Tabelião: João da Costa/ Montemor-o-Novo
- PT/TJC
- Corporate body
- 1453-1454
Tabelião: João da Costa/ Montemor-o-Novo
Convento de Santa Cruz de Coimbra
O jornal algarvio “Correio do Sul” foi fundado em 1 de fevereiro de 1920 e encerrou definitivamente as suas atividades com o número 3095, em 24 de dezembro de 1981, devido à idade avançada do seu diretor, Dr. Mário Lyster Franco. Inicialmente, tinha uma periocidade semanal, publicado aos domingos, mas chegou a ser bissemanal por um período. Teve uma fase como diário em 1945, mas voltou a ser semanário em 1946.
Inicialmente republicano e afiliado ao Partido Democrático, o jornal passou por mudanças políticas ao longo dos anos, tornando-se nacionalista em 1946, sob a direção de Mário Lyster Franco. Apesar disso, manteve-se fiel aos interesses regionais do Algarve, acolhendo colaboradores de diversas áreas e correntes do pensamento.
O “Correio do Sul” sempre teve uma postura independente em relação à ideologia dominante, embora compartilhasse dela. Sob a liderança de Mário Lyster Franco, destacou-se pela sua qualidade gráfica e pela diversidade e qualidade de seus colaboradores, tornando-se uma referência na imprensa regional algarvia. O jornal nunca se submeteu totalmente ao regime salazarista, mantendo sua própria voz e respeitando a diversidade de opiniões. Mário Lyster Franco, considerado o maior intelectual algarvio do século XX, foi também um ferrenho defensor dos interesse da região, deixando um legado significativo tanto na imprensa quanto na cultura local.
O Jornal “O Algarve” foi fundado em 29 de março de 1908. Surgiu com a intenção de expressar o desalento da região em relação à política e às lutas partidárias, que eram vistas como prejudiciais ao país e fortaleciam os republicanos. O Jornal buscava defender os interesses e aspirações do Algarve contra o abandono por parte do governo central, enquanto combatia os privilégios, a corrupção e o caciquismo.
Nos primeiros anos da República, o jornal posicionou-se como órgão republicano, porem, posteriormente, adotou uma postura independente, distanciando-se dos partidos políticos e criticando as manobras políticas. Apresentava uma qualidade gráfica razoável e contava com oficinas próprias que se tornaram uma escola de artes gráficas ao longo dos anos.
A partir de 1982 destaca-se o esforço editorial do jornal com a publicação de uma série de estudos histórico-culturais que se tornaram importantes na bibliografia algarvia.
O jornal teve diversas mudanças de endereço e proprietários ao longo do tempo, assim como alterações no formato e cor do cabeçalho. Foi composto e impresso inicialmente em Faro, posteriormente mudando-se para Torres Vedras
Criada por disposição testamentária do seu fundador Calouste Sarkis Gulbenkian (1869-1955), é uma instituição portuguesa de direito privado, de utilidade pública, com sede em Lisboa e delegações em França e no Reino Unido, cujos estatutos foram aprovados pelo Estado Português em 18 de Julho de 1956. Foi agraciada em 1960 com a Grã-Cruz da Ordem de Benemerência, sendo Membro-Honorário da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada em 1981, da Ordem do Infante D. Henrique em 1986 e da Ordem da Liberdade em 2016.
Jornal semanário regionalista de inspiração cristã. Propriedade da Diocese de Beja.
Colégio de Nossa Senhora da Purificação de Évora
Fundado pelo cardeal-infante D. Henrique, que lançou a primeira pedra do edifício a 15 de Junho de 1577, foi incorporado na Universidade e colocado sob a administração da Companhia de Jesus de acordo com a bula de 1576 e o breve de 13 de Julho de 1579. Apesar de as obras só se concluírem em 1605, já em 1593 o colégio podia albergar os seus primeiros 50 alunos. Encerrado oficialmente em Setembro de 1759, com a expulsão dos Jesuítas, foi confiado pela rainha Maria I aos Padres da Missão a 30 de Junho de 1779, tomando a Congregação posse do Colégio a 25 de Agosto desse mesmo ano. Extinto em 1834, o edifício passaria a albergar o Seminário Maior da Arquidiocese a partir de 1854.