O Jornal Reconquista, sediado em Castelo Branco, foi fundado em 13 de maio de 1945, tendo Albano Costa Pinto como seu primeiro diretor. Atualmente, é propriedade da Fábrica da Igreja da Paróquia de S. Miguel da Sé.
Desde o seu início, é um semanário regional que aborda temas de informação geral, com uma perspetiva inspirada na fé cristã.
Desde o ano 2000, o Reconquista está presente na internet, através do site www.reconquista.pt. Em 10 de Junho de 2011, foi agraciado com o título de Membro-Honorário da Ordem do Mérito.
Recebeu o Prémio Gazeta de Imprensa Regional em 2015.

Fundado pelo Cónego Alfredo César de Oliveira, tendo como diretor Francisco Eduardo Barahona, o jornal Notícias d'Évora teve seu primeiro número publicado em 8 de setembro de 1900. Inicialmente, era um trissemanário, publicado com 4 páginas e, em períodos de escassez de papel, chegou a ser reduzido a duas ou uma página. Passou por mudanças políticas e de propriedade ao longo dos anos. Em 1907, tornou-se propriedade de outra empresa e adotou uma postura mais política, defendendo o programa do Partido Regenerador Liberal. Após a proclamação da República, o jornal suspendeu sua publicação temporariamente, mas retornou sob nova direção, mantendo uma postura conservadora. Em 1912, o redator principal foi preso por motivos políticos. O jornal foi alvo de um ataque em 1914, suspendendo novamente sua publicação temporariamente. Carlos Maria Pinto Pedrosa assumiu a direção e a propriedade em 1915, mantendo-se até sua morte em 1935. Após sua morte, outros assumiram a direção até a década de 1970. O jornal passou por várias mudanças gráficas e editoriais ao longo dos anos. Em 1987, a empresa proprietária decidiu vender o jornal, que passou por mudanças na direção. Em 1990, Rosa Souto Armas assumiu-se como diretora, e o jornal passou a ser impresso em offset em 1991. Em 1992, deixou de ser publicado diariamente e passou a ser semanal, mantendo Rosa Souto Armas como diretora única.

O jornal Brados do Alentejo teve sua primeira edição em 1 de fevereiro de 1931, pouco depois do golpe que consolidou o Estado Novo em Portugal. Fundado por um grupo de adeptos da 1ª República, celebrava seu aniversário em 31 de janeiro, em vez de 1 de fevereiro. Inicialmente, dirigido por Marques Crespo, refletia os ideais republicanos, mas com o passar dos anos, e sob novas direções como a de André Brito Tavares, adaptou-se aos diferentes períodos históricos, resistindo a pressões políticas. Após um hiato nos anos turbulentos do Verão Quente de 1975, ressurgiu em 1979 sob nova direção e passou a ser propriedade da Casa da Cultura de Estremoz. Desde 1994, é liderado por Inácio Grazina, mantendo-se como um jornal plural e crítico, desafiando os poderes estabelecidos.

O semanário "O Diabo" foi fundado por Vera Lagoa em 10 de fevereiro de 1976.
Inicialmente associado a uma posição de direita, o jornal enfrentou um período conturbado durante o Processo Revolucionário em Curso (PREC), sendo suspenso pouco após o lançamento do segundo número devido a críticas ao regime. Com o passar dos anos, o jornal evoluiu para uma postura mais pluralista, dando voz a diferentes perspectivas políticas.