Oficial da Marinha, era tio por afinidade de Mário-Henrique Leiria e seu testamenteiro. Após a morte do artista em 1980, ele e sua esposa Célia Rocha Baptista Araújo inventariaram todo o acervo e doaram o seu espólio literário, de acordo com a vontade do sobrinho, à Associação Portuguesa de Escritores que o entregou à Biblioteca Nacional. Alguma da sua correspondência foi devolvida aos remetentes, como sucedeu com Cruzeiro Seixas e Mário Cesariny.

Foi jornalista, natural Califórnia, cresceu e foi educada no Reino Unido. De 1948 até à sua aposentação em 1972 trabalhou no "The Economist", passando a dedicar-se depois ao voluntariado, com especial ligação às artes. Foi académica visitante no "Kennedy Center", na Universidade de Harvard (1973-74). Em 1976 foi nomeada Chairman do "The Contemporary Art Society" e em 1980 foi membro fundador da "British-American Arts Association".

Natural de Cascais, fez estudos na Escola António Arroio e foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, sob orientação do pintor Júlio Pomar. Entre 1958-1976 trabalhou como criativo e designer, dedicando-se à pintura, vídeo, instalação/performance e fotografia. Trabalhou também no Ministério da Cultura, no âmbito da programação e montagem de exposições e publicações. Expôs individual e coletivamente, estando representado em coleções públicas e privadas, em Portugal e no estrangeiro. Doou grande parte da sua obra à Câmara Municipal de Cascais.

Natural de Luanda, de ascendência italiana e angolana, trabalhou no aeroporto de Génova antes de iniciar carreira como relações públicas ao serviço de empresas de cruzeiros.

Foi um fotógrafo francês, autodidata. Viajou pelo mundo, viveu nos Estados Unidos e tirou as primeiras fotos no Havai em finais da década de 1960. É considerado um retratista da noite, dos camarins e bastidores, underground, fotógrafo de moda, fez também alguns trabalhos em vídeo e realizou em Portugal uma curta-metragem.