue pelo rei Afonso Henriques aos Templários, cerca de 1154 e, no reinado de Sancho I, aí residia uma comunidade masculina,de observância desconhecida. Encontra-se ainda por averiguar a data e circunstâncias em que esta casa aderiu ao instituto dominicano e passou a albergar uma comunidade feminina sujeita aos Pregadores e à Regra de Santo Agostinho, facto atestado pelo menos desde 1224. Contudo, parece certo que, pelo menos desde meados do século XIV, o mosteiro se encontra já definitivamente sob a jurisdição do bispo de Lisboa e sujeito à mesma Regra de Santo Agostinho. Falta, contudo, apurar quando a comunidade passaria definitivamente ao estatuto canonical. Com importantes obras de renovação e ampliação no reinado de D. Manuel, seria duramente afectado pelo terramoto de 1755, obrigando a uma reconstrução quase total da igreja conventual. A extinção da comunidade religiosa deve ter ocorrido pouco antes de 1898, data em que o edifício, já muito adulterado pela sua adaptação a uma fábrica de pólvora, receberia o Arquivo Geral do Exército, que aí se mantém até à actualidade.

Mosteiro do Salvador de Lisboa

  • PT/MSL
  • Corporate body
  • 1392-1884

Mosteiro fundado em 1392 por D. João de Azambuja, então bispo do Porto, que obteve licença apostólica, por bula de Bonifácio IX de 13 de Março de 1391, para transformar a igreja do Salvador num mosteiro de religiosas dominicanas e recebeu do rei João I, nesse mesmo ano, o padroado da respectiva igreja. O mesmo bispo elaboraria, em 1396, as Constituições que deveriam reger o cenóbio, integrado desde a fundação no âmbito da observância dominicana, com prescrição de estrita clausura e de sujeição aos Pregadores, segundo os Estatutos da Ordem e o costume ou modo de viver do mosteiro de S. Sisto de Roma. Duramente afectado pelo terramoto de 1755, o mosteiro manter-se-ia activo até 1884, ano em que, por morte da última religiosa, se procedeu à extinção da casa e à nacionalização dos respectivos bens.

Mosteiro e Basílica do Sagrado Coração de Jesus (Estrela, Lisboa)

  • PT/MBSCJ
  • Corporate body
  • 1760-1885

Fundação resultante de voto expresso por D. Maria Francisca, mulher do Príncipe D. Pedro, em 1760, de edificar uma igreja e mosteiro para as religiosas de Santa Teresa de Jesus, dedicados ao Sagrado Coração de Jesus. Cedidos os terrenos para a nova construção pelo Príncipe D. Pedro, só em 1777, com a subida ao trono da rainha D. Maria I, o projecto pôde avançar, confiado ao arquitecto Mateus Vicente de Oliveira (1710-1786). Aprovado o projecto em 1779, foi no mesmo ano lançada a primeira pedra, sendo as obras confiadas à direcção de Reinaldo Manuel dos Santos (1740-1790). A rainha obteria de Pio VI a autorização para dedicar a nova igreja ao Coração de Jesus, constituindo-se assim o primeiro templo no mundo com esta invocação. A basílica seria sagrada a 15 de Novembro de 1789. A comunidade conventual foi extinta em 1885.

Ordem da Conceição de Maria

  • PT/OCM
  • Corporate body
  • 1484-[?]

Ordem fundada por Santa Beatriz da Silva, irmã do beato Amadeu, que vai para Castela como dama de companhia de D. Isabel que então casara com D. João II. Beatriz vem a recolher-se no convento de São Domingos, o Real, em Toledo e aí funda, em 1484, a Ordem da Conceição de Maria (Concepcionistas), formando-se a primeira comunidade com religiosas provenientes do referido convento de São Domingos. Em 1489, obtém de Inocêncio VIII a bula para a sua instituição. Inicialmente, esta comunidade segue a regra adoptada pelos cistercienses e só em 1511, com uma regra própria, é sujeita ao Geral do]s Franciscanos, pelo papa Júlio II. A Ordem estabelece-se em Portugal a partir de 1625, com a sua primeira casa, o convento de Nossa Senhora da Conceição, em Braga.

Mosteiro do Salvador de Évora

  • PT/MSE
  • Corporate body
  • [antes de 1525]-1886

Mosteiro já existente em 1525 como recolhimento de terceiras regulares, fundado por D. Joana da Gama, filha primogénita de António da Gama, numas casas da sua família. Demolido o edifício chamado do "Salvador Velho", em 1558 (ou 1567?), por ordem do Cardeal D. Henrique com vista à erecção dos edifícios da Universidade, as religiosas, excepto duas (soror Leonor da Silveira e soror Constança Barrosa, que se recolhem ao convento de Santa Clara), vivem em casas particulares até à construçãode um novo edifício. Entretanto, morre a fundadora, que é substituída por D. Catarina de Aguiar. Esta, com o apoio da sobrinha,D. Maria de Aguiar, coadjuvada pelo padre jesuíta Luís Álvares e pelo arcebispo D. Teotónio de Bragança, também ele jesuíta, estabelece a comunidade, recebendo do arcebispo o palácio dos Camões, para onde se mudam em 1590. D.Teotónio obtém dopapa a bula para a sua fundação, passando a professar a regra de Urbano IV e manda vir do mosteiro de Santa Marta de Lisboaquatro religiosas para as instruir e organizar. Uma destas freiras será a primeira abadessa, Margarida de Santa Marta, que, maistarde, funda o mosteiro do Torrão. Dele saem as fundadoras do mosteiro da Castanheira. Em 1605, voltam a mudar de lugar e a nova igreja é dedicada em 1611. A extinção do cenóbio efectiva-se a 8 de Outubro de 1886, por morte da última religiosa.

Mosteiro de Santa Catarina de Montemuro

  • PT/MSCM
  • Corporate body
  • 1415-1593

Mosteiro com origem em eremitério já existente em 1415 em Montemuro, no termo de Évora, datando desse ano um conjunto de doações feitas aos pobres aí residentes por parte do rei D. Duarte e de diversos particulares, secundadas, a breve prazo, por outras feitas por Fernando Afonso Cicioso, um importante membro da oligarquia local, e pela própria edilidade eborense. Após a aprovação da Ordem, o capítulo de 1592 incluiu o convento de Montemuro entre as casas a suprimir por motivos de insalubridade ou escassez de rendas, sendo então determinada a sua anexação ao Colégio de S. Paulo de Évora, o que viria a consumar-se no ano seguinte, depois de obtida a devida licença por parte da Santa Sé.

Results 441 to 450 of 1352