Fundado em Lisboa por Eduardo Coelho e Tomás Quintino Antunes, publicou o primeiro número em 1865. A direção foi assumida nas primeiras décadas pelo próprio Eduardo Coelho, jornalista e escritor, sucedendo por sua morte o genro Alfredo da Cunha, advogado e também jornalista que trouxe como colaboradores os escritores Ramalho Ortigão, Eça de Queirós e Pinheiro Chagas, no intuito de dar novo impulso ao jornal. Em 1919, é pela família alienado e constitui-se a sociedade anónima, Empresa do Diário de Notícias. Esta foi convertida em 1928 na Empresa Nacional de Publicidade - ENP, controlada pela Companhia Industrial de Portugal e Colónias e pela Caixa Geral de Depósitos. Sob a direção de Augusto de Castro (entre 1919 e 1924, retomando-a de 1939 até 1971, ressalvado o período de 1945-1947 por funções diplomáticas que assumiu em Paris) e a censura imposta em 1926, o jornal atravessou um período de alinhamento e subserviência ao regime que só foi alterado após 1974. Nacionalizado após a revolução, como empresa pública funcionou com garantia de pluralismo de opiniões e independência relativamente ao poder político, sendo reprivatizada em 1991 a Empresa Pública Notícias Capital.

Susana da Conceição Andrade Rodrigues, natural de Lisboa, 1972-10-04, fotógrafa e designer, formada pela Universidade de Évora, cujos quadros integrou desde os anos 1990, entre outros, designadamente, no Serviço de Meios Audiovisuais, nos Gabinetes de Relações Públicas, de Comunicação e Imagem e na Divisão de Comunicação, realizou a sua primeira reportagem fotográfica em 17 de Fevereiro 1994, na cerimónia da tomada de posse do Reitor Prof. Doutor Jorge Araújo. Atualmente exerce funções na Direção-Geral da Administração e do Emprego Público, no Departamento de Relações Internacionais e Comunicação.

Rui Cristóvão Carvalho da Cunha, natural de Portalegre, 1950-05-06 - 2023-06-16, cedo manifestou interesse pela fotografia, iniciando atividade como fotógrafo profissional em 1976, nas áreas de Turismo e Património, também na área do Ambiente desde 1979. Criou em 1987 uma empresa de comunicação (RCL - Imagem e Comunicação) especializada nestas áreas.
Cursos de Formação Artística e Design pela Sociedade Nacional de Belas Artes, de Atores Encenadores pelo Conservatório Nacional de Lisboa, entre outros. Foi associado e integrou corpos sociais da Liga para a Protecção da Natureza.

Carlos Tojo, natural de S. Manços - Évora, 1945 - 2004, abandona a escola aos 12 anos e começa a trabalhar no estúdio “Freitas”, em Évora, aí se iniciando à fotografia. Retoma esta atividade após o período de serviço militar, durante o qual desenvolveu interesse na produção de vídeos. A partir de 1970 interessa-se também pela reportagem de eventos sociais e culturais na cidade, vindo a estabelecer-se por conta própria em 1978, estúdio/laboratório na R. de Machede - 3, ao qual associou posteriormente um clube de vídeo.

Inácio Manuel Guerra Martinho, [Évora, 1938 - 2012], iniciou-se na fotografia ao serviço de Eduardo Nogueira. Veio a estabelecer-se por conta própria e destacou-se pela qualidade dos seus trabalhos, nomeadamente a preto-branco, bem como pelos registos fotográficos dos monumentos da cidade de Évora e na reportagem de eventos. O vasto espólio do seu estabelecimento comercial foi alienado pelos herdeiros à Câmara Municipal de Évora e integra a “Colecção Inácio Martinho”, do Arquivo Fotográfico Municipal.

Manuel Ribeiro, [Évora], 1983 -, fotógrafo e produtor de vídeo, desenvolve atividade na área de património cultural, sendo sócio-gerente de empresa que fundou em 2015.

Eduardo Nogueira, natural do Fundão, 1898-1969, veio para Évora em 1928, estabelecendo-se na Rua de Avis, 34. Muito novo iniciou o seu percurso na Foto-Estefânia, em Lisboa. O seu trabalho por diversas vezes foi distinguido, nomeadamente em exposições nacionais e internacionais.

Sergine Laloux, [1950?-], após uma carreira internacional de bailarina profissional em companhias como o Ballet du XXème Siècle, de Maurice Béjart e o Ballet des Flandres, desenvolveu interesse pela fotografia, especializada na área da dança, com participação regular em exposições individuais e coletivas. Veio fixar-se em Portugal, no Alentejo, no período de 1991-1995, desenvolvendo o seu trabalho em torno de dois temas, o modo de vida rural em extinção nesta região e a vida dos ciganos. As reportagens fotográficas realizadas neste período resultaram em duas exposições na Embaixada de Portugal em Bruxelas. Viaja pelo mundo, por vezes integrando missões humanitárias, mantém atividade como fotógrafa, expondo e publicando os seus trabalhos.