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Jornal de Letras

  • PT/AUEVR/JORLET
  • Corporate body
  • 1981-?-?-

O Jornal de Letras, Artes e Ideias (JL), fundado em 1981 pelo grupo o Jornal, é um periódico quinzenal dirigido pelo jornalista José Carlos Vasconcelos, sendo o único quinzenário cultural em língua portuguesa. Em 1999, a empresa abril/Controljornal associou-se ao Grupo Edipresse/Suíça para publicar o JL. Apesar de um grafismo simples, o destaque do JL está nos seus conteúdos, enriquecidos por contribuições de escritores renomados como Lídia Jorge, Manuel Alegre, Eugénio de Andrade e Vasco Graça Moura. O jornal é direcionado para um público ligado ao mundo das letras e das artes. O JL aborda principalmente a literatura, mas também inclui teatro, cinema, televisão, música e artes plásticas, com espaço para crítica, opinião e notícias atuais em cada área. Destaca-se a secção "Tema", que trata exaustivamente de um assunto ou personalidade escolhidos, com entrevistas, biografias e artigos de opinião. A secção "Ideias" destaca-se pela opinião de figuras como Guilherme d'Oliveira Martins e Augusto Santos Silva. O JL oferece suplementos como o JL/Educação e o encarte "Camões", em colaboração com o Instituto Camões, a cada quatro edições.

Portugal Hoje

  • PT/AUEVR/PORHOJ
  • Corporate body
  • 1979-10-?-1982-07-?

O jornal diário "Portugal Hoje" foi publicado em Portugal de outubro de 1979 a julho de 1982. Era acompanhado aos sábados pelo suplemento de música Som 80. Inicialmente dirigido por João Afonso e posteriormente por Manuel Falcão, tinha o privilégio de publicar artigos da revista Rolling Stone. Sob a liderança de João Gomes e com Nuno Coutinho como primeiro chefe de redação, seguido por outros como Miguel Reis e Carlos Albuquerque, o jornal tinha uma orientação próxima ao Partido Socialista. Diversos jornalistas renomados colaboraram com ele, como Luís Marques, Isabel Soares, e Manuel Falcão, entre outros.

Gazeta dos Desportos

  • PT/AUEVR/GAZDES
  • Corporate body
  • 1981-02-12-1995-11-30

A "Gazeta dos Desportos" foi fundada em 12 de fevereiro de 1981 por um grupo de jornalistas como uma alternativa aos grandes jornais desportivos, introduzindo a novidade do grafismo a cores. O jornal buscava independência editorial em relação aos grandes clubes e investia na formação de jornalistas para reduzir custos salariais.
No entanto, o jornal não conseguiu competir em tiragem com "O Record", um jornal estatal com menos pressão de rentabilidade. A estrutura acionista foi reduzida a dois fundadores e, em 1994, o jornal foi vendido a Joe Berardo, que esperava replicar o sucesso que teve com "O Record". No entanto, a concorrência aumentou com "O Jogo", que se tornou diário e ultrapassou a "Gazeta dos Desportos" em tiragem.
Menos de um ano após a compra, a 30 de novembro de 1995, a "Gazeta dos Desportos" perde espaço no mercado dos jornais desportivos com a diminuição de receitas de publicidade e vendas que o levaram ao encerramento. O jornal foi dirigido por Joaquim Queirós.
O jornal foi editado em Lisboa e no Porto.

Correio da Horta

  • PT/AUEVR/CORHOR
  • Corporate body
  • 1930-12-04-?-?-?

O jornal foi fundado em 1930 por Constantino Magno do Amaral Jr., Manuel Joaquim Raposo de Oliveira, José Carvalho de Lacerda Azevedo e Alfredo Sampaio. Os primeiros quatro números foram lançados entre 12 e 22 de novembro de 1930, com 4 páginas.
Anunciava-se como um jornal independente e de propaganda regional. Após uma interrupção na publicação, retornou como trissemanário em 4 de dezembro de 1930, data considerada oficial de seu nascimento.
Em 20 de outubro de 1932, o jornal interrompe outra vez a publicação e volta como diário a 12 de dezembro desse ano, tornando-se posteriormente órgão da União Nacional em 1934. Durante o Estado Novo, defendia os princípios da ditadura e da União Nacional. Com o 25 de abril de 1974, mudou sua orientação editorial, tornando-se mais aberto e pluralista. Em 1997, Ruben Rodrigues assumiu a direção do jornal, buscando torná-lo dinâmico, plural e mais ligado com a comunidade. O jornal Correio da Horta continuou a sua publicação até o final de 2000, sendo lançado em 29/30 de dezembro com o último número de 2004.

Diário de Lisboa

  • PT/AUEVR/DIALIS
  • Corporate body
  • 1921-04-07-1990-11-30

O Diário de Lisboa foi um jornal de grande relevância na imprensa portuguesa do século XX, tendo circulado de 7 de abril de 1921 a 30 de novembro de 1990.
Fundado durante a 1ª República pelo banqueiro António Vieira Pinto e inicialmente dirigido por Joaquim Mansoa até sua morte em 1956, estabeleceu-se como uma referência, sendo pioneiro como jornal vespertino e pelo seu grafismo moderno em formato tabloide.
Durante os anos finais da 1ª República, enfrentou censura e restrições, mas manteve uma resistência subliminar ao Estado Novo na qual desempenhou uma "oposição possível" e viveu intensamente os eventos do 25 de abril de 1974.
A redação do Diário de Lisboa estava localizada na Rua Luz Soriano e pertencia à Renascença Gráfica.
O jornal contou com a colaboração de renomados jornalistas e intelectuais portugueses, como Fernando Pessoa, José Saramago, e Mário Zambujal, entre outros. Reconhecido pelo seu humor satírico e caricaturas, o Diário de Lisboa foi uma fonte valiosa para a História Contemporânea de Portugal, retratando eventos como o golpe de estado de 25 de abril de 1974 e expressando o entusiasmo popular da população portuguesa.
Apesar de tentativas de adaptação, enfrentou graves problemas financeiros e encerrou em 30 de novembro de 1990, deixando um legado como parte do património nacional e um mito do jornalismo português.
A Fundação Mário Soares recebeu a coleção deste jornal da Família Ruella Ramos e optou por digitalizá-lo integralmente para disponibilizá-lo ao público em formato eletrónico para consulta pública.

Dia (O)

  • PT/AUEVR/DIA
  • Corporate body
  • 1975-12-11-2000-12-31

Foi um dos primeiros projetos editoriais privados, sob a direção de Vitorino Nemésio, lançados após a revolução de 25 de Abril. A sua origem remonta a 1975 com a publicação de uma folha chamada Notícias dos 24, dirigida pelo Dr. Manuel L. Rodrigues, cujo subtítulo indicava ser um "Jornal de luta dos despedidos do Diário de Notícias". Esta publicação explicou a situação de conflito que levou à saída de 24 redatores do referido jornal por terem contestado a orientação política seguida pela direção de nacionalização do jornal. "O Dia" inicialmente era composto por 24 páginas em formato tabloide.
Este novo jornal contava com redatores vindos de outros meios de comunicação e apresentou um estatuto editorial comprometido com a informação rigorosa e crítica dos problemas nacionais e internacionais. O periódico passou desafios ao longo dos anos, incluindo mudanças de direção e reestruturações, culminando na alteração de propriedade em 1990. Sob a liderança de diversos diretores, "O Dia" manteve a sua posição editorial voltada para a defesa da cultura portuguesa e da civilização cristã e ocidental.
Apesar das adversidades, "O Dia" continuou a ser publicado até o final do ano 2000.

Cabido da Sé de Portalegre

  • PT/CSP
  • Corporate body
  • 1483-1991 [datas de produção]

O cabido da Sé é o orgão que gere a Sé e que assessoria o arcebispo. Era o cabido que assumia a gestão da diocese em épocas de sede vacante, incluindo a administração da mitra.

Diário Popular

  • PT/AUEVR/DIAPOP
  • Corporate body
  • 1942-09-22-1991-09-28

O Diário Popular foi um jornal diário, vespertino, publicado em Lisboa, com a primeira edição lançada em 22 de setembro de 1942 e o último número, publicado em 28 de setembro de 1991.
Destacou-se pela sua abordagem jornalística de grandes acontecimentos portugueses. Urbano Carrasco foi uma figura proeminente nas décadas de 1950, 1960 e 1970, narrando eventos como a erupção do vulcão dos Capelinhos e a tomada de Goa.
Pertenceu a empresa Radioprel - Sociedade de Atividades Gráficas e Editoriais Lda.
O Diário Popular também publicou crónicas exclusivas de repórteres estrangeiros renomados. Em 1976, a empresa foi nacionalizada pelo Estado português, mas posteriormente privatizada nos anos 80. Encerrou em 1991 devido a prejuízos financeiros.
O jornal contou com uma equipa de jornalistas notáveis entre os quais se destacaram António Tinoco, Abel Pereira, José de Freitas, Maria Antónia Palla e Baptista Bastos.

Distrito de Portalegre

  • PT/AUEVR/DISPOR
  • Corporate body
  • 1884-04-27-2010-04-?

O jornal foi fundado em 27 de abril de 1884 por Francisco Cortes Sanches, inicialmente como um semanário, sendo publicado aos domingos. Mais tarde, tornou-se bissemanário, com edições aos domingos e quartas-feiras.
Sediado inicialmente na Avenida D. Carlos e depois na Rua dos Violeiros a partir de 1900, a redação mudou-se posteriormente para o seminário de Portalegre. Inicialmente composto por quatro páginas, ao longo dos anos, o número de páginas aumentou significativamente, chegando a ter 28 páginas em 1996.
Sofreu suspensões temporárias devido a várias razões, como instabilidade nas tipografias em 1906-1907, uma "crise passageira" em 1926-1927 e devido à ditadura militar por um mês em 1934. O jornal incluía um folhetim intitulado "Le Monde Marche".
Em abril de 2010, após 126 anos de publicação, o jornal foi encerrado devido a dificuldades financeiras.

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